29 de fev. de 2008

Harry Maconheiro, Ops! Digo... Harry Potter

"Harry Potter" é tão viciante quanto drogas, diz estudos


Fãs do jovem bruxo no Brasil, durante o lançamento do último livro da saga. Foto Divulgação

RIO - O personagem Harry Potter é tão viciante quando a dependência em drogas. É o que garante o estudo de um médico americano que foi parar nesta sexta-feira nas páginas do jornal inglês "Daily Mirror".
Jeffrey Rudski descobriu um fã do jovem mago sofrendo sintomas de abstinência - incluindo depressão e perda de apetite - depois que o conto final de da bilionária escritora J.K. Rowling, "Harry Potter e as relíquias da morte", foi publicado.
Alguns dos quatro mil fãs pesquisados têm passado por volta de quatro horas por dias em atividades que envolvam o bruxinho. Um, sabendo que não haverá mais livro, lamentou: "Sinto que alguma coisa perto de mim morreu".
O professor de psicologia americano apontou outro dado: 20% de "quase viciados".
Rudski concliu: "O vício em drogas não é diferente do de Harry Potter".

Exploração

J. K. Rowling se sentiria "explorada" caso uma enciclopédia extra-oficial sobre o menino bruxo compilada por um fã fosse publicada, de acordo com documentos judiciais divulgados na quinta-feira.
Steve Vander Ark escreveu "The Harry Potter Lexicon", uma obra de referência de 400 páginas que toma por base o seu popular site (www.hp-lexicon.org) para fãs dos livros. Rowling e a Warner Bros. estão processando a RDR Books, que planejava publicar o livro em novembro passado.
"Fico muito frustrada por um antigo fã ter tentado aproveitar meu trabalho para ganhar dinheiro", disse Rowling, 42, autora dos sete romances da série Harry Potter, todos imensos sucessos, em declaração enviada a um tribunal distrital norte-americano esta semana.


Fonte: O Globo Online [via Notícias Cristãs.]

Fé radical

Numa fábula árabe as mariposas queriam entender sobre a luz. Elas desejavam saber o segredo de se sentirem tão fascinadas pela chama de uma vela. O que as deslumbrava? Seria a luz ou o calor? Pediram a ajuda da mariposa rainha. Depois de meditar sobre o assunto, ela aconselhou que cada uma, individualmente, procurasse encontrar a resposta. Todas saíram procurando desvendar o segredo do fogo.

Passado algum tempo, uma mariposa voltou cega de um olho, afirmando que havia chegado perto demais e que a luminosidade da vela lhe tinha ofuscado; e que continuava sem entender os mistérios da luz. Outra voltou com uma asa queimada, reconhecendo que sua experiência não fora satisfatória. Por séculos as mariposas não entenderam porque a luz lhes extasiava tanto. Até que um dia uma voou na direção de uma lamparina com tanta determinação que morreu queimada. Nesse dia a mariposa rainha falou: “somente esta mariposa conheceu o mistério do fogo, mas nós nunca saberemos”.

A experiência com Deus é muito semelhante a essa fábula. É um encontro com o transcendente que não pode ser contido na dimensão do saber empírico. Ninguém aprende sobre o eterno valendo-se das mesmas ferramentas experimentais de um cientista. Portanto, estão errados os ateus que buscam na exatidão matemática ou na pesquisa astronômica os meios de provar a existência de Deus. Estão também errados os teólogos que tentam responder as acusações dos ateus com “argumentos ainda mais sólidos” sobre a realidade divina.

A experiência com Deus é espiritual, portanto, mulheres e homens naturais não conseguem alcançar ou discernir. O crente ouve uma voz inaudível, sente-se acompanhado por uma presença imperceptível e aprende verdades inaprendíveis. Infelizmente, o ocidente iluminista, positivista, acredita poder abraçar as verdades espirituais com as mesmas ferramentas que usa para estudar química e biologia. Quando Jesus afirmou que suas ovelhas ouvem a sua voz, ele não se referia à audição física, mas a uma intuição espiritual que precisa ser desenvolvida como uma sensibilidade imaterial.

A experiência com Deus é sempre inédita. E cada encontro com Deus será original, nunca previsível. As religiões, com seus ritos, procuram domesticar o sagrado, mas Deus não se permite engaiolar por qualquer liturgia. Não existe uma rede grande o suficiente que prenda o Todo-Poderoso, que é livre para agir como e quando quer.

Em diversas ocasiões Deus manifestou sua presença com um vazio imenso. Em outras, “as abas de suas vestes enchiam o templo”. Ele sempre frustrou magos e feiticeiros que prometiam controlar seus atos. Os verdadeiros profetas sabiam que Deus não se deixa manietar por qualquer amarra.

A experiência com Deus é sempre pessoal, intransferível. A maneira como cada um entende e percebe o Senhor é única. Por isso, ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ele é o Deus que se relaciona com cada pessoa com absoluto respeito à sua individualidade. O Senhor conhece as pessoas pelo nome e se manifesta com total respeito à história de cada um.

Sendo assim, a experiência com Deus requer radicalidade. Para percebê-lo é preciso um vôo tão profundo e radical como o da mariposa que morreu. Conhecer a Deus é mergulhar no mistério, mesmo que isso custe a própria existência. Os que tangenciam a flama com curiosidade nunca aprenderão sobre o divino.

Na Índia, contam que um mestre meditava à beira do rio. Um discípulo aproximou-se pedindo ajuda, pois não conseguia ter um encontro significativo com Deus em seus exercícios espirituais. O mestre tomou o jovem pela mão, levou-o até o rio e o forçou a ficar debaixo d’água, segurando-o pelo cabelo. Depois que deixou o rapaz quase três minutos sem fôlego, puxou-o de volta para que, desesperado buscasse pelo ar. O mestre então lhe ensinou: “se você buscar a Deus com a mesma intensidade como procurou o oxigênio que lhe dá vida, certamente, o achará”. A Bíblia promete que acharemos o Senhor “quando o buscarmos de todo o coração”.

Assim, quando cada um procura conhecer a Deus e se entrega com radicalidade a essa busca, descobre a razão última da vida.

Soli Deo Gloria.

Retirado do site do Gondim.

28 de fev. de 2008

Heresia repensada

Heresia é a pretensa posse do monopólio da verdade por qualquer grupo, igreja, partido político, escola, cultura.

Heresia é a crença de que é possível legislar com leis eclesiásticas a moral pessoal, obrigações legais, negócios, relações conjugais, guerras, paz e comportamento sexual.

Heresia é o esforço de combater os diferentes com censura, intimidação, patrulhamento, rotulação, discriminação ou tortura.

Heresia é a redução da complexidade da vida a um maniqueísmo simplista, tipo: certo, errado; pecador, santo; ortodoxo, apóstata.

Heresia é a tentativa de preservar a literalidade de um texto enquanto se despreza a sua riqueza espiritual, mítica, alegórica. – “a letra mata, o espírito vivifica”.

Heresia é a sutil mistura de nacionalismo e teologia; a cínica ideologização da doutrina para cumprir a agenda do poder.

