30 de nov. de 2008

Coexistir ou Conviver?

Coexistência é a palavra da moda, cada vez mais em voga, desde que o vocalista Bono Vox, a usou em sua bandana em um show do U2.

Cristãos, muçulmanos, hindús, espíritas, ateus, devem aprender a existir lado-a-lado, respeitando-se mutuamente. Não se trata de Ecumenismo, que é, por definição, a fusão de religiões diferentes.

Como cristãos, devemos aprender a respeitar àqueles que pensam diferente de nós. Ninguém é obrigado a abraçar nossa fé. Lembremo-nos que não é por força, nem por violência, mas por obra e convencimento do Espírito.

Diferenças doutrinárias, culturais, sociais, raciais, não devem nos impedir de coexistir respeitosa e pacificamente. Jamais converteremos alguém à base de discussões calorosas. Desejar o desaparecimento de alguém, simplesmente por não concordar com seu modo de vida, ou com sua doutrina, é o mesmo que alimentar um sentimento homicida.

O que Deus espera de nós, não é apenas que aceitemos a existência do outro, mas que o convidemos a participar de nossa vida. Coexistir já é um enorme passo. Mas o projeto de Deus para nós vai muito além que a simples coexistência. Ele nos chama à convivência.

Devemos buscar ir além da mera coexistência. Temos que buscar a CONVIVÊNCIA. A diferença entre conviver e coexistir é que convivência implica viver juntos, ter vida em comum, enquanto que coexistência implica viver lado-a-lado, cada qual respeitando o espaço do outro.

Convivência só é possível onde haja comunhão. Mas para que haja comunhão, temos que estar em concordância acerca da Verdade. À medida que partilhamos o Evangelho, nosso círculo de convivência vai aumentando.

Talvez a coexistência seja o primeiro passo rumo à convivência. Mas não podemos parar por aí. Devemos buscar conviver, não apenas coexistir; conviver carinhosamente, em amor, e não apenas em tolerância mútua.

Pra coexistir, temos que aprender a tolerar os outros. Pra conviver, temos que aprender a perdoar. Pra coexistir, basta respeitar e aceitar a existência do diferente. Pra conviver, tem que amar, e convidar o diferente para que faça parte de nossa vida.

Podemos coexistir, sem nos importar com o outro. Simplesmente ignorar. Fingir que ele não existe, e assim, deixá-lo em paz. Mas para conviver, temos que abrir a porta de nossa casa. Temos que acolhê-lo e amá-lo.

Mais um pouco sobre adoração...

Domingo que vem é dia da minha equipe tocar no culto. Fica sob mim a responsabilidade de escolher as músicas que vamos tocar. Quantas e quantas vezes fiz essa escolha, a das músicas, mas confesso que essa semana estou me sentido diferente em relação a isso. Algo me incomoda, e tenho pensado muito sobre esse lance todo de música, cantar, adoração, louvor. Na verdade ontem ao deitar perguntei a Deus: "o que você quer que a gente cante prá você no domingo?". Ainda estou esperando a resposta...

Mas algumas idéias estão me vindo á mente. Estou começando a pensar seriamente nesse lance de ficar repetindo músicas só porque estão na moda (ou na mídia). Músicas são expressão de louvor, certo? Então deveriam fluir espontaneamente do nosso coração, como algo natural. Não deveríamos ficar copiando o que os outros estão cantando, e até mesmo os falsetes da voz da ilustre irmã!

Imagine que você está numa sala conversando com Deus (é isso que acontece na hora dos cânticos a Igreja). Imagine que todas as vezes que você se aproxima dele e diz que vai cantar algo prá lhe engrandecer, você sempre fala as mesmas coisas (músicas). E o pior, todas as vezes que nos achegamos a Ele prá cantar, copiamos os trejeitos, suspiros e tudo o mais dos outros que já vieram antes! Será que Ele não se cansa disso? É prá se pensar...

Estou pensando nessa dinâmica toda da música de adoração. Ela deveria surgir de uma experiência pessoal e única do adorador. São palavras em forma de melodia que exaltam a Deus por algo pelo qual o adorador passou. Sendo assim, as músicas de adoração deveriam ser tão diferentes quanto as nossas impressões digitais. Cada Igreja deveria cantar aquilo que Deus está fazendo em seu meio, naquele momento. A escolha das músicas deveria se dar por esse critério, e não pelo modismo, ou pelo ritmo (hit?) do momento. Isso tem me incomodado.

É por isso talvez que a nossa adoração em forma de música no momento do culto seja algo tão superficial e tão emotivo... estamos mais preocupados com a performance da equipe e a aceitação da platéia do que com Aquele que está sentado no trono nos ouvindo.

O que será que Deus quer ouvir das nossas bocas? Não que a gente agora vá abandonar as músicas que cantamos a tempos, não! Mas devemos fazer uma releitura de coração prá cantarmos sempre um "cântico novo" ao Senhor! E que tal estimularmos as composições, as novas melodias? Lembro com muito carinho quando pedi a um amigo, o Juninho, que compusesse uma música para uma conferência missionária da nossa Igreja. Lembro-me que enquanto pregava, lá estava o habilidoso compositor rabiscando algo num papel qualquer. Ao final do culto ele me procurou e disse que havia composto um cântico que era uma oração muito bonita sobre Missões!

Mas ainda continuo com essa dúvida cruel: o que será que Deus quer ouvir das nossas bocas domingo? Experimente fazer essa pergunta você também ( e se tiver uma resposta, me ajude, ok?).

Maurício "em busca da resposta" Boehme, no blog Eletroacústico. [via Pavablog]


P.S.: Como músico sempre fui envolvidíssimo com esse lance de "adoração" na igreja. E posso afirmar que as palavras do Maurício são fidedignas. Engraçado essa coisa de cantar a música de "adoração extravagante" da moda e tal... já vi igrejas entrarem em litígio interno por causa disso. Uns queriam cantar as músicas novas do momento. E usavam o pretexto de ser "cântico novo" ao Senhor (eu mesmo já usei esse argumento). Outros queriam manter as músicas da Harpa Cristã. Sério, gente saiu da igreja por causa disso... porque não concordavam com as novos "hits" gospel. E ainda o acusávamos de crentes frios.

Um tempo depois vejo um cantor gospel da "hora" gravando músicas antigas do Hinário. Aí do nada as mesmas igrejas que porfiaram por causa das músicas antigas, estão cantando as musiquinhas de crentes frios no louvor...

... tudo muito espiritual não acham?

S.O.S Santa Catarina

fonte: Oow [via Nadaver]

P.S.: Reitero o lance do dízimo... melhor que entregar pra igreja! (vide post anterior)

Dizem: Somos abençoados nos dízimos!

Será mesmo?

Então porque Jesus assim nos ensina:

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6.33,34)??

“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” (1Timóteo 6.7,8)??

“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hebreus 13.5)??

Quantos milhares têm afirmado que estão sendo abençoados por Deus através de seus dízimos, já li e recebi diversas mensagens a favor deste assunto, recebo críticas e mais críticas quando falo neste assunto, o dízimo... Porque minha insistência em novamente falar de dízimos? Por mandamento de nosso Senhor e Mestre, “pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2Timóteo 4.2) , milhares estão andando em engano...

Examinemos as poucas passagens do dízimo no Novo Testamento, pois, como sabemos, os dízimos, pertencem à lei mosaica/cerimonial, “A lei e os profetas duraram até João...” (Lucas 16.16):

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” (Mateus 23.23)

– nesta passagem, Jesus adverte aos escribas e fariseus, versados na lei, e não aos gentios, a nós, o Mestre os alerta a que, como praticavam a lei judaica, dizimar, também deveriam praticar o mais importante, o juízo, a misericórdia e a fé, o que escribas e fariseus negavam!

“Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.” (Lucas 18.12)

– neste relato, Jesus discorre sobre a parábola do fariseu e do publicano, e que o justificado foi publicano arrependido e não o que dizimava, pois nada mais fazia, do que se exaltar!

“A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;” (Hebreus 7.2)

– nesta ocasião, quando Abraão dizimou, Israel ainda nem havia sido constituído, somente era uma promessa, muito menos as leis mosaicas/cerimoniais haviam sido entregues ao povo de Deus, nem havia o Templo, os sacerdotes e os levitas, para que os dízimos pudessem mantê-los...

Portanto, seríamos mesmo abençoados por dizimar??

“O qual nos tempos passados deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos. E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações.” (Atos 14.16,17)

“Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mateus 5.45)

Se discordar de meu entendimento, abro este espaço para que possamos, no campo das idéias, discutirmos sobre este tão importante assunto, ofertar a Deus!

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.

James em Jesus, o maior amor


P.S.: Um textículo legal sobre esse assuntozinho batido que não mexe com os ânimos de praticamente ninguém, né?! rs... Vamo fazer o seguinte, ninguém entrega (ou devolve, ou paga, etc) o dízimo pelo menos nesse mês, e doa pra ajudar o pessoal de Santa Catarina... aí melhor do que dizer, "Somos abençoados no dízimo", seria dizer, "Abençoamos os outros com o dízimo"

29 de nov. de 2008

Escolas matam a criatividade?

Nesta rápida palestra Ken Robinson fala sobre educação de um ponto de vista alternativo e bastante considerável. É interessante notar que sua análise também se estende ao sistema de formação "espiritual" na igreja.