Heresia é a intolerância que vê os discordantes como inimigos de Deus; uma antipatia que sutilmente contamina os diálogos e inviabiliza os encontros.

Heresia é a defesa de pressupostos que não objetivam a vida, a humanização da história ou o cuidado com os desprotegidos.

Heresia é o pavor do novo; o medo de pensar fora da caixa; a timidez para assumir as convicções; a resistência de não sair da platéia opinativa e descer até a arena da vida.

Heresia é a veneração pelo texto sagrado a ponto de transformá-lo em um ícone.

Heresia é desprezar que a Palavra é arma agudíssima com um potencial devastador; com um poder incalculável de causar o bem ou o mal – a rapinagem de Isabel, a católica, nas Américas e o preconceito calvinista no aparthaid da África do Sul bastam como exemplos de que o mau uso da Bíblia pode ser arrasador.


Soli Deo Gloria.

Retirado do site do Gondim.

cOMo LiDaR cOm a pOrNoGraFiA?

1º Opção: assista o vídeo...


2º Opção
: clique aí SEXXXCHURCH.COM



P.S. Vídeo muito bom... (rs) Assisti no YEHCHURCH

"Teologia Fanática": Precisamos de outra reforma?

Diante de tudo aquilo que temos visto e ouvido sobre os evangélicos no Brasil, constata-se que uma reforma é mais que urgente, para que se resgate os princípios cristãos que foram abandonados por essa nova fase cristã brasileira. Embora tudo isso seja apenas um resultado do não acompanhamento da teologia em conexão com a realidade vivida, o nosso congelamento teológico proporcionou o surgimento desse modelo de cristianismo que temos acompanhado.

Os ortodoxos, aqueles que defendem essa teologia estagnada, combatem as irregularidades vistas, como por exemplo, o fato de muitas bandas evangélicas enfatizarem tanto costumes do antigo testamento, ressuscitando práticas que contrariam o conceito de graça. Isso se combate. No entanto, este enfrentamento restringiu-se apenas em conceitos de hermenêutica – texto fora do contexto, e não no âmbito filosófico – repensar as doutrinas teológicas; tornou-se restrito a isso, pois estes que comentem tais erros, não contrariam, em partes, o que a teologia de hoje pensa sobre Deus, homem, Jesus Cristo, etc.

Talvez alguns podem contrariar esse fato e falar que o combate não se restringe apenas na hermenêutica, mas me responda: por que estes que contrariam as doutrinas, fazem tanto sucesso no circulo evangélico? Ou melhor, por que parte de nossos cultos é tomada pelas músicas dessas bandas contraditórias? Isso nos faz concluir que a teologia que eles pregam nos hinos não está em desacordo com o que os ortodoxos pensam, pois se estivessem, já teriam sido banidos do cenário evangélico. Ou existe uma outra conclusão: as igrejas estão interessadas mais em lucrar do que com preservação doutrinária, pois é inegável o fato de que esses hinos conseguem manipular multidões.

Como prefiro ficar com a primeira opção – embora seja fato que a segunda afirmação seja verdadeira, defino que o temos praticado chama-se Teologia Fanática. Por quê? Segundo Paul Tillich, fanático é aquele que não enfrenta com coragem as contingências existenciais da vida, antes, prefere olvidar os questionamentos inerentes a essas contingências, e todas as vezes que é indagado sobre assuntos que ele decidiu isolar, ele se torna áspero e agressivo, pois ele se aflige ao se sentir como que se estivesse sem apoio. Ainda, segundo Paul, estes problemas devem ser enfrentados com coragem, que é, por sua vez, a confirmação do ser (pessoa) na realidade em que está inserida.

Então, classifico o momento teológico em que vivemos como teologia fanática, pois não temos coragem de alterar conceitos que são totalmente adequados à época antiga da Europa. Nossos conceitos não se renovaram. Não acompanharam os desdobramentos da vida. Cada vez mais se torna evidente que o que os teólogos afirmam nos centros acadêmicos, não tem comportado mais as realidades vividas pelo ser humano. E todas as vezes que alguém se atreve a pensar em conceitos que se adaptem a vida, são taxados como hereges, inimigos da fé, blasfemos, etc.

Não é permitido pensar. Parece que estes teólogos têm medo de se sentir sem apoio. Mas a verdade é que pessoas abandonaram a fé, ou trataram o cristianismo como uma religião qualquer, por causa desse congelamento, que não nos aproxima do Deus empático que se revelou em Jesus. Esse modelo que vivemos somente é capaz de gerar uma fé sem responsabilidade, que usa Deus e que trata o ser humano como objeto. Mas Cristo nos convida a participar, não de uma religião fanática, mas de um projeto que nos torna semelhantes a Ele, que se fez homem para nos socorrer em nossa fraquezas no tempo oportuno, ou seja: nos convida a participar de uma teologia que tem conexão com a vida.


Ctrl+c e Ctrl+v do excelente Celebrai!

Re-leitura dos Dez Mandamentos

I Não terás outros deuses

Não crerás na existência de outros deuses, senão de Deus. Não explicarás o universo senão em relação a Deus. Não terás outro critério de verdade senão Deus. Não te relacionarás com pseudodivindades, senão com Deus. Não dependerás de falsos deuses, senão de Deus. Não terás satisfação em nada que exclua Deus.


II Não farás imagens

Não tratarás como Deus o que não é Deus. Não compararás Deus com qualquer de suas criaturas. Não atribuirás poder divino a qualquer das criaturas de Deus. Não colocarás nenhuma criatura entre ti e o teu Deus. Não diminuirás Deus para que possas compreendê-lo ou dominá-lo. Não adorarás qualquer criatura que pretenda representar Deus.


III Não tomarás o nome do teu Deus em vão

Não dissociarás o nome da pessoa de Deus. Não colocarás palavras na boca de Deus. Não te esconderás atrás do nome de Deus. Não usarás o nome de Deus para te justificares. Não te relacionarás com uma idéia a respeito de Deus, senão com o próprio Deus. Não semearás dúvidas respeito do caráter e da identidade de Deus.


IV Lembra-te do sábado

Não deixarás de dedicar tempo exclusivamente para Deus. Não deixarás de prestar atenção em Deus. Não deixarás de descansar em Deus. Não derivarás teu valor da tua produtividade.

Não tratarás a vida como tua conquista. Não deixarás de reconhecer que em tudo dependes de Deus.


V Honra teu pai e tua mãe

Não negarás tua origem. Não terás vergonha do teu passado. Não deixarás de fazer as pazes com tua história. Não destruirás a família. Não banalizarás a autoridade dos pais em relação aos filhos. Não deixarás teu pai e tua mãe sem o melhor dos teus cuidados.


VI Não matarás

Não tirarás a vida de alguém. Não tirarás ninguém da vida. Não negarás o perdão Não farás justiça com tuas mãos movidas pelo ódio. Não banirás ninguém da tua vida. Não negarás ao outro a oportunidade de existir na tua vida.


VII Não adulterarás

Não farás sexo. Não farás sexo na imaginação. Não farás sexo virtual. Exceto com teu cônjuge. Não te deixarás dominar pelos teus instintos físicos. Não terás um coração leviano e infiel. Não te satisfarás apenas no sexo, mas te realizarás acima de tudo no amor.


VIII Não furtarás

Não vincularás tua satisfação às tuas posses. Não te deixarás dominar pelo desejo do que não possuis. Não usurparás a propriedade e o direito alheios. Não deixarás de praticar a gratidão. Não construirás uma imagem às custas do que não podes ter. Não pensarás só em ti mesmo.


IX Não dirás falso testemunho

Não dirás mentiras. Não dirás meias verdades. Não acrescentarás nada à verdade. Não retirarás nada da verdade. Não destruirás teu próximo com tuas palavras. Não dirás ter visto o que não vistes.


X Não cobiçarás

Não viverás em função do que não tens. Não desprezarás o que tens. Não te colocarás na condição de injustiçado. Não desdenharás os méritos alheios. Não duvidarás da equanimidade das dádivas de Deus. Viverás para fazer teu o que é do teu próximo, mas do teu próximo o que é teu.


Uma "obra" do Pr. Ed René Kivitz
Igreja Batista da Água Branca-SP

Ctrl+c e Ctrl+v do excelente Celebrai!

Jesus é IMPACTO

Ótimo vídeo que assisti no YehChurch

Vida religiosa.


Não me conformo com a hipocrisia da religião dos religiosos...

Promovem guerras e dizem brigar por Deus!

Que hipocrisia, que vida religiosa, que vida dos religiosos...

Matam, idolatram até inocentes animais que nem pensar pensam...

E como é triste viver no meio de religiosos , que parecem não ter coração, não parecem ter alma e espírito...

Viver no meio de criaturas assim se torna muito embaraçoso.

Uma confusão de idéias, às vezes parecem até sem lógica...

Mas creio que tudo vai mudar e Jesus virá...

Santas são as palavras do Senhor: "Aí de vós fariseus e escribas!"


...Ai DE TI RELIGIAO, que faz dos santos pecadores,

escravos seus....

Libertem-se filhos de Deus!!!!


[Retirado do Princess Blog.]

27 de fev. de 2008

Igreja Perseguida

Jota Mossad chorou... Eu também chorei

Minha versão de I Coríntios 13

O Amor é o Maior de todos os Presentes


Mesmo que eu seja fluente em vários idiomas e domine minha língua materna e saiba me comunicar como os anjos, se não amar, serei como os ruídos do bronze ou como pratos que ecoam.

E, ainda que, tenha a capacidade de prever o futuro e desvende todos os segredos e domine todas as ciências; mesmo com uma grande fé, com o poder de remover o monte Everest do seu lugar, se não amar, serei totalmente insignificante.

E, mesmo ainda, tomado de um certo desatino, reparta gratuitamente tudo que possuo entre mendigos, famílias carentes e crianças de rua famintas e, altruísticamente, entregue meu corpo à um banco de órgãos, se, deveras, não amar, por nenhuma destas coisas serei retribuído.

O amor persevera na continuação de uma tarefa lenta e difícil, não é perigoso nem maligno; o amor não é consumido por um sentimento inquieto de exigências possessivas, de suspeitas e incertezas; não é jactancioso, não se enfatua, não se porta de maneira descabida e inadequada, é altruísta, não se enfurece, não guarda mágoas e não alimenta rancor; não se contenta com a injustiça, mas, exalta e se satisfaz com a verdade; o amor aguenta qualquer dor, oferece credibilidade, aguarda com tranquilidade o tempo certo das coisas, resiste a qualquer improprério com resignação.

O amor não tem fim; ao contrário, de visões do futuro que deixarão de serem vistas; das línguas e idiomas que acabarão; das ciências e descobertas efêmeras; afinal de contas, conhecemos apenas parte de toda a verdade, e nos aventuramos em fazer conjecturas da outra parte. No entanto, quando intervir o incomparável, então, o que desconhecemos será revelado.

Já fui imaturo e sem experiência, falava e me expressava como criança, tinha sentimentos e emoções ingênuas, pensava e sonhava com coisas inerentes à adolescência; agora tornei-me um adulto maduro e experimentado e abandonei a postura e condutas infantis. E, só agora, consigo compreender que não somos donos da verdade. Que vemos apenas seus reflexos de forma difusa; mas, ainda enxergaremos de maneira nítida e íntima.

Por enquanto, conheço pouco; mas, então, chegarei a conhecer plenamente como também sou conhecido.

Então, agora, sustentamos a fé, a esperança e o amor; sobretudo o amor que está muito acima.


26 de fev. de 2008

Veloz e Furiosa

Não me canso ficar surpreso. Quando penso que não pode piorar me aparece essas...

Lendo o blog O Tempora, O Mores, fiquei estupefato em ver pessoas reverenciando as idéias como a postada abaixo:

“Crentes que estão em pecado e não se arrependeram agravariam sua situação se participassem da Ceia do Senhor, pois o fariam de forma indigna. Para evitar que acrescentem ao seu pecado o pecado de profanar a Ceia, os líderes da Igreja, em amor e caridosamente, devem afastá-lo da participação, até que esteja restaurado e em plena comunhão com a Igreja.”

PR. Augustus Nicodemus Lopes


...Se sou responsável por uma pessoa que não está percebendo que comer alguma coisa vai lhe fazer mal, é meu dever impedi-lo.”

PR. Augustus Nicodemus Lopes


“Entendo que a masturbação é pecado, pois envolve o uso errado dos órgãos sexuais e pensamentos impuros. Ninguém se masturba pensando nas cataratas do Niágara.”

PR. Augustus Nicodemus Lopes


Essa última não pude deixar de notar que é um simpático "plagiozinho" do livreto do Cáio Fábio – Abrindo o Jogo sobre o namoro. Livretinho que fez muito sucesso na década de 80, mas que atualmente o próprio autor já reconsiderou suas idéias desaconselhando o mesmo.

Não sei o que é pior, ler os textos malabarísticos do Nicodemus ou procurar num sebo os livros do Jaime Kemp... Mas os trechos acima dispensam comentários.

Outro dia, lendo o mesmo blog, estava a Norma – Discípula do Tempora – “descendo a lenha” no Gondim porque dizia assim e assado e a exegese e outras êuticas faziam dele um herege e, portanto ele deveria pedir desculpas aos evangélicos.. e blá..blá..blá... Santa profanação Vaidosa, diria o Robin da dupla em quadrinhos.

Bom, o fato é que ao ler aquele texto, num súbito inesperado cliquei e coloquei mal e porcamente escrito um comentário totalmente irônico que era mais ou menos assim: “Realmente vc tem razão, eu morro de ódio desse Gondim, assim como odeio o Maluf e outros crápulas por ai. Dá vontade de passar com o carro em cima dele.....” (Acho que foi mais ou menos isso que escrevi, depois vou procurar o original pra ver)

O engraçado foi receber a resposta da Norma dizendo que ela concordava comigo e que tinha o mesmo sentimento e que em outras épocas ela até liberaria meu comentário, mas que hoje em dia as coisas estavam complicadas e que podia até mesmo ser processado por tais palavras.