Ken questiona, com bom humor, a hierarquia da educação e a equivocada idéia de inteligência que temos por causa disso. Como consequência nossa capacidade de criação e inovação é podada.

O vídeo faz parte do site TED que compartilha os vídeos das palestras realizadas no evento que reúne pensadores nas áreas de tecnologia, design e entretenimento, com a premissa de disseminar conhecimento, e idéias relevantes para reflexão. A novidade é que agora temos o TED Talks em português no YouTube. Vale a pena conferir.

Parte 1


Parte 2

28 de nov. de 2008

Conversão ou Adesão


Se você espera crescimento de uma igreja na cultura brasileira, é fácil de conseguir.
Para que tal crescimento aconteça basta fazer uma pesquisa sociológica e antropológica, do país. Com isso descobriremos que as três maiores religiões que formam a base do país são: catolicismo romano, evangélicos e espiritismo (kardecista, umbanda, candomblé).

Se quisermos ir além, façamos uma analise histórica e econômica.

Chegamos a seguinte conclusão; o Brasil é um dos países com maior desigualdade social do mundo, sendo que apenas 1% da população detém 13% de toda a riqueza do país, em contra partida 50% da população detém apenas 13% da riqueza e os outros 49% da população detém 74% da riqueza. O que todas essas informações podem me ajudar no crescimento de igreja? É simples!
Monte uma igreja que consiga reunir as três maiores religiões do país em uma, que use a bíblia dos evangélicos, o sal dos espíritas e a água benta dos católicos.

E tem mais, ofereça curas imediatas. Num país com tamanha desigualdade social onde uma pessoa chega a ficar 5:00 hs na fila de um pronto socorro para ser atendida. Não pare por aí, vá além ofereça emprego, casa própria, carro, empresa, casamento tudo isso em nome de “Jesus”, e tem mais não pregue nada que seja de ordem moral,seja humanista ao máximo, deixe seus clientes satisfeitos.
Então é só esperar. Esperar o que?. Um grande crescimento de pessoas convertidas?. É claro que não!. Espere sim, uma grande multidão que venha aderir este movimento. E depois é só contar os dólares, só tome cuidado na hora de transportar, evite a cueca ou a bíblia.

Fernando Henrique de Mattos Souza

27 de nov. de 2008

Não há nada de novo?

Este ano está findando! E neste resquício de dias que sobram paira aquele clima tenso de transição. Recai sobre nós um ar de reflexão do que vivemos; dos erros, dos acertos, das realizações...

Sempre me sinto muito indefeso diante do ano novo que se impõe. Sinto uma certa fragilidade! É o momento de me policiar para não ficar ansioso com o que me aguarda (se me aguarda). É a transição do ano velho para o ano novo: Natal, festas, reuniões, amigos, presentes, movimentos pela caridade e fraternidade... Olhando de perto não há nada de novo. São sempre as mesmas rotinas, as mesmas idéias, ações, programas e expectativas reproduzidas como no ano que passou com um outro retoque apenas. Mas nada de novo afinal!

É a hora das igrejas começarem suas campanhas de vida "Projetando 2009" ou coisa parecida. De começarem a aproveitar a época de feedback anual das pessoas para angariar mais números em seu corpo de membros. Utilzarem-se de promessas, listinhas com alvos para o próximo ano, vigílias de oração na virada, programações e teatrinhos de Natal, confraternização e ceias. Não há nada novo debaixo do céu...

Mas, ainda sim sinto aquele frio na barriga! A expectativa do próximo ano me incomoda. Mesmo sabendo que o balanço geral só vou ter no fim do ano que vem ainda sim me sindo temeroso. Talvez seja de fato a única coisa que não é nova mas que carrega em si novidade: Esperança.

Sim, esperança! Talvez pudesse chamar de ansiedade, mas, pela natureza do que sinto prefiro chamar de esperança. É uma coisa velha, mas, traz o aguardo de novidade. Apesar do receio de que nada que tenha em mente como projeto para o ano que chega se concretize, há a esperança de tudo dê certo da melhor forma possível. Nunca planejamos que algo dê errado ou que aconteça alguma trajédia. Sempre temos as melhores da intenções, os melhores dos projetos e planos. O prevenido sempre carrega consigo um plano de reação de escape. O famoso plano B. Mas, mesmo assim, a imprevisibilidade do amanhã não nos dá tal conforto.

Tenho esperança de que vou crescer mais no ano que se aproxima. Crescer profissionalmente. Crescer espiritualmente. Amadurecer como discípulo e fazer mais diferença na vida das pessoas (diferença para melhor se possível). Tenho esperança de que não cometerei os mesmo erros que cometi. E que aprenderei com os novos erros que cometerei. Tenho esperança de vida abundante e paz. Não que não espere problemas e sofrimento. Mas, espero que tenha suficientemente a mente de Cristo e a presença do Espírito para passar por tudo isso sem comprometer meu espírito.

Tenho esperança de que Deus estará sempre comigo... E espero que eu esteja com Ele também!

Evangelização e Marketing


Recentemente o jornal O Estado de São Paulo reproduziu um artigo publicado nos Estados Unidos sobre a prática de diversas igrejas evangélicas usarem o videogame Halo 3 (um jogo extremamente violento que está fazendo muito sucesso) para atrair jovens às igrejas. O argumento é simples: as igrejas precisam e desejam atrair jovens para lhes pregar o evangelho e a mensagem de paz, mas como os jovens parecem não ter interesse neste tipo de assunto, elas decidiram lhes dar o que eles querem (a oportunidade de jogar em grupos um videogame damoda) e depois tentam lhes anunciar a Boa Nova de Jesus. A principal discussão em torno deste assunto é se a experiência do jogo violento no interior da igreja não vai contra a mensagem de paz que a mesma igreja tenta pregar.


Sem entrar na discussão sobre a contradição ou não entre um videogame violento e a mensagem de paz (apesar de que nem sempre o que as igrejas pregam são realmente mensagens de paz), eu quero chamar atenção para o fato de que a lógica por trás desta estratégia pastoral é a aplicação no campo religioso da lógica de marketing: pesquisar os desejos do público alvo e adequar a oferta a estes desejos.

Quando o objetivo maior de uma igreja é aumentar o número dos fiéis, parece-me bastante razoável que se aplique a lógica e as técnicas de marketing ao campo religioso. Pois, se há uma “ciência” bem desenvolvida para atender os desejos de seu público alvo e aumentar a fatia no “mercado” (seja religioso ou um outro) é o marketing. Esta é a razão pela qual o uso da lógica de marketing não está restrito às igrejas dos Estados Unidos, mas também em outros países como Brasil. Há setores das igrejas cristãs que acreditam que a solução para os problemas pastorais e, especialmente, para fazer a igreja crescer (quantitativamente) está no marketing.
Esta proposta é bastante sedutora, pois muitos bispos e lideranças das igrejas estão, com certa razão, preocupados com o número de fiéis. E como as teologias tradicionalmente utilizadas nos seminários e nas pastorais não estão conseguindo solucionar este problema, marketing soa como uma inovação salvadora. Assim, muitas igrejas cristãs (inclusive a católica) possuem ou estão criando institutos de marketing ou algo que se parece com “departamento de marketing” no interior das igrejas.

O maior problema desta tendência é que a lógica profética do cristianismo entra em contradição com a lógica do marketing. As igrejas e pessoas que assumem a missão de anunciar a Boa Nova do Evangelho devem ouvir em primeiro lugar a Palavra de Deus, e não os desejos dos “consumidores”. Pois se missão cristã é simplesmente atender aos desejos religiosos do povo para encher as suas igrejas, o chamado à conversão não faz sentido. A conversão só ocorre porque as pessoas encontram valores e propostas que são diferentes do que estão desejando. Oferecer videogames violentos, adocicar a mensagem cristã ou reduzir as liturgias a shows emotivos pode ajudar a encher as igrejas, mas é também correr um sério risco de esvaziar ou até mesmo negar o evangelho. Por outro lado, eu penso que as igrejas podem e até devem levar em consideração as técnicas de comunicação e de marketing na sua missão profética de criticar as injustiças e desumanidades que marcam o nosso mundo e anunciar a esperança de um mundo mais humano. A lógica do marketing não é compatível com a missão cristã, mas há técnicas e conhecimentos utilizados pelo pessoal do marketing que podem ser aproveitados em outras lógicas. Um exemplo simples disto: o uso das técnicas de comunicação visual na confecção de materiais das lutas sociais.

O equívoco do pessoal que acredita que o marketing é a “salvação” para a pastoral não pode nos levar a outro equívoco de não aprendermos os conhecimentos e técnicas utilizados no campo de marketing, que poderiam ser muito úteis na nossa missão profética.

Jung Mo Sung, Professor de Pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de S. Paulo.

fonte: Celebrai!

26 de nov. de 2008

Malvada Realidade




fonte: Malvados [via Lion of Zion]

CD's Gospel

Se você quiser ver mais tirinhas ASBO traduzidas acesse Aventuras ASBO Jesus em Português.

Onde está o amor?