Meu qse fui ao delírio lendo aquilo. Depois disso é claro que fica bem difícil acreditar que tudo aquilo que é escrito ali é em defesa do evangelho.

Lulu dizia: “E assim caminha a humanidade a passos de formiga e sem vontade”

Fábio Fino, no blog Reformado.

"Qual será a gradação de pecado prevista no Catecismo de Westminster p/ atropelamento de "hereges"? "

Retirado do Excelente Pavablog.

Porque o frango atravessou a estrada?

VALNICE: “É por que os últimos atos proféticos influenciaram a galinha num novo "mover" então a galinha não tinha outra escolha senão atravessar”. (Berg) “Está indo na Conferência Profética com preletores internacionais?” (Dorian). “Para fazer um ato profético do outro lado enterrando 5 penas, um punhado de titica e 12 grãos de milho para a redenção das galinhas e frangos do Brasil”. (Magno).

DAVID QUINLAN: O frango atravessou a rua pq ele "está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, está apaixonado, por ti Jesus". E atravessou a rua "correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo pra ti" (Giuliano)

MINISTÉRIO APASCENTAR DE NOVA IGUAÇU: o frango atravessou a rua para ser restituído de tudo o que era dele. (Giuliano) “e também para tocar na ponta do altar”.... (Iverson)

RR SOARES: O frango atravessou a rua para ir ao Banco Bradesco pagar seu carnê de sócio contribuinte do programa, por que se Deus tocou no coração do frango, ele não pode desprezar, pois estaria comentendo pecado e ficaria fora de benção... O frango atravessou a rua para ter experiência, pois "frango" ("pastores"), é igual jogador de futebol, os melhores nunca saem da escolinha.

FANINI: “O frango atravessou a rua pois o milho(ão) que estava no galinheiro de cá foi para o galiheiro de lá.” (Roi Sandro).

NABUCOTERRANOVA: “A Unção que ele recebeu é 'unção do galo' por isto está cheio de coragem”. (Dorian). “ele é um dos nobres! Torne-se um nobre, receba esta unção e atravesse mares, não somente estradas. Você pode ir mais longe! Diga pra quem estiver do seu lado: "receba a 'unção do galo'"” (Nat). “Porque o mesmo em obediência a palavra profética foi receber a cobertura espiritual do apóstolo constituído do outro lado da rua”. (Magno).

ANA PAULA VALADÃO: “Depois de uma travessia extravagante (voz de choro), ele (voz de choro mais miado...) se jogou (lágrimas, voz de choro, olhando pra baixo, mão no peito) nas asas do pai. (e o galinheiro, digo, a platéia ovaciona, com trocadilho!)” (xn).

APÓSTOLO MIGUEL ÂNGELO: “O frango tinha mesmo que atravessar a rua pois ele era um "predestinado", "eleito", e não tinha escolha ele tinha que atravessar”. (Roi Sandro)

BISPO ROMUALDO PANCEIRO: (IURD): "Com certeza (sotaque carioca...) tem um encosto(sotaque carioca...) na vida dele, amém pessoal? É ou não é pessoal, amém pessoal? Qué vê?" Pergunta pro frango-encosto: -Encosto(sotaque carioca...), o que vc quer fazer com a vida do frango?-GRRRRRRRR!!!!! GRRRRRRR!!!! Destruir!!! Destruir!!!!!! -Por que, encosto?-GRRRRRRR!!!! GRRRRR!!!!! Pra ele parar de dar o dízimo!!!!!"Amém pessoal (sotaque carioca...)?? Vcs tão vendo pessoal??? O encosto não quer que o frango seja um próspero vencedor. Amém pessoal??"

CAIO FÁBIO: “Hipocrisia deste frango. É frango por fora e pena por dentro!” (Nat) “Este frango está se achando! Quem você pensa que é para atravessar a rua? Salomão? Se você quiser tirar isto a limpo, saiba: estarei em Manaus todos os meses. Venha tentar me dizer que não é assim. Espero você, se é que você tem coragem de enfrentar a verdade”. (Dorian). “Precisaria saber mais sobre sua infância e vida sexual”. (Magno). “O frango é um ser livre. Não julguem apenas porque ele cruzou a estrada. O problema é que o "cristianismo" está falido e um frango não pode nem cruzar uma estrada sem que olhem pra ele com olhos farisaicos.” (Bruno). “Aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra no frango.” (Roi Sandro)

SILAS MALAFAIA: três verdades para um frango vencedor:
1 Tópico: Em todo frango existe uma águia adormecida (repita para o irmão do seu lado).
2 Tópico: Deus usa quem ele quer, até um frango (cita o texto do galo que cantou três vezes).
3 Tópico: o perfil psicoterápico de um frango determinado (a rua que o frango pode atravessar sozinho Deus não move uma palha, mas se o frango não conseguir ele para até a Rio-SP).
4 "O frango andou muito junto com a mulher do pato, atravesou a estrada pois: se tornou um PSICOPATA!"O meu camarada! toma vergonha na cara por que Deus criou o frango e a galinha, pavão é invenção da mídia dominada por efeminados.

fonte: blog Discípulos de Zwinglio [via Excelente Pavablog]

Mais uma vitória de envergonhar

Como se já não bastassem nossas "ótimas" posições nos rankings da desigualdade social, da criminalidade e da corrupção, agora tem mais este: os usuários de internet no Brasil são os que mais acessam sites de pornografia, segundo uma pesquisa encomendada pela empresa de tecnologia Symantec (e divulgada pelo G1), que fez uma radiografia dos hábitos de mais de sete mil internautas em oito países. Segundo o levantamento, 55% dos internautas brasileiros visitam páginas com conteúdo pornográfico quando estão online. Os chineses aparecem em segundo na listagem, com 51%. Os britânicos e alemães, com 35%, são supostamente os que menos procuram sexo pela rede. O estudo investigou os costumes de 4.687 adultos e 2.717 crianças nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Alemanha, França, Brasil, China e Japão.

A internet é uma grande invenção e tem se provado um excelente meio democrático e acessível de informação. Mas há o outro lado da moeda: o fácil acesso a conteúdos que são puro lixo e poluem a mente. Por isso mesmo, é preciso adotar políticas de segurança (objetividade, seriedade, pureza de propósitos, etc.) quando se nevega pelas ondas do ciberespaço, a fim de que não nos percamos em "águas turvas".

Fonte: Michelson Borges.

Site rastreia mais de 470 mil molestadores sexuais

Em agosto de 2005, Steve Roddel decidiu tomar uma atitude. Após descobrir que quatro molestadores sexuais já condenados pela Justiça americana residiam em sua vizinhança, na cidade de Indianápolis – um deles a 200 metros da casa onde mora com a mulher, três filhos e um neto –, esse analista de sistema usou seus 25 anos de experiência com programação para criar o Family Watchdog, website que rastreia os endereços de mais de 470 mil pessoas condenadas por ofensas sexuais de diversos graus nos EUA.

"Acredito que vivemos uma epidemia de ataques contra crianças", declara Roddel, em entrevista ao G1 por telefone. "Uma de cada cinco meninas e um de cada seis meninos serão molestados antes de completarem 18 anos", sustenta. Segundo ele, o que chamou sua atenção para o tema foi o rumoroso seqüestro, estupro e assassinato da garota Jessica Lunsford, de nove anos, alguns meses antes. Jessica foi morta por um molestador que já havia sido condenado, cumprido pena e libertado.

A preocupação levou Roddel a uma maratona pelos arquivos policiais do estado de Indiana, até achar os dados sobre os agressores sexuais no seu bairro. "Foi um choque", admite. "Achei que era necessário um serviço para levar esse tipo de informação mais rapidamente para que famílias como a minha possam se prevenir."

Os números mostram que Roddel não está sozinho em sua preocupação. Em menos de três anos de existência, o Family Watchdog está – de acordo com dados apresentados pelos administradores do endereço – entre os 1.500 destinos mais procurados de toda a internet. O site teria recebido aproximadamente 70 milhões de acessos ao longo de 2007, com quase seis milhões de visitantes regulares.

O sucesso é tamanho que hoje Roddel não apenas trabalha em tempo integral no endereço como também precisou contratar um equipe de oito pessoas para dar conta da demanda por atualizações – mais de mil molestadores mudam seu endereço todos os dias nos EUA. O dinheiro vem de anúncios, patrocínio de empresas e doações de "pessoas preocupadas com a violência sexual contra menores", nas palavras do criador do endereço.

Existem diversas outras páginas que rastreiam agressores sexuais, mas o Family Watchdog é o único que abrange todos os 50 estados dos EUA. Quem acessa o site tem acesso aos nomes, fotos, endereços de residência e trabalho dos molestadores – tudo de graça. Através de uma adaptação do sistema Google Maps, é possível localizar com precisão a localização de cada um dos 477.446 agressores cadastrados até a última sexta-feira (22) – o site é atualizado diariamente. ...

Em alguns casos – a Flórida é um exemplo – usam-se sistemas de GPS (localização por satélite) para manter o controle sobre a movimentação dos molestadores. É a partir desses registros policiais que sites como o Family Watchdog obtém sua matéria-prima.

Tanta vigilância tem despertado protestos de entidades que julgam que os direitos civis de pessoas que já cumpriram sua sentença – e, portanto, teoricamente pagaram seu débitos para com a sociedade – estão sendo quebrados. ...

(G1 Notícias)

Nota: Levando-se em consideração a quantidade de molestadores e a vulnerabilidade das crianças, a iniciativa de Steve Roddel parece ter seu valor. Mas esse tipo de rastreamento e a facilidade com que pode ser feito também leva a pensar em outros usos no futuro... Quem viver, verá. [MB]

Fonte: Michelson Borges.

P.S. Sobre pornografia e consequências visite SexxxChurch.com

vOcÊ é nOrMaL?


Finja o que não é. Omita suas idéias. E mais... Descubra o segredo para conquistar o mundo. É isso mesmo, quer saber qual é? Seja simplesmente normal!

Falo assim sobre a normalidade das pessoas por causa desse mundo que vivemos.

Mundo vaidoso, mundo idólatra, mundo invejoso, mundo avarento, mundo lascivo.

Enfim, mundo normal em que as pessoas, como diz um velho amigo meu, não são livres e pensam que são.

E acostumamos com isso por que somos pobres pecadores, feitos de carne e osso. Mas temos espírito sabia? Enganamos a nós mesmos quando se trata de viver uma vida justa, separada, como nosso querido Cristo adverte nos Evangelhos. E porque será que Jesus “pagava tanto sapo” aos fariseus? Porque será que Jesus os chamava de hipócritas? Porque simplesmente viviam o que não eram, e eram normais para todos. Eram santinhos, mais não moviam uma palha para ajudar os irmãos. Ama-los então?! Só diante da lei!

Por isso Jesus era louco, endemoninhado, que só andava com pessoas deficientes, leprosos, prostitutas, cobradores de impostos. E ainda curava aos sábados heim!?

Jesus não fazia questão de ser como os fariseus, que oravam diante das pessoas. Não, Jesus realizava suas orações.

Fazemos isso? Somos imitadores de Jesus ou miniaturas de fariseus normais?

A normalidade não me atrai. Porque ser normal hoje é trair, é não ser amigo, é mentir, é sentir ódio de uma pessoa que te fez mal e não perdoa-la. É deixar Deus para amanhã por que hoje é festa, é deixar de falar de Deus hoje para uma prostituta por que não está no “momento certo” de falar. A igreja (templo) é a “coisa” mais normal hoje, por que viram as costas para um homossexual, para um pecador, simplesmente porque também é um pecador como os que estão dentro dela...

A normalidade te atrai???????????

Fernanda C. Lacerda - Princess Blog

25 de fev. de 2008

CANSADO


Meus punhos sangram dos grilhões

Sinto iminente a minha decisão

De desistir de dar a outra face ao golpe,

E de militar contra outra razão.


Desfaleço incapaz de reação;

Perco a vontade e paro de sonhar

Com a beleza oriunda da união

das gentes que não sabem o que é amar.


Creio ser a maior das forças, o amar;

Mas, canso de crer no que não é

Para o mundo irrealidade... Fico a sonhar!

Crendo no que não se vê, aprendo o que é fé.


E como exigir do outro essa nova religião?

O convido a deixar o conforto da liturgia

e romper com a hipócrita tradição,

Para viver incomumente negando-se dia-a-dia?


Vi-me impotente diante de um leviano "não".

Ora, afinal, cansei de tentar mostrar que

Para viver é necessário morrer.

Mas, insistem em andar na mão.


(Thiago Mendanha)

Layout novo

Enjoei do meu blog e "troquei os sofás de lugar"... (ainda em mudanças)

24 de fev. de 2008

Crentes são de onde?

Idéias têm consequências. Idéias erradas têm más consequências. Todos indivíduo tem, inevitavelmente, um conjunto de crenças. Essas crenças, justificadas ou não, se apóiam em outras crenças, as quais, por sua vez, se apóiam em outras, e assim sucessivamente, até que chegamos às chamadas crenças básicas - isso é, crenças que não se apóiam em outras, e que são, por assim dizer, "auto-evidentes".Quando partimos de falsos pressupostos ou de errôneas interpretações sobre como o mundo externo deve ser, as crenças derivadas desses pressupostos ou interpretações podem ser nefastas para o indivíduo que as suporta. Uma dessas errôneas interpretações, e a que vamos abordar aqui neste texto, é do trecho bíblico que afirma que os cristãos "não são deste mundo".Vamos demonstrar a que incoerências práticas pode levar uma errônea interpretação de um trecho bíblico, o qual age como pressuposto de várias de suas crenças sobre o mundo e sobre como ele deve nele agir.Vamos partir então da experiência para demonstrar aquilo a que nos propomos. Acho que todos devem conhecer pelo menos um evangélico que não pode ouvir nenhum tipo de música que não seja "gospel" ou de "louvor e adoração", ou que não pode frequentar bares ou danceterias, ou que não pode ir a festas que não sejam de crianças, familiares ou sociais. Há até casos mais extremos, em que o evangélico não pode nem mesmo jogar futebol, usar bermudas (no caso dos homens) ou calças (no caso das mulheres).Então, ao observar tudo isso, perguntamos: "Mas não pode por quê?". Resposta simplista: "Porque não somos deste mundo". Mas geralmente, quase sempre, a resposta é melhor elaborada do que isso (apesar de não menos errada), porque tenta-se encontrar versículos bíblicos que justifiquem a já estabelecida prática do não-pode. Mas essa prática já estabelecida tem suas raízes num ascetismo meio intra e meio extra-mundano, que por sua vez tem como pressuposto uma errônea interpretação do que significa não ser deste mundo.trecho de Homens são de Marte, mulheres são de Vênus - mas os crentes são de onde? , texto do Glauber Ataide no blog do Grupo Kerygma.