No último sábado aconteceu em Sorocaba + uma edição da "Marcha para Jesus". Em vez de juntar-se à presepada costumeira de "profetizar" e "declarar" uma pá de frases feitas e clichês, a Comunidade Ide optou por empunhar cartazes simples c/ frases exaltando o amor de Deus por todos.
A maior parte dos "marchadores" reagiu c/ frases como "queima, Jesus", "tá amarrado" e "misericórdia". Outros levantaram as mãos s/ o grupo p/ "interceder" por tão grande "desvio".
Segundo um dos participantes do grupo, "foi incrível a experiência de sentir na pele o que alguns grupos marginalizados sentem".

fonte: Pavablog

P.S.: Achei interessante o fato daqueles que estavam "marchando para Jesus" estarem carregando bandeiras e estandartes denominacionais com os respectivos nomes de suas "i"grejas. Em contrapartida o outro pequeno grupo levantava cartazes conclamando o amor de Deus por todos nós pecadores indiferentemente de como pecamos.

E vale lembrar que Jesus disse que seus discípulos seriam reconhecidos pelas bandeiras com nomes de igrejas evangélicas, declaração de fé, enlaces de "valentes", conquista de "territórios" e coisas desse tipo... O que? Não foi isso que Ele disse?

Igreja, uma família que acolhe(?)



A infecção pelo vírus HIV/AIDS é um grande problema nos dias de hoje, uma vez que não é considerado apenas um problema de saúde publica, pois perpassa pelos aspectos legais, éticos, econômicos, sociais e religiosos.

A igreja não pode permanecer indiferente a realidade da Aids, e durante todos esses anos ocorreram diferentes debates tentando definir a atitude que a igreja deve ter diante dessa problemática.

Algumas igrejas tem reagido de forma negativa, rejeitando pessoas afetadas e infectadas pelo vírus HIV apresentando o argumento que interpreta esses fatos como cumprimento dos últimos tempos condenando assim o “pecador”.

Outras igrejas no entanto assumiram uma postura de solidariedade, acompanhando, cuidando e respeitando essas pessoas. A discussão é complexa e ao invés de assumir posição frente a questão, preferimos perguntar:

O que faria Jesus diante da problemática da AIDS?

Fonte: Sexxxchurch [via Princess Blog]

P.S.: Creio que um dos grandes problemas é que a cultura evangélica "ama" e "acolhe" pensando no efeito proselitista dessa atitude... e por conseguinte acaba não surtindo efeito impactante que é intrínseco do Amor não fingido ou não mascarado.


Se simplesmente amássemos porque somos chamados para tal... sem nos preocupar se vão ou não adorar nosso Deus, então creio que teríamos muito mais pessoas constrangidas a abandonar suas práticas que mais que "pecado", são nocivas a elas próprias, e voltariam-se para esse Deus transparecido em nós que exalamos esse amor não interesseiro...


...e é isso que Jesus fazia!

Nooma | Rob Bell

A lista de vídeos aqui no blog, da série Nooma realizada por Rob Bell está atualiazada. São 18 episódios disponíveis para assistir na internet sem precisar baixá-los. Mas, se você quiser baixar todos os 21 episódios é só mandar ver...



Pra quem não conhece e nunca assistiu fica aqui o convite pra conhecer esse ótimo trabalho áudio-visual... É muito edificante!

25 de nov. de 2008

Lista da bota

Assisti recentemente o filme The bucket list com o título em português: Antes de partir. Os dois feras Morgan Freeman e Jack Nicholson estrelam essa comédia dramática. Na trama, Edward Cole (Nicholson) e Carter Chambers(Freeman) descobrem que estão com câncer e são desenganados pelos médicos. Cole é um milionário e dono do hospital onde ele próprio está internado ao lado de Chambers por causa da política que ele sustentava: para cada quarto dois leitos. Cole é arrogante, presunçoso, sozinho e auto-suficiente. Em contrapartida, Chambers é um pai de família, casado e trabalha como mecânico.

O eixo da história gira em torno da amizade que origina-se entre os dois depois de descobrirem que vão viver poucos meses. E da aventura que segue-se com uma lista de coisas que gostariam de fazer antes de morrerem.

Somos conduzidos a refletir sobre como temos vivido. Como temos cultivado nossas amizades, nossa família. Contudo, chego a questionar a noção de aproveitar a vida que o filme acaba passando, já que a lista compõe-se na maioria em coisas que só com bastante dinheiro poderiam ser realizadas. O que não era problema para Edward Cole.

Entretanto, vale a pena a reflexão que podemos fazer sobre a relevência do estilo de vida que temos ostentado. Das prioridades que temos escolhido para nós. Na visita que Ricardo Gondim fez à Betesda daqui de Anápolis, ele falou sobre Salvação. Não a noção de Salvação que a igreja sustenta; Uma Salvação alienante, pós-vida, mas uma Salvação do HOJE. A Salvação que tem relação com a Vida Abundante prometida por Jesus. Em seu sermão ele chamou a atenção para a relevância da vida aqui e agora. Ele aconselhou a evitarmos gastar nossa VIDA, nossa energia com picuinhas, mágoas, ódio, ranços e ressentimentos efêmeros. Evitarmos as brigas, priorizarmos o perdão, a paciência em prol de uma vivência saudável com todos que mantém alguma aproximação de nós.

E é muito válida uma parada para reavaliação do nosso modo de vida. Do modo como temos tratado as pessoas de casa, do trabalho, da igreja, da faculdade e etc. A maioria dos evangélicos proclamam ser salvos, mas vivem uma vida desgraçada e medíocre. Jesus nos chama para desenvolver nossa Salvação e isso implica começar a viver nossa Eternidade aqui neste mundo. E aperfeiçoando-nos de glória em glória, crescendo em graça e conhecimento. Vivendo a Vida Abundante que terá continuidade na implementação total do Reino de Deus.

Além de ficar aqui a dica de um bom filme, aproveito a temática para aceder ao convite do Fábio Davidson do DoxaBrasil para um meme. Na verdade o convite foi feito há um mês...

A idéia é listar oito coisas que eu gostaria de fazer antes de partir dessa pra melhor. =) Digamos que eu não precise ser rico como Cole para cumprir minha lista da bota. No momento seriam essas:

  1. Me casar com a linda garota da minha mocidade (Nesse quesito cumprem-se muitos outros desejos - hehe)
  2. Ser um pai e um marido exemplar
  3. Viver dignamente do meu trabalho com o suficiente para que possa sustentar minha família e ajudar quem precise do meu apoio
  4. Ter uma sala com prateleiras cheias de livros que já li
  5. Confrontar e inspirar as pessoas e a sociedade com a minha vida centrada em Cristo
  6. Conseguir viver centrado em Cristo
  7. Ser reconhecido como discípulo de Cristo simplesmente pelo amor
  8. Conseguir perdoar as pessoas e conseguir amá-las

A regra do meme manda que eu convide mais oito pessoas para participar. E os felizardos são:

  1. Fernanda [Princess Blog]
  2. Lindoélio [O's Lázaro's]
  3. Daniel Babugem [Fadário]
  4. Kamyla Babugem [Pensar Feminino]
  5. Daniel Dliver [Dliver Blog]
  6. Paulo Outeiro [Manga Church]
  7. William [Celebrai!]
  8. Vítor Ferolla [Amando ao próximo]
As regras:
• Escrever uma lista com oito coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui;
• Passar o meme para oito pessoas;
• Comentar no blog de quem lhe passou o meme;
• Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da "intimação";
• Mencionar as regras.

Por baixo dos cosméticos

Freqüentemente sou questionado por pastores: “Nossa igreja deve adotar uma abordagem mais emergente?”. Em geral, as pessoas imaginam que a introdução de certos elementos ao culto (velas, incenso, um determinado tipo de música) fará com que a igreja se torne “emergente”. Respondo então com outra pergunta: “Qual o lucro de se ganhar os cosméticos de uma igreja emergente quando se perde a oportunidade mais profunda?”.
Neste momento em que as igrejas buscam revigorar-se, muitas comunidades encontram inspiração em abordagens emergentes/missionais (o plural aqui é importante).

Muitas delas, no entanto, focam seus olhares nas formas externas deixando passar as questões fundamentais. A oportunidade mais profunda vai mais além do que simplesmente repensar a imagem que a igreja transmite de si mesma ou a maneira como ela deve ser vivenciada pelas pessoas. Ela tem a ver com a chance de se perguntar pela finalidade da igreja, a razão para a qual ela existe, o para que ela serve.


A maioria de nós tem a sua resposta “teologicamente correta”. O propósito da igreja é a adoração, ou o evangelismo, ou o fazer discípulos, ou uma combinação destas coisas. Porém, mais profundas do que nossas respostas conscientes são nossas crenças não verbalizadas, não tematizadas, e talvez até não conscientes. Quatro destas crenças apresentam-se como especialmente poderosas em nossos dias, a saber: a idéia de que a igreja existe para (1) prover uma religião civil para o estado; (2) conservar e promover certos valores sociais; (3) servir como fonte de renda e sustento para os profissionais religiosos; e (4) garantir a satisfação de seus membros. É neste nível profundo que a conversa emergente/missionária tem, em minha opinião, mais a oferecer.


A abordagem da religião civil nos EUA trata o país como uma nação cristã, ou pelo menos uma nação com “raízes judaico-cristãs” e freqüentemente fala de um “retorno” ao passado tido como glorioso. Contudo, esta abordagem fracassa em perceber o quão comprometidas – pelo racismo e pela escravidão, por exemplo – estas raízes supostamente cristãs encontram-se. Pois que índio americano gostaria de voltar ao século XIX? Que afro-americano gostaria de voltar aos anos 1950? Martin Luther King costumava dizer que a igreja não pode ser nem senhora do Estado, nem serva deste, mas sua consciência. Se buscamos revigorar nossas igrejas, mas falhamos em ser uma voz profética em nossa nação, perdemos uma importante oportunidade. Ou, dizendo de outra maneira: se em mais de dez anos de crescimento e prosperidade de nossas igrejas o racismo permanecer intacto e não menos arraigado em nossa cultura, estaremos nós satisfeitos?
Bastante próxima à abordagem da religião civil é a abordagem dos “valores sociais”. Ninguém é contra valores como os da família, mas o que acontece quando a igreja permite que um partido político ou um modelo cultural determine sua agenda? A conversa emergente está se perguntado se podemos unir os valores positivos defendidos por conservadores e liberais tanto social quanto teologicamente. Por exemplo, grupos conservadores têm muito a dizer sobre a luta contra o divórcio, mas têm menos a dizer sobre a preocupação ecológica e o cuidado com a criação.

Liberais têm muito a dizer sobre a luta contra a pobreza, mas não têm dito muita coisa sobre a luta contra a sexualização precoce de nossas crianças e pré-adolescentes. Um diálogo conciliatório buscaria combinar forças de ambos os grupos, desafiando sua consciência, em vez de disputar quais as prioridades que deveriam determinar a agenda deles.


Ninguém jamais diria que o propósito da igreja é suprir uma demanda de emprego para profissionais religiosos, mas seríamos ingênuos em pensar que esta hipótese não existe escondida dentro de nós e no seio de nossas instituições. Universidades e seminários podem sutilmente vir a pensar que os professores e a administração são a sua razão de existir, e não os estudantes e o mundo a ser servido por eles. Profissionais religiosos correm o risco de cair nesta armadilha, especialmente durante tempos difíceis quando sua autopreservação é ameaçada. Da mesma forma, poucos diriam que a igreja existe para o benefício de seus membros apenas. Nenhum pastor que conheço reivindicaria o título de “provedor de benefícios e serviços religiosos de uma clientela espiritual diferenciada”. Mas pastores sabem o que acontece quando pedem aos membros de sua igreja que sacrifiquem seus gostos e preferências pessoais por amor à missão (eles geralmente se tornam ex-pastores!).


A igreja emergente está levantando estas questões mais profundas e propondo que ela existe para ser uma força catalisadora do Reino de Deus e, portanto, uma agência transformadora do mundo. Isto não desvaloriza a adoração, o evangelismo, ou o fazer discípulos; apenas coloca estes elementos a serviço de um propósito maior. Embora nem todos estejam interessados nesta conversa, praticamente todo mundo concordaria: ela é mais relevante do que velas e cosméticos.

Brian D. McLaren no Cristianismo Hoje

23 de nov. de 2008

Sem comentários...

Fui a um casamento e me deparei com esse cartaz na porta da igreja... não resisti e tive que tirar uma foto. Só fiquei imaginando o que pensaram de mim no meio da igreja tirando foto desse cartaz ! Bobinhos, lógico que era para o blog... rs

Algum comentário a fazer? =)

P.S.: O título no cartaz era algo como "Regras para celebração de um culto solene"

22 de nov. de 2008

Parei de ouvir música cristã

Há dois anos escrevi neste espaço que lamento o estado da música cristã. Percebi agora que simplesmente parei de ouvi-la. Acabo de verificar o que tenho armazenado no WMP. Não há nada de “música cristã”, a não ser as gravações de cinco artistas que mal cabem no gênero: John Coltrane, Sufjan Stevens, U2, Leigh Nash e a extinta Sixpence None the Richer. Parei de comprar CD’s do gênero após acumular uma longa lista de decepções.

Cabe aqui uma definição. Por “música cristã”, me refiro à categoria criada pelas gravadoras que produzem música popular para consumo pelo público “gospel”. “Música cristã” não é bem um gênero musical, pois o que existe é um mix retalhado de músicas que emprestam de gêneros legítimos.

Não incluo na minha definição a música usada na igreja para o louvor coletivo. Música de canto congregacional independe de padrões musicais usados na avaliação de desempenho performático e na análise crítica da letra como poesia. O gênero conhecido como worship music tem como foco direcionar a atenção para as virtudes e as promessas de Deus, de forma que a qualidade de música em si passa a ser menos importante que seu aspecto pragmático no culto de adoração.

Neste gênero específico, os critérios de avaliação resumem-se à (1) ortodoxia teológica da letra, (2) capacidade de envolver a participação da congregação e (3) qualidade técnica da execução pelo ministro de louvor, pelos instrumentistas e pelo backing vocal. Ou seja, worship music tem muito mais a ver com worship do que com music. Não minimizo a importância deste gênero, pois a própria Bíblia valoriza o louvor coletivo.

Meu lamento, então, reflete apenas a paupérie artística de muita música produzida para consumo cristão fora da igreja. É como se a indústria cristã tivesse determinado que o que vale é o conteúdo da letra: desde que ela contenha certos chavões, frases ou narrativas evangelísticas — além de um estilo bacana apreciado pelo mercado alvo —, é desnecessária a busca da verdadeira expressão artística. Basta o “suficiente”. Acaba tendo mais em comum com propaganda que com arte. Para fazer um jingle, não precisa chamar Caetano. Qualquer Emmerson Nogueira serve.

Percebo que há muita gente talentosa nas bandas das igrejas, pessoas realmente apaixonadas pela música e dispostas a sacrificarem para melhorar. Mas muitos são vencidos pela baixa expectativa da maioria, pelo padrão acomodativo e pelo ambiente em que o verdadeiramente excelente é visto com desconfiança. O desafio para aqueles músicos que realmente desejam a arte é aprenderem a fazer benchmarking pessoal com os melhores, e colocarem o seu talento a serviço do reino de Deus, e não apenas a serviço das gravadoras evangélicas.

Isto não significa que já não existam cristãos fazendo boa música. Mas, por ironia, usualmente os músicos que levam a sério tanto seu cristianismo quanto a qualidade musical são aqueles que rejeitam o rótulo “música cristã” para assim distanciarem-se da média medíocre. São esses que revitalizam na música o espírito criativo, que reflete a beleza e a verdade de Deus.

Parei de ouvir música cristã e comecei a buscar mais a boa música, inclusive aquela composta e executada por cristãos.

Mark Carpenter, na revista Ultimato. [via Pavablog]

Porque (não) vou à igreja



Há 44 dias de completar 7 anos na igreja evangélica, acredito que está na hora de pensar e repensar muita coisa que ficou para trás e outras tantas a que aderi nesses últimos anos (principalmente esse ano).

Iniciarei uma série de textos, pelos quais quero deixar bem claro os motivos que me fazem permanecer na igreja evangélica (para aqueles que dela se foram) e os não-motivos d'eu continuar nela (para aqueles que nela estão).

Muita coisa tem passado pela minha cabeça; conheci cristãos de todos os tipos - meu Deus, como existem cristãos diferentes.

Conheci gente e filosofia de gente que saiu da igreja, mas não perdeu a fé e a certeza da salvação em Cristo; conheci gente e filosofia de gente que não aguenta mais o movimento gospel brasileiro (exatamente isso: "gospel" e "brasileiro") e a igreja evangélica vendida, mas que permanece na igreja; conheci gente e filosifia de gente que não acredita ser a Bíblia a palavra de Deus e sim um livro que contém a palavra de Deus; conheci católicos fiéis, pentecostais equilibrados, tradicionais desequilibrados e néo-pentecostais desviados (permitam-me a redundância); conheci gente e filosofia de gente que ouve U2, Cassiane, Cazuza e Heavy Metal; conheci gente e filosofia de gente que lê Max Lucado, Paulo Coelho, Brennan Manning e Dostoiévski; conheci gente e filosofia de gente que ouve Cáio Fábio, Silas Mafalaia, Ricardo Gondim e Marco Feliciano; conheci gente que acredita em livre-arbítrio, na predestinação de Calvino e na predestinação de Wesley; conheci gente e filosofia de gente que vive e acredita no evangelho, mas que toma vinho e dança samba; conheci gente e filosofia de gente que peca, mas sabe ser santo e gente que se pensa santo sem pecado.

Enfim, conheci tanta gente que mudei muita coisa desde 2001, já não sou quem fui e tenho certeza que não serei quem sou; só sei que vou crescendo de glória em glória até chegar à medida do Filho de Deus.

Will no Celebrai!


P.S.: Aqui o Will fala muito bem sobre a realidade espiritual de muitas pessoas. Existem muitos ainda que não perceberam esse fato. Ainda escuto muito que não sou "cristão", não sou "crente" ou até que estou em pecado e afastado de Deus, simplesmente porque "não vou à igreja". Especificamente porque não frequento um templo, não entrego dízimo e não tenho "cobertura espiritual"... É claro que são fatores que desequilibram qualquer bom religioso, mas, não são quesitos que me tiram do Reino de Deus. No final das contas, faço das palavras finais do Will as minhas... "só sei que vou crescendo de glória em glória até chegar à medida do Filho de Deus".

21 de nov. de 2008

Cobertura espiritual, instituições e revolta...

E você? Há quanto tempo tem orado pela revolução?

O que está acontecendo?

25 anos e minha vida está parada,
Estou tentando escalar aquele grande morro de esperança
Para um destino.


Eu compreendi rapidamente quando soube que deveria,
Que o mundo foi constituído desta fraternidade de homens,
Para o que quer que isso signifique...