[via Pavablog]

Fonte: Princess Blog

A maior organização gay dos EUA confessa: "O HIV é uma doença gay"

Título do original: Top "Gay" Organization Comes Clean: "HIV is a gay disease."Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero. comFonte: Concerned Women for America.Washington, D.C., EUA — Em declaração pública no dia 8 de fevereiro de 2008, Matt Foreman, diretor executivo da Força Tarefa Nacional Gay e Lésbica, perturbou o movimento homossexual militante ao se juntar à Vigilância Sanitária americana, a organizações pró-família e a um número crescente de ativistas homossexuais dispostos a admitir que a conduta homossexual representa risco extremo e é a principal responsável pela propagação do HIV/AIDS nos EUA.Tratando do assunto da AIDS, Foreman se desviou drasticamente da linha partidária do lobby gay ao confessar: "Internamente, quando esses números são divulgados, a classe de militantes gays parece reagir com indiferença em massa, como se isso não fosse nosso problema. Gente, com 70 por cento dos portadores do HIV deste país sendo gays ou bissexuais, não podemos negar que o HIV é uma doença gay. Temos de aceitar isso e enfrentar a verdade".Pouco mais de um ano atrás, Lorri Jean, diretora-executiva do Centro Gay e Lésbico com sede em Los Angeles, de forma semelhante chocou o movimento homossexual ao declarar: "O HIV é uma doença gay. O HIV é nosso. Acabemos com ele".A confissão de Foreman vem logo após a carta de Matt Barber, diretor de questões culturais de Concerned Women for America, convidando Foreman e outros ativistas homossexuais a cooperar para desencorajar os homossexuais de se engajarem nas condutas de alto risco que pesquisadores recentemente determinaram são responsáveis pela propagação epidêmica de uma variante potencialmente mortal de uma infecção estafilococa entre certos segmentos da população gay. A Vigilância Sanitária reconheceu que muitas dessas mesmas condutas de alto risco, tais como o sexo anal entre homens, são as principais responsáveis pela propagação do HIV/AIDS.Matt Barber falou com relação à confissão de Foreman: "É extremamente animador ver que Matt Foreman, um ativista homossexual que por muito tempo negou os perigos do estilo de vida que ele promovia, publicamente agora aceita a verdade de que esse estilo de vida traz perigos inegáveis."Só espero que agora ele pare de promover a conduta homossexual e faça campanhas para que as elites liberais, principalmente os que administram as escolas públicas, tomem a mesma atitude. Os educadores precisam sinceramente tratar das conseqüências potencialmente mortais do estilo de vida 'gay'."É crime e falta de juízo a Associação Nacional de Educação e os educadores liberais colocarem os modismos politicamente corretos e uma agenda política enganosa acima das vidas, saúde e bem-estar das crianças da nação. A evidência está aí para todos verem. Homossexualismo não tem a ver com 'quem' são eles, mas com 'o que' fazem eles. A Força Tarefa Nacional Gay e Lésbica tem agora, de fato, reconhecido essa realidade. A honestidade deles é estimulante e inesperada", concluiu Barber.

22 de fev. de 2008

PROVOCAÇÃO


Fonte: Humor Cristão.

As pessoas mudam?

Por ser leiga, ou mesmo por me faltar graça, sempre me perturbavam as pessoas que tinham problemas com pornografia. Não sabia tratá-las, vê-las de maneira santa, apenas via o lado delas alimentarem tanto o ego com prazeres sexuais, se masturbando, estuprando, transando libertinamente com caras ou mulheres “gostosas”, só para terem horas de prazer, sacanagem e “sem vergonhice”, eu pensava.

Não sei o que mais me irava, se eram os caras sozinhos na internet ou se eram os atores e atrizes pornôs. Isso me deixava super intrigada ."Poxa, essas pessoas merecem um castigo, vão direto queimar no inferno...aff”. Esse era o meu desabafo de puritanismo contra a pornografia.

Quando ouço radio, TV ou internet , casos de estupro, pedofilia tento me controlar e amar essas pessoas. Estudando a Bíblia encontrei no texto de 2 Samuel 13: 1-22, na época do Velho Testamento há vários anos atrás , a natureza de Amnom, filho de Davi. Ele sentia uma fortíssima atração, um desejo doentio pela sua irmã Tamar. E por sua própria lascívia , elaborou um modo infalível de passar um tempo a sós com ela. Ali para horror e desespero da moça, ele a estuprou. Ela resistiu e implorou para que não a desgraçasse com tal ato vergonhoso.
A tristeza de Tamar foi tanta, que ela rasgou suas lindas vestes e colocou cinzas sobre sua cabeça em profunda humilhação.

Quantas mulheres não passaram pela mesma situação de Tamar? Quantas não procuraram encher o vazio imenso de um passado traumatizante? ...
E quantos homens não procuram encher seus pobres espíritos estuprando suas mulheres e seus filhos? Ou se entregando a orgias?

Desejo que a Igreja de Cristo, não só ore , mais que também, tenha ação, graça e principalmente amor,para ser capaz de transformar o coração das pessoas e livrá-las de qualquer tipo de vício.
Bom , hoje não estou 100% , pois sempre me deparo no dia-a-dia com pessoas que sofrem “desse mal” , mas estou em evolução com o amor de Cristo. E Cristo ama todos imensuravelmente. Estou em fase de mudança como qualquer cristão.


(Fernanda C. Lacerda)
Retirado do Princess Blog.

Príncipe Caspian está chegando...

21 de fev. de 2008

CRISTO É INSUFICIENTE

Agora mesmo no meu trabalho a gerente me perguntou de qual igreja eu era. A supervisora já ficou antenada na minha resposta porque já conversamos bastante sobre isso. Parei, pensei qual a melhor forma de dizer que... bem... não sou de nenhuma igreja, sou de Cristo!