REFRÃO:
E então eu choro às vezes quando estou deitada na cama,
Simplesmente para tirar isso tudo que está na minha cabeça,
E estou me sentindo um pouquinho estranha.
E então eu acordo de manhã e caminho para fora,
E respiro profundamente,
E eu fico feliz de verdade,
E eu grito do máximo dos meus pulmões:


"O que está acontecendo?"
E eu digo "ei, ei, ei, ei"
E digo "ei, o que está acontecendo?"
E eu digo "ei, ei, ei, ei"
E digo "ei, o que está acontecendo?"
E eu tento, oh meu Deus, eu tento
Eu tento todo o tempo nesta instituição.
E eu rezo, oh meu Deus, eu rezo
Eu rezo a cada dia por uma revolução.


REFRÃO
E eu digo "ei, ei, ei, ei"
E digo "ei, o que está acontecendo?"
E eu digo "ei, ei, ei, ei"
E digo "ei, o que está acontecendo?"
25 anos e minha vida está parada,
Estou tentando escalar aquele grande morro de esperança
Para um destino...



Vi no Teologia Livre. A música chama-se What's Up do Four Non Blonde. Interessante que me lembro dessa música. Escutava-a quando minha mãe deixava o rádio ligado. Sempre a achei bonita. É claro que depois como crente não a ouvia porque era música mundana... Putz, é uma oração!

Super Crente

Super crente ou crente "Chuck Norris", como queiram, é o crente super-poderoso, que afirma ter super-poderes e ser imbatível.
Depois de se converter e assistir alguns DVDs do Marco Feliciano, este crente, sai pelas ruas expulsando exu-caveiras, repreendendo tranca-ruas, e chingando pomba-giras.
Ele não vai a escola dominical porque ele não precisa disso, afinal de contas ele é o Super Crente!

super-crente


Entrevista com o Super Crente

Olá super crente, você tem medo do diabo?
- Medo? Eu?! Esse bixinho aí é um derrotado, isso sim. Ele ta aqui ó, debaixo do meu pé!

Seu trabalho é voar pela cidade procurando endemoninhados pra libertar. Quando você ve alguem endemoninhado, o que vc faz?

- Metralho ele com uma rajada de "lingua estranha". Se não resolver, dou um cangapé ungido.

Seu super-poder de "lingua estranha", como você conseguiu ele?
- Treino, tudo é questão de treino. Dou 300 gloria a Deus em 1 minuto, e ja estou falando "lingua estranha". Se não ficar "bonitinho", fala: "Siri nada, siri boia, siri voa, siri anda".

Esse é o super-crente, que pensa ser dono da verdade, ultra-santo e imbatível.
Mas na realidade, isso tudo é apenas uma máscara.
Ser cristão, não é ser super-homem, ou super-mulher. Somos seres humanos, portando, falhos, portanto, carentes da misericórdia de Deus. Temos ao nosso lado alguem todo-poderoso, no qual tudo podemos, pois Ele nos fortalece. Mas a força vem dEle, não de nós.

vi no Geração Renovada

P.S.: A criptonita para esse tipo de super é a Verdade...

20 de nov. de 2008

O Peregrino - uma jornada para o Céu

Lançamento: filme cristão O Peregrino chega às locadoras

O filme “O Peregrino - Uma Jornada Para o Céu” é uma adaptação moderna do maravilhoso e clássico livro de John Bunyan. É provavelmente a história de fantasia mais conhecida de todos os tempos! O clássico foi considerado uma obra prima ao redor do mundo, foi publicado em mais de 100 línguas e é o livro mais lido do mundo depois da Bíblia.
Com incríveis efeitos especiais, belíssimos cenários e um elenco maravilhoso, essa nova adaptação traz vida à história que inspirou cada geração por centenas de anos. Christian e seus companheiros seguem numa grande jornada da Cidade da Destruição para os portões do céu enquanto eles encaram grandes e pequenos obstáculos feitos por homens e demônios.
Além do fascinante drama, a magnífica fábula de Bunyan, nos ensina sobre a fé e esperança presente na vida cristã, e mostra a triunfante glória que espera a todos os que seguem com fidelidade o Rei dos reis…

Assista o trailer (em inglês):


fonte: BV Films [via Sou da Missionária]


P.S.: O Peregrino é uma obra atemporal. Quando o li fiquei maravilhado com a sutileza de cada metáfora que transparecia a realidade daqueles que enveredam pelo Caminho. Assisti uma adaptação cinematográfica antiga e não recomendo a ninguém. Quem assiste esse filme antigo antes de ler o livro com certeza não vai querer ler o livro! Mas, já em tempos onde a reprodução cinematográfica de O Senhor dos Anéis não é mais impossível, acho que esta nova versão deve agradar...

A paz do Senhor...


O motorista e o cobrador, depois de terem batido cartão, entram no ônibus. O motorista dá partida e o cobrador toma seu posto.

Entram três pessoas, que já aguardavam no terminal. Cada uma paga sua passagem, sem falar nada a não ser "vale transporte" e se acomoda. Provavelmente duas delas já se conheciam, por isso se assentaram ao fundo, conversando alguma coisa não muito interessante. A outra se senta ao lado de uma das janelas, no centro do ônibus.

No começo do percurso entram outras pessoas. As que primeiro chegam já tomam seu lugar, geralmente mais ao fundo, para ficar próximo à saída, e não no corredor, ou seja, novamente na janela.

As seguintes, por falta de opção, se assentam onde sobrou. Mas também com alguns critérios, analisando quem estará ao seu lado, a quantidade de espaço que essa pessoa ocupou a mais, por seu tamanho, na cadeira ao lado, entre outras questões pessoais de escolha.

Silêncio total no ônibus, a não ser o barulho dele mesmo. Às vezes o motorista e cobrador trocavam algum tipo de informação, como também o faziam aquelas duas que se já conheciam a algum tempo.

Quando o veículo já se encontrava quase que lotado, o cobrador pega um livro consideravelmente grande, limpa seus óculos, põe-se de pé em frente aos passageiros e, com uma voz um tanto inesperada, diz: "A paz do Senhor, irmãos".
Como um coro, respondem o mesmo: "A Paz do Senhor".

Após algumas frases proferidas, até bem recebidas pelo público, ele assim continua: "Agora, antes de qualquer outra coisa, vire pro seu lado, pra frente e pra trás e observe a quantidade de irmãos que nós temos. Não deixe de cumprimentá-los e dizer o quanto você o ama."

E, com sorrisos espetaculares e uma disposição que niguém vira invadir o ambiente, de tão repente que foi, os passageiros, se abraçando, diziam algo assim entre si: "A paz do Senhor... Que bom tê-lo aqui conosco".

vi no Linus Van Pelt

P.S.: O que acharam?

Evolusom



Caraca, se for parar pra pensar... não lembro a última vez que comprei um CD! Antigamente isso era sinônimo de escassez de músicas disponíveis aos meus ouvidos, mas, agora não é mais... rs (seja isso bom ou ruim)

19 de nov. de 2008

A grande família

traduzido do ASBO por Paulo.

Engraçado que, no meu conceito, família transpõe o exercício das visitas frequentes. Extrapola as formalidades, as afinidades, as semelhanças... não sou filho de minha mãe porque somos iguais, ou porque compartilhamos do mesmo gosto. Não sou sobrinho de minha tia porque gostamos de ler, ou porque não falto um dia em sua casa. Não sou primo de meu primo porque oferto a ele décima parte de meus recursos mensalmente...

Família excede esses quesitos sociais. Envolve sangue. Sangue compartilhado... o mesmo sangue que corre em minhas veias é o mesmo que corre na veia de meus aparentados. Isso nos torna família indiferente se convivemos ou não. Quando precisar de algum deles, o sangue que nos é afim moverá em favor da caridade, do auxílio...

Com certeza, o convívio gera relacionamentos mais vinculados e de aprendizado mútuo, mas não é o convívio que determina a família. Da mesma maneira, penso eu, a família de Cristo não é constituída da mesma forma que um clube social. Também envolve Sangue... o Sangue de Cristo é que nos une!

18 de nov. de 2008

O Hobbit news

O cineasta Guillermo Del Toro ("O Labirinto do Fauno") não pretende revelar detalhes sobre o roteiro de "O Hobbit" por enquanto. De acordo com o que Del Toro contou em entrevista cedida ao site ComingSoon.net, o roteiro pode sofrer modificações a todo momento com o desenrolar da história e ele prefere não se contradizer.

Del Toro também falou de seus planos em relação ao dragão Smaug. "Ele é `a criatura´ de 'O Hobbit'. O modo como Tolkien escreveu o personagem é magnífico, fantástico. Para mim, é necessário testar todas as possibilidades antes de decidir o design final dessa figura. Ir além do que já foi visto até hoje", explicou.

Os roteiros dos dois “O Hobbit” estão sendo escritos por Del Toro em parceria com o trio de escritores formado por Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens ("King Kong"). As filmagens de "O Hobbit" e sua seqüência devem começar no final de 2009, com lançamentos previstos para 2011 e 2012.



fonte: Cinema com rapadura

P.S.: Que pena que ainda vão demorar sair as sequências O Hobbit...