Disse pra ela que não frequentava nenhuma igreja, por assim dizer. A reação? Se espantou comigo e disse que não imaginava isso porque eu parecia tão amoroso, gentil e conhecedor da Bíblia. A supervisora aproveitou o gancho para continuar com suas conclusões pertinentes ao assunto. E me disse que eu seria de grande valia dentro de uma igreja e que estou desperdiçado.

Tentei explicar às duas (se ajuda mencionar, católicas) que amo a Igreja, no entanto, não me identifico com templos, denominações (leia-se nomes fantasia, marcas, fachadas, placas, instituições autoexistentes, sectarismos, segregarismos, alienalismos, partidarismos, exclusivismos e etc), tradições vigentes e congeladas em si mesmas e, portanto, não exalto todo esse Sistema Humano como Igreja de Cristo, muito menos como Reino de Deus. O Reino de Deus trancende nossas limitações de terminologia e tentativas de domesticar a Palavra de Deus e o modo que o próprio Deus interage com os homens. Também expliquei que o único nome no Céu e na Terra pelo qual importa que eu seja salvo é o nome de Jesus. E que esse nome já é unicamente suficiente para eu referenciar minha vida, minha fé, meu trabalho, minha família, meu falar, meu pensar, meu agir, meu entendimento, minha alma e minha persistência. Enfim, não deu em nada. Ficaram com aquela expressão desgostosa estranhando eu não me ligar a nenhuma denominação.

Depois sentadinho de frente ao meu PC fiquei matutando: O que elas queriam dizer é que o nome de Cristo não é suficiente? Que preciso incrementar outros nomes além do Nome sobre todo nome?


O nome de Jesus não basta?

Essa atitude e esse modo de pensar demonstra uma falsa necessidade de que pertençamos à um cerco religioso desde que este ostente uma denominação. Se eu não me filio ou membreio a uma instituição estruturada e registrada em cartório com "razão social, nome fantasia e tudo mais" as pessoas te olham como um transeunte espiritual, perdido em filosofias próprias. Se digo que sou de Cristo, me reuno ao nome de Jesus e invoco o nome do Senhor as pessoas não se satisfazem com a resposta. Elas querem ouvir mais. Elas querem um Plus no nome de Jesus!

Essa forma de pensar está tão arraigada que, nota-se, as pessoas não conseguem pregar o Evangelho sem mencionar o nome da sua igreja. Aliás, a maioria acha que pregar o Evangelho é convidar o vizinho para ir visitar a igreja da qual é membro. O vizinho aceita, ele ouve o pastor, se aceitar a Cristo ótimo, se não, vai pela dor, afinal "fiz a minha parte. O levei para a igreja".


A Igreja é um lugar?

A Igreja não é um lugar, mas um ajuntamento dos santos. Daqueles que creram nas Boas Novas. A reunião de irmãos para desfrutarem da comunhão. Irmãos que foram salvos pelo sangue de Cristo e que agora compartilham a Nova Vida Nele. E que se reunem ao nome Dele. Edificam-se uns aos outros com amor, gentileza, paciência e cordialidade. Exortam-se mutuamente. Divertem-se e partilham da mesma alegria da Salvação. Esses crentes no Senhor Jesus possuem suas vidas. E são suas vidas que pregam o Evangelho. Porque suas vidas mudaram por causa do nome de Cristo. Esses crentes testemunham esse nome. E não se atrevem a incorporar nenhum outro nome que possa desmerecer o poder e a suficiência do nome de Cristo.


O sacrifício de Cristo não é suficiente?

O que a religião diz é que o sacrifício de Cristo não é suficiente, afinal, temos que pagar penitências, cumprir liturgias minuciosamente, guardar datas consagradas com bastante esmero, frequentar incansavelmente um um templo, um santuário, um prédio ou salão, assistir fielmente um culto, uma missa, uma exibição de eloquência e oratória de um "super-homem de Deus", submeter-nos à pseudo-autoridade de um "ministro do Senhor", um "homem consagrado e ungido", um "representante de Deus", um clérigo/sacerdote/pastor/padre/bispo/arcebispo/papa/apóstolo/profeta (leia-se "profissional da fé" gabaritado para funções "eclesiásticas" que somente seres iluminados podem desempenhar). A religião quer sugar a energia espiritual de pessoas que não crêem de todo que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado e que somente a Sua graça nos basta. Pessoas que não entendem(ou não se arriscam a entender) que somos salvos pura e simplesmente pela fé. Que a Salvação é dom de Deus, não por obras. Não vem de nós para que não nos gloriemos de nosso esforço próprio (religião).


Precisamos de outro nome?

A religião nos arma de articulações que nos possibilitam agregar à Palavra de Deus confissões que em muito excedem a simplicidade do Amor do Pai. Ela nos dita que precisamos estar ligados a outros nomes que não sejam o nome de Cristo. As pessoas não dizem que são de Cristo diretamente. Antes, referenciam-se a fundações de homem julgando estar mencionando que são de Cristo: "Sou Batista!", "Sou Presbiteriano", "Sou Católico Apostólico Romano", "Sou Adventista", "Sou Assembleiano", "Sou Metodista", "Sou Luterano", "Sou Franciscano", "Sou Calviniano", "Sou Católico Carismático", "Sou Ortodoxo", "Sou Evangélico", "Sou Protestante", "Sou Pentecostal", "Sou Renovado", "Sou Apostólico", "Sou Liberal", "Sou Tradicional", "Sou da Fonte da Vida", "Sou da Quagrangular", "Sou da Renascer", "Sou da Universal", "Sou de Paulo", "Sou de Apolo", "Sou do Hernandes", "Sou do Bento XVI" e etc... (Ora, se tem um serzinho que tem no histórico um gosto excessivo por diferentes nomes esse é Lúcifer. Será que tem o dedo dele nisso? - rs)

Como escreveu certa vez um cara que prezo bastante: "Acaso está Cristo dividido?"
Não julgo necessário ostentar na minha vida outro nome que não o de Jesus! Cristo é suficiente! É o único nome, vindo de Deus, que nos une, nos salva e nos dá autoridade enquanto Igreja! O resto é nome de homem...

18 de fev. de 2008

Igreja 2.0


Há um tempo já não sei o que é ser membro de uma igreja local. São várias as circunstâncias e as variáveis que me impediram e, ainda impedem, de freqüentar uma denominação qualquer.
Estou analisando ainda se esclareço aqui no blog toda a minha situação eclesiástica, por assim dizer. Visto que é de cunho muito pessoal talvez não seja muito viável. Mas, o amanhã não me pertence e talvez seja um alento poder desabafar...

O que quero dissecar é sobre minha experiência com a Igreja 2.0! Não é nenhuma nova denominação. Também não é nenhum novo movimento ou "mover de Deus para esta geração"! A Igreja 2.0 é fato! É uma realidade (virtual) que está tomando grandes proporções. Com todo o advento da tecnologia e da Grande Rede (a Internet) criam-se novos conceitos de relacionamento, de compartilhamento, de troca de informações. Comunidades tomam uma esfera mais ampla e abstrata de níveis praticamente ideológicos.

Serviços na web como Orkut, MySpace, Flickr, Blogs, Fotologs, MSN, GoogleTalk e, agora o mais recente serviço de relacionamento Yeh'Church, nos mostram o quanto têm crescido essa nova concepção de interação via web. É um mundo totalmente virtual. Um termo bastante difundido é Second Life. Traduz bem a maneira como as pessoas adeptas da Web 2.0 entendem toda a interatividade da relação entre a vida real e a vida virtual.

Esta geração experimenta as mudanças no modo de viver com a conseqüente virtualização da vida. Termos como Online, Offline, E-mail, Blog, Site e outros tem-se tornado intrínsecos na nossa rotina. São mudanças rápidas. É um novo mundo se formando diante de nossos olhos.

Transformações como estas geram algumas questões essenciais:

Quais as implicações de uma vida virtual?

Quais as regras de um relacionamento na web?

Como medir a autenticidade de indivíduos inseridos nessa realidade virtual?

Qual o limite para a proximidade real com pessoas virtuais?

Quais as necessidades de uma pessoa virtual?

São várias as indagações reflexivas, filosóficas e psicológicas que fazem jus a esta temática. São detalhes dos quais devemos estar prevenidos e atentos. Há muitas pessoas que se aproveitam da ingenuidade de outras para manter relações com segundas e más intenções. Como não era de se espantar, como na vida real temos crimes, na vida virtual também existem crimes. E o pior, crimes que tornam-se reais por meio das ferramentas que a Internet provê.

A Igreja também pode ser percebida nessa nova realidade. Aliás, o nível de compartilhamento de idéias, de experiências e exortações, temo, parece exceder em muito o tipo de "edificai uns aos outros" de uma igrejinha local. Transcrevo meu próprio parecer quanto a isso: Tenho encontrado na Web 2.0 um repositório rico de estudos, testemunhos, idéias, experiências e camaradagem entre membros desse Corpo místico, a Igreja. Pessoas que, indiferentemente das tradições, costumes e denominações, tem edificado umas as outras. Pessoas que tem distribuído conhecimento, decepções, confissões, frustrações e alegrias através de cabos e modems.

Encontrei na Igreja 2.0 uma forma de comungar. Não substitui a necessidade de calor humano.
Uma mesa e uma ceia com amigos e irmãos reunidos ao nome do Senhor Jesus ainda me é de uma falta tremenda. Mas, não quer dizer que vou encontrar isso dentro de um santuário durante uma liturgia qualquer. Esse modelo vigente no Cristianismo Institucional não me atrai mais. Aliás, penso que não suportaria mais fazer parte de algo tão longe da simplicidade de uma reunião NeoTestamentária. Contudo, confesso que encontrar pessoas com um coração simples e desvencilhado de Tradicionalismo e Religião, dispostos a meramente seguir os princípios de Cristo, os mais simples preceitos da Igreja cheia do Espírito e liderada única e exclusivamente por Ele, não tem sido uma tarefa fácil. Percebo na Igreja 2.0 pessoas que partilham desse ideal e condutas cristãs e conseguem transparecer toda a eficácia e frutificação desse modo de ser Igreja. E confesso sentir uma certa inveja destes. Oro para que o Pai possa me conduzir - ou conduzir a mim - pessoas que querem viver a fé simples de um Evangelho simples de um Cristianismo puro. Então assim, possa sentir a alegria de reunir com irmãos e cantarmos canções, proclamarmos poesias, profetizarmos, exortamo-nos uns aos outros, e edificar-nos-uns aos outros com a Palavra de Deus, com testemunhos e a liderança do Espírito Santo. Ceiarmos e confraternizarmos a mesma fé, a mesma esperança e adorarmos o mesmo Senhor, a saber Jesus Cristo Filho de Deus.

Há momentos em que sinto que é uma utopia em meu coração, mas, a cada dia vejo que essa realidade que hoje experimento, a Igreja 2.0, pode invadir minha vida real. E afetar meu cristianismo de verdade, e fazer-me amado pelos meus irmãos no Sangue salvos e remidos. Sei que o que vivo hoje é uma fase. E, que como num deserto estou habitando numa tenda, a caminho da terra prometida. Lugar onde repousarei com meus irmãos peregrinos.

Importa-me, porém, prosseguir rumo ao Autor e Consumador da minha fé, Jesus Cristo, esquecendo-me das coisas que para trás ficam e fitando apenas a coroa da soberana vocação. Que eu possa continuar no Caminho, na Verdade e na Vida. Em detrimento das tantas acusações e falácias que investem, e das rotulações e estereotipações que querem forçar-me a carregar, sou Teu discípulo Jesus. E sei que Tu conheces os Teus...

Resta-me apenas aproveitar e aprender com meus irmãos espalhados por todo este mundo. Dos quais a Igreja 2.0 me permite "comungar" e virtualmente interagir. Perceber que posso ser ouvido e ouvir por membros do Corpo que não fazem distinção de placas e fardos denominacionais.

Agradeço a todos estes irmãos que me lêem e que também os leio. Todos estes que em detrimento de suas vidas reais, conseguem transferir um pouco dessa vida nascida do Espírito para a Igreja 2.0. E, que por ela edificam e motivam a Caminhada cristã livre de pesos mortos da Vã Religião e dos Sistemas do homem de manipulação da fé e, que tentam manipular o próprio Deus.

Aos meus brothers da Igreja 2.0... Graça e paz!


P.S. Para entender mais sobre Igreja 2.0 leia no blog do Jota.

15 de fev. de 2008

Porque gosto de sonhar

Vivo em mundos paralelos. Sim, eles existem! Não são meras invenções da ficção!
Existe a selva capitalista que chamam de realidade (pseudo realidade) e também há a verdadeira realidade. Esta última geralmente desconhecida pela maioria. Mas, reside de alguma forma no mais resoluto sentimento de abstração e percepção da selva.

A verdadeira realidade é invisível. A selva não nos permite enxergá-la. O usurpador da selva é quem cega a capacidade das criaturas de verem além da violência, da desigualdade, da morte, da pobreza, da labuta, da injustiça, da burocracia e de todos os eventos selvagens deste lugar.

Nesta selva da qual usualmente exclamam "a vida é assim..." não passa de um lugar há muito deturpado. Há indícios - e estas provas são invisívelmente reais - de que esta selva já foi um belo jardim. Um lugar de alento e plena beleza. Dizem que era um lugar onde a harmonia envolvia cada criatura. Havia beleza e esplendor neste maravilhoso jardim. Ouvi dizer que Deus caminhava na viração do dia e conversava com cada habitante. Ouvi dizer que, a face de Deus era conhecida e todos podiam admirar-se da Sua glória sem nenhum embaraço. Sem nenhuma culpa...

O Homem era o guardador deste belo templo inefável de criatividade e novidade. Mas, são conjecturas das quais devemos crer apenas por fé. Isso mesmo, fé! Nesta selva há cinco sentidos para que possamos perceber a pseudo realidade. Mas, há o sexto sentido... A fé! Esta nos permite ter percepção da verdadeira realidade. Das coisas invisíveis! Aliás, conta a tradição que tudo que se vê veio de tudo que não se vê! Daí