17 de nov. de 2008

Deus não nos quer a felicidade que nós queremos

Quando queremos ser algo além do que Deus quer que sejamos, estamos desejando na verdade aquilo que não nos fará felizes. As exigências divinas que soam aos nossos ouvidos naturais mais como as de um déspota e menos como as de alguém que ama nos conduzem aonde deveríamos querer ir, caso soubéssemos o que desejamos. Ele exige nosso culto, nossa obediência, nossa prostração. Será que supomos que essas atitudes possam causar a Ele algum bem ou algum medo, a exemplo do coro, em Milton, de que a irreverência humana possa levar a efeito a "redução de Sua glória"? O ser humano pode reduzir a glória de Deus recusando-se a Lhe prestar culto tanto quanto o lunático pode apagar o Sol ao representar toscamente a palavra "escuridão" nas paredes de sua cela. Mas Deus deseja nosso bem, e este equivale a amá-lO (com o amor de gratidão apropriado às criaturas). E para amá-lO devemos conhecê-lO. E, se O conhecermos, fracassaremos lamentavelmente. Caso contrário, isso só mostra que o que estamos tentando amar ainda não é a Deus, embora possa constituir a máxima aproximação de Deus de que são capazes nosso pensamento e nossa fantasia. No entanto, o chamado não é só à prostração e ao temor: é também a um reflexo da vida Divina, uma participação, na condição de criatura, nos atributos Divinos - participação que está muito além de nossos desejos presentes. Somos conclamados a nos "revestir" de Cristo, a nos tornamos semelhantes a Deus. Ou seja, quer gostemos, quer não, Deus intenta dar-nos aquilo de que necessitamos, não aquilo que ora achamos que queremos. Uma vez mais, vemo-nos desconcertados diante da benevolência intolerável - diante do excesso, e não da escassez de amor.

C.S. Lewis em O problema do sofrimento

Oração de Segunda-feira



Hoje, meu Senhor, é um dia cheio de potencial para o bem e para o mal, as chances de eu me irritar são enormes e as de dever cumprido também, mas por favor, me dê alegria e luz nos olhos.

Acordo e suspeito, que devido aos meus pecados, meu olhar ficou apagado, meu carinho árido e o caminho lento, já que gosto é de correr ao Seu lado e de quem eu amo.

Não quero ferir, não quero ferir...

Que a segunda-feira seja santa juntamente com toda semana.

Daniel Babugem no Fadário

P.S.: Amém...

16 de nov. de 2008

Igreja? Sim, Igreja...

Gente problemática, compartilhando de seus assuntos e tomando sorvete à 01h da madrugada...

Daniel no Fadário


P.S.: Mais uma ótima sacada do
primo em um de nossos momentos eclésia!

15 de nov. de 2008

10 Motivos para você desistir do Cristianismo


  1. Renascer (Sônia, Estevam, Lenice, Kaká, Haras)
  2. Universal (poderia ficar em primeiro: dinheiro, mentiras, Record, desrespeito à crença alheia, heresias)
  3. Rede TV pela manhãs de sábado (Malafaia e a Bíblia de estudo de guerra espiritual e prosperidade, Apascentar e Gregório, Feliciano e o consórcio, Assembléia de Deus do Brás e os vários anos para a construção)
  4. R.R. Soares (fim do horário nobre para uma programação de gosto duvidoso)
  5. Catolicismo (Padres pedófilos e a Canção Nova pegando o pior daquilo que os evangélicos produziram)
  6. Conde de Sarzedas (Comércio cristão com a valorosa label Gospel )
  7. Gravadoras (Line Records, MK e Marina de Oliveira)
  8. Música Cristã (Aline Barros, Diante do Trono, Renascer Praise, Trazendo a Arca, Ministério Apascentar)
  9. G12 (Terra Nova, Milhomens…)
  10. Cristãos (Por quê ?)

Um único motivo para você não desistir:

  • Jesus - Matenha seus olhos nele!

Thiago Bomfim [via O's Lázaro's]


P.S.: Lista pra lá de esperta do Thiago...

13 de nov. de 2008

Peixe fora d'água

Clique na imagem para ampliar


fonte: As Aventuras da ASBO de Jesus

Desde meados de 2006 não participo de uma congregação convencional. Dessas com um templo, bancos, pastor, púlpito, equipe de louvor, dízimo e tudo mais. De uma metástase espiritual eu concebi e articulei muitas considerações que antes mantinha bem trancafiadas dentro de mim.

A mudança de cidade me proporcionou essa oportunidade de reavaliar a minha eclesiologia. Porque? Porque depois de 7 anos envolvido até o pescoço numa igreja da qual todo o meu círculo de amizade e convívio social resumiam-se na membresia daquela comunidade, mudar de cidade me colocou numa situação bastante delicada em relação à que igreja frequentar.

Desde então, em novos ares eu cheguei a visitar e participar de muitas igrejas diferentes. Como ainda fazia parte de um ministério de "adoração", éramos convidados a "ministrar" em vários eventos de louvor e adoração na cidade. Mas, sempre que éramos convidados para tocar em alguma igreja vinham com um papo de perguntarem quem era nossa cobertura espiritual. E como ainda não havíamos nos fixado numa igreja, dizíamos que nossa cobertura era o pastor da igreja da qual fui membro por 7 anos na outra cidade. Claro que não falávamos desse pequeno detalhe de ele ser de outra cidade e tal, mas... acabávamos tocando na igreja do cara!

Então, eu só fui observando todo esse mecanismo e refletindo na medida do possível nas incongruências que assistia. Não conseguia encontrar sentido algum em frequentar uma igreja por frequentar. Sem vínculos, sem amizades, sem envolvimento de verdade. A bem da verdade seria muito difícil eu encontrar o que tinha na outra cidade. E isso era fato!

O interessante é que crescemos e passamos a enxergar tantas inverdades e tantas formas de manipulação que nos levaram a ir de encontro à Verdade. Agora, falo por mim. Em um certo período ainda me esforçava para ir à igreja porque na minha consciência algo me dizia que era isso que devia fazer. Mas, meu espírito definhava... eu ia, mas não encontrava vida, não encontrava acolhimento, não encontrava sentido naquilo. Era muito engessado para mim!

Em consequência desse meu infortúnio espiritual comecei a ler mais do que já lia. Orar mais do que já orava(pouco por sinal) e uma fome de saber mais me apossou de tal forma que não pude resistir a buscar respostas para tanta coisa que carregava, tanta dúvida dentro de mim sobre Deus, igreja, fé e pessoas.

O fato é que hoje não consigo participar mais de uma igreja nesse molde. Simplesmente não engulo. Não dá! Sinto-me hipócrita! Sinto-me em outro mundo! Fora do lugar... um peixe fora d'água! Não estou dizendo que sou bom demais para a igreja... com certeza isso não é verdade. Estou dizendo que não me encaixo mais nesse esquema. Não quero dizer aqui que deixem de frequentar suas igrejas. Por favor, não me interpretem mal. Estou falando de mim! Já não me sinto confortável sentado em um banco, com uma Bíblia e ouvindo um pastor pregar algo sem pé nem cabeça por quase 2 horas. Não consigo mais aceder aos gracejos do ministrante de louvor. Eu já fui um, sei como funciona. Sei como é... não dá pra engolir isso! Não suporto mais que me façam de fantoche: erga as mãos, adore, pule, cante, brade, grite, aclame, louve, anime... just do it! Já cansei desse tipo de "adoração espontânea" que de espontânea não tem nada!

Conheço muita gente que não consegue conceber um relacionamento com Deus sem a "igreja" na equação. Se estão frequentando um templo presumem que estão perto de Deus. Se não estão frequentando sentem-se desviados dos caminhos do Senhor! No mínimo desviados dos caminhos do pastor...

No final das contas, aprendi uma valiosa lição. Sempre fiz parte da Igreja, e sempre comunguei com meus irmãos. Sempre oramos juntos, celebramos juntos, choramos juntos, cantamos juntos, adoramos juntos... e não necessariamente temos de ostentar e sustentar um templo para isso!

Uma mudança a nosso favor...

Houve um homem nascido entre esses judeus que afirmou ser o Algo que é a um só tempo quem assombra de modo temível a natureza e quem fornece a lei moral - ou que afirmou ser o filho desse Algo, ou mesmo ser "uno" com ele. A afirmação é tão chocante - um paradoxo, e até mesmo um horror, que com facilidade podemos ser induzidos a aceitar muito prontamente - que apenas duas concepções desse homem são possíveis. Ou ele foi um lunático delirante, de um tipo abominável que raramente se encontra, ou foi - e é - exatamente o que afirmou ser. Não há meio-termo. Se os registros tornam inaceitável a primeira hipótese, devemo-nos submeter à segunda. E, se fizermos isso, tudo o mais que for afirmado pelos cristãos tornar-se-á crível - que esse Homem, depois de ser morto, ainda estava vivo e que Sua morte, de alguma forma incompreensível ao pensamento humano, levou a efeito uma verdadeira mudança em nosso relacionamento com o Senhor "temível" e "justo" - uma mudança a nosso favor.


C.S. Lewis em O problema do sofrimento

Estou lendo este livro e a lucidez e a forma como Lewis se comunica sempre me deixam admirado. Tenho a impressão de que é um não-cristão fazendo apologia ao Cristianismo. Mas, não porque não seja cristão, mas porque comunica coisas do alto sem se valer de chavões e idéias saída da forma de uma religião obsoleta. E isso é especialmente muito bom...

12 de nov. de 2008

Evidências de reencarnação

fonte: Tiras do Sabiá

Entrevista com Caio Fábio (4)

Caio Fábio fala sobre morte e eternidade:



No dia 18 de Outubro Caio Fábio concedeu uma entrevista exclusiva ao portal Na Frequência onde falou sobre assuntos atuais. . Vou postando aos poucos por aqui, pra quem quiser conferir...

Veja +
Entrevista com Caio Fábio(2)
Entrevista com Caio Fábio(1)

Mensagem para você...

fonte: Tiras do Sabiá...

11 de nov. de 2008

Entrevista com Caio Fábio (3)

Caio Fábio fala sobre a morte do filho Lukas:



No dia 18 de Outubro Caio Fábio concedeu uma entrevista exclusiva ao portal Na Frequência onde falou sobre assuntos atuais. . Vou postando aos poucos por aqui, pra quem quiser conferir...

Veja +
Entrevista com Caio Fábio(2)
Entrevista com Caio Fábio(1)

Nós não somos + uma nação cristã



Discurso de Obama deixou muitos crentes alvoroçados...
via blog Diário da profecia

Vi no Pavablog

10 de nov. de 2008

Fudeu



- Houston, Houston?! Vocês estão com problemas...

As "Regras de ouro" do Louvor


Essas regras são uma constatação pessoal do "valor médio" do louvor gospel brasileiro. Siga-as a risca e seja um sucesso instantâneo.

Fale pouco de Deus e de sua obra redentora... Mais ainda, faça as pessoas acreditarem que Deus é o Papai Noel dos adultos;
Vogais... seu refrão adora mais se tiver vogais, elas mostram sua espiritualidade e encobrem sua capacidade de criar refrões inteligentes."Ouaieoua" é algo que vai fazer todos sentirem o maior êxtase espiritual;

Leia Cantares, Jó, Ester e outros livros pouco lidos da Bíblia, faça uma salada com versículos desses livros... Junte em um refrão grudento;
Ministrações espontâneas... você precisa ter ministrações espontâneas, mesmo que você as ensaie e decore tudo o que vai falar, e fale sempre a mesma coisa no mesmo momento em todas suas ministrações;
Diga sempre que foi Deus quem te deu a música... isso tira de você o peso de não saber compor, e também te dá uma arma poderosa contra os que fizerem criticas... "Você ousa questionar Deus e o Espírito Santo ???";
Fale em línguas... não importa se ninguém entende, isso mostra que você é muito espiritual. Se você não sabe falar, finja que fala..."pega a lã pra tricotar", "rala cebola lá na pia", "chupa bala halls", "siri anda lá na praia" e "samambaia malambaia bambu na saia" são bons exemplos de embromação;
Chuva é extravagante... sempre faça 5 musicas sobre chuva por cd;

Fogo e rio também são extravagantes... sempre peça pra Deus mandar fogo e te afogar no rio;

Por aplicação direta das 2 regras acima, se você pedir chuva de fogo, você será ungido(a) com a unção da face de leão marinho do norte, e rio de fogo com a unção do peixe boi sagrado. Cuidado, se você pedir fogo e depois chuva, a chuva apaga o fogo!;
Nunca leia a Bíblia... afinal ela pode condenar as idéias propagadas por suas músicas, leia caixinhas de promessas e Kenneth Hagin;

Faça atos proféticos... ignore o fato de que os profetas do Velho Testamento só faziam tais coisas por ordem de Deus. Ignore também o fato de que no VT os profetas faziam as coisas para ilustrar uma realidade espiritual, não para mudar a realidade espiritual;
Cante como a Ana Paula Valadão... Se não for possível, finja que é. Se não der para imitar a Ana Paula Valadão, ao menos imite a Nívea Soares. Se nem assim der, determine que você pode, afinal suas palavras têm poder (lembre-se se a Bispa Sônia Hermandes pode desafinar diante de um microfone para milhares de pessoas, você também pode);

Shophar... você precisa de um, mesmo que não faça idéia do que seja um Shophar.
Dançarinas... arranje dançarinas, Tai chi chuan é uma boa alternativa. Quanto mais parecidas com mariposas, melhor;
Gravação ao vivo é extravagante... ninguém nunca pensou em fazer isso, vá e destrua os poderes satânicos em quixopó do norte com sua ministração profética de 15 minutos;

Compre um violão de 12 cordas, e tenha uma igreja em Contagem;
"Penteai a noiva"... é um bom nome par ministério de louvor extravagante, e soa bem melhor que dizer "fazei chapinha na noiva";
Role no chão durante as ministrações... Crê-se que o deus dos extravagantes se agrada dos que se portam como sofredores de epilepsia;

Coloque um pimenta do reino embaixo da língua... ninguém vai entender o que você canta, lembre-se "gemidos inexprimíveis";
Durante a ministração, repare bem em tudo o que os outros estão fazendo... Qualquer atitude no sense extravagante deve ser copiada, ainda que você não faça idéia do porquê;

Compre CDs do Jason Upton e Vineyard... copie todas as músicas que derem para ser tocadas em sol maior. Aliás, toque todas em sol maior. Sol Maior é meu Pastor e nada me faltará;
Se você for um cantor gospel romântico decadente... invente uma visão, experiência, ou algo do tipo e diga que Deus revelou que você deve gravar só adoração [não mencione o fato do seu produtor ter te avisado que essa é a tendência do mercado, nem fale que você está desesperado para arranjar dinheiro pra ir pra Las Vegas]. Se funcionou para Michael W Smith vai funcionar pra você;

Você tem um objetivo: Ser extravagante;

Lembre-se: nunca venda um CD por menos de 25 reais... ou a gravadora não terá o dinheiro para fazer o jabá.
Fale mal de todo tipo de musica secular... A associe ao demônio e à falta de santidade. É preciso reduzir a concorrência com musicas de qualidade;
Emita barulhos estranhos e tenha atitudes esquizofrênicas... Todo tipo de comportamento alucinado pode ser facilmente dissimulado em manifestações do "poder de Deus";
Dissimule milagres... Objetos transformados em ouro voltaram à moda;

fonte: À Palavra

P.S.: Na igreja sempre estive envolvido com a equipe de louvor, que depois passou a ministério de louvor, depois a profetas, e enfim... posso dizer com precissão como conduzir - leia-se manipular- a igreja a entrar em êxtase, em adoração, em "intimidade" com Deus. Não fazíamos isso por mal... mas, como músicos tinhamos recursos dos quais usávamos para fazer com que o louvor "fluísse". Nunca me esqueço de quando fomos "ministrar" em uma igrejinha. Lá começamos a tocar como de costume e trazer aquele ambiente de "adoração" depois daquele momento de "descontração" e "alegria"; isso nunca falha! Assim que aumentávamos o som e levávamos a música a um ápice harmônico, a galera começava a berrar e falar em línguas... quando abaixávamos o som, a galera diminuía com a gente... e assim íamos praticamente brincando de "vivo, morto", ou pra ser mais específico "grita, cochicha".

9 de nov. de 2008

I see dead people

Clique na imagem para ampliar



fonte: ASBO

8 de nov. de 2008

Do mal cheiro no sepulcro aos braços de Jesus

Este é um texto do meu querido e amado irmão contando um pouco de sua trajetória e motivação de estar fora dos arraiais religiosos. Vale a leitura:

Desde que iniciei este blog me sinto na “obrigação” de explicar aos meus leitores a motivação em iniciá-lo e a crescente vontade de mantê-lo atualizado com toda a gama de conteúdo intelectual que está sendo disponibilizada nesse espaço. Terei que discorrer um pouco sobre mim, sobre a minha história e sobre a sucessão de intempéries que me levaram a rever tudo que tinha por absoluto em minha vida e começar uma reconstrução moral, para então explicar o seu nome e seu objetivo.

Nasci em um lar dito cristão. Meu pai era líder de uma denominação religiosa que prega o céu acima de tudo, cabalmente. Ele não era a melhor pessoa do mundo, não era o melhor filho, não era o melhor marido e, pelo o que me lembro, não era, nem de longe, o melhor pai. Mas ele era o líder daquele povo. A “i”greja que ele liderava é classificada pelos protestantes como: “seita”. Tão logo meu pai faleceu, minha mãe e meus dois irmãos saíram da tal igreja e eu continuei lá porque estava aprendendo a tocar violino.

À medida que ia crescendo passei a notar que eu era muito alienado, anti-social e tímido; e então decidi “mudar de igreja”. Comecei a frequentar uma denominação evangélica muito conhecida e ví que, apesar de tanta rigidez, a pré-adolescência já estava num estágio hormonal bem avançado e “liberado”. Não por isso, o ambiente não me agradou, e novamente “mudei de igreja”. Agora parece que sim; aquela era mais tranqüila. Nessa ultima, vivi quase 11 anos; havia me tornado ministro de louvor, tocava vários instrumentos, e tempos mais tarde, eu era diácono, líder de jovens e líder da equipe de música. Um jovem espelho, no esquema hierárquico da igreja. Lá foi celebrada a cerimônia do meu casamento. Minha ligação com tudo aquilo era tão forte que quando eu faltava algum culto no final de semana (quase nunca) eu me sentia vazio e alguns ficavam desorientados com a minha falta lá na frente. Durante esses anos vivi uma guerra constante dentro de mim.

Enquanto criança, aprendi a ver a Bíblia e os preceitos divinos de uma forma, de um certo ângulo, e quando “mudei de igreja” tive que aprender tanta coisa, sobre o mesmo assunto, de outra forma, em outros ângulos de visão que, na maioria das vezes, eu não sabia em quê acreditar do que ouvia. Minha vida era desconfortavelmente religiosa. Mas eu queria ver algo mais; além do que conseguia enxergar. Queria entender o por quê dos evangélicos classificarem todas as demais classes religiosas de “seita” e o por quê de sempre abraçarem o “plano de salvação” com tanto egoísmo e orgulho, como se fossem eles mesmos os detentores de toda verdade, e ainda por quê tanta gente depositando naquele grupo social uma fé que deveriam depositar a Deus. E as perguntas nunca paravam de minar: Por quê achar que aquela instituição era sagrada? Por quê dizer que se não entregar para a igreja dez porcento de tudo o que ganha com seu trabalho Deus não abriria as janelas do céu, e só abençoaria se o dinheiro fosse entregue? Por quê dizer que o mundo são as pessoas que estão fora das igrejas se o sistema igrejeiro de hoje foi criado por homens? Por quê tanto dinheiro gasto com festas e melhorias no “templo”? Por quê um salário tão alto para um pastor e uma pequena migalha, quando era jogada, aos próximos famintos da cidade? Por quê tenho que prestar contas até das viagens que faço e dos momentos em que estou ausente das reuniões do grupo se a minha cabeça é Cristo? Por quê tanta fofoca e disseminação de contendas em um grupo que prega o amor e a paz vindos do próprio Deus? Por quê tantos irmãzinhos da igreja têm o prazer de anunciar que têm “feito a obra do Senhor” e suas vidas, suas finanças, suas famílias não conseguem resplandecer a glória de Deus para os que estão fora dessa comunidade? Por quê não posso chamar as pessoas para tomarem vinho em minha casa se tem tantos irmãos que fazem isso por debaixo dos panos, no quieto? Por quê ter que fazer campanhas de oração para apresentar a Deus minhas necessidades e também as futilidades como se tivéssemos que colocar Ele na parede pra nos abençoar? Por quê achar que a “obra de Deus” consiste em confortar pessoas em quatro paredes, com todo aparato fútil que puderem montar? Por quê esperar que os que não vierem por amor venham pela dor? Por quê dizer que a pessoa que se levanta contra as idéias ostentadas pela igreja (meras doutrinas humanas) está sendo guiada pelo diabo se é o próprio diabo que gosta de pensar que é igual a Deus? Por quê querer calar os que conseguem levantar a voz e criticar o esquema? Onde está o amor nisso tudo? Onde está o testemunho do caráter de Cristo nisso tudo? E o ide? - Eu tinha muitas outras perguntas na minha cabeça, latentes. E então saí também dessa última igreja. Mas agora não “mudei de igreja”, apenas abandonei o que, contra qual, obtive provas de não ser Igreja.

Sempre gostei de uma história muito interessante da Bíblia. A ressurreição de Lázaro.

Lázaro era amigo pessoal de Jesus, irmão de Marta e Maria, da cidade de Betânia. A Bíblia não entra em maiores detalhes ao descrever essa amizade, mas expressa o quanto era forte e intensa. Jesus estava vivendo alguns conflitos com os religiosos da época. Estava lutando contra a incredulidade, a cegueira espiritual e a dominação do ceticismo e do mau ensino por parte dos líderes religiosos judaicos. Foi quando Lázaro adoeceu. Nesse contexto, Jesus estava fugindo das atenções religiosas, porque havia chamado alguns na sinagoga de filhos do diabo, servos da mentira. Sabendo que seu amigo estava doente, Ele disse que Lázaro não morreria; para que o nome de Deus fosse exaltado e que acreditassem que Ele era o Filho de Deus. O Mestre tinha um apreço imenso por aquela família; Ele os amava e os dava atenção carinhosamente. No entanto, ao saber da doença de Lázaro, ele continuou onde estava por dois dias até que disse aos seus discípulos que voltariam para lá. Os discípulos, lembrando que tinham acabado de fugir dos religiosos que queriam apedrejar seu Mestre, questionaram a volta à Judéia. Jesus, então, mostrando que sabia bem o que estava fazendo, disse que deveriam ir para acordar um amigo que estava dormindo, e completou dizendo que estava contente por não ter estado lá enquanto Lázaro falecia, porque assim muitos passariam a acreditar nEle. Tomé, nessa hora, fez até uma piadinha: “Vamos também pra morrermos com ele”. É... Talvez não tenha sido uma piada; afinal de contas, eles corriam o sério risco de serem apedrejados pelos religiosos. E lá estava mesmo cheio de judeus que tinham ido visitar Marta e Maria, irmãs de Lázaro, pois Jerusalém ficava bem perto de Betânia, à três quilômetros de distância.

Logo que Jesus foi chegando, Marta foi ao Seu encontro e disse que se Ele estivesse lá seu irmão não teria morrido, mas que, mesmo assim, sabia que Deus responderia qualquer pedido que Ele fizesse em prol da situação. E Jesus conta o plano de salvação que vinha do alto, abertamente, dizendo: “Eu Sou a Ressurreição e a Vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente”.

Maria, ao saber que Jesus estava entrando em seu povoado para visitá-los, correu ao encontro dEle. Os judeus que a confortavam correram atrás dela, achando que estava indo chorar no sepulcro. Ao encontrá-lo, ajoelhando-se aos Seus pés, ela diz exatamente o mesmo que sua irmã disse: que Lázaro não teria morrido se Ele tivesse chegado antes. A dor da família alastrou aos corações de seus amigos; e vendo o choro de Maria e de alguns judeus, o Mestre também fica emocionado. E com os nervos à flor-da-pele, Jesus chora, pasmando o povo, que exclamaram: “Vejam como Ele o amava!”.

Meio a tanta emoção, alguns religiosos ainda criticaram o fato de que se Ele conseguiu abrir os olhos de um cego, há pouco tempo antes, então Ele poderia ter impedido a morte de Lázaro.

Jesus, profundamente comovido, foi até onde estava o corpo de seu amigo, uma gruta fechada por uma pedra, e ordenou que abrissem aquele sepulcro. Marta argumentou que talvez não fosse uma boa idéia porque já se faziam quatro dias desde a morte de seu irmão e com certeza o cheiro não estaria tão agradável; Mas a glória de Deus seria transbordante nos próximos momentos. Então tiraram a pedra que tampava a gruta, e Jesus, olhando para cima, agradeceu ao Pai por sempre ouví-lo; Ou seja, nesse momento Lázaro tinha sido ressuscitado. Jesus não deu a ordem: “Ressuscite, Lázaro!”. Ele já tinha pedido ao Pai que o fizesse e então apenas bradou bem alto: “Lázaro, venha para fora!”; E o morto saiu do sepulcro fétido, todo enfaixado, para se encontrar com Jesus, fora do leito de morte.

Venha para fora! Essa foi a ordem de Jesus a Lázaro, seu amigo, que recebera uma nova vida. Enquanto eu buscava forças para abandonar as divisas daquela instituição igrejeira, deparei-me com a doçura e inteligência do discípulo João relatando essa história de milagre, vida, propósito e expansão do nome de Jesus. E a história me fez refletir muito sobre como deve ser a vida de um amigo de Jesus.

João conta que depois da ressurreição de Lázaro, Jesus não pôde mais andar publicamente entre os judeus porque os sacerdotes (lideres religiosos) já tinham traçado um plano para matar Jesus ao saberem o que Ele tinha feito no povoado de Betânia. E diz que Jesus refugiou-se próximo ao deserto, num povoado chamado Efraim, para que chegasse a hora em que seria entregue a esses religiosos e crucificado por eles.

Antes das festividades da páscoa Jesus foi visitar Lázaro e suas irmãs, e o povo judeu lotava o povoado para ver Jesus e também Lázaro. E isso causou ciúmes nos sacerdotes, que resolveram matar Lázaro também porque através do testemunho dele muitos estavam abandonando a religiosidade dos judeus e crendo em Jesus e na Sua missão.

Este blog é a ilustração de uma amizade com Deus, sem barreiras e totalmente por fé. Confunde-se à missão de criticar as instituições igrejeiras, mas é muito longe disso. Meu êxodo dos muros religiosos levaram a uma indignação incontida que precisava ser expressa; por isso, a sensação que pairou até agora, é de um blog revoltado com a igreja. Mas não é essa a minha motivação em mantê-lo. Existem milhares de pessoas que pensam em sair de suas liturgicas igrejas a cada culto vazio, que vivem dentro de uma igreja e não sabem o mínimo sobre o evangelho de Jesus e de suas experiências enquanto vivia em carne e osso aqui na Terra; pessoas esperando que a igreja proporcione uma amizade genuína com Cristo. E quanto mais eu leio a Bíblia, mais eu entendo que a igreja NUNCA proporcionará isso, porque tem que sair de dentro de cada um; tem que ser natural; e a igreja escravisa as pessoas a viverem para o sistema, como maquininhas sem vida e sem livre arbítrio, e ainda pensam responder por Deus.

Dedico o blog a todos os Lázaros, amigos íntimos de Jesus que se deixaram ressuscitar por Ele e decidiram obedecer o Seu chamado, que diz: “venha para fora!”, não se importando com o preconceito religioso - o termo "eclésia", quanto à igreja, quer dizer: "chamados para fora".

Ser crentinho, santinho, escolhidinho, dentro das quatro paredes de um templo é muito fácil. Quero ver quantos Lázaros se descobrem quando essas quatro paredes caem!

Lindoélio Lázaro em O's Lázaro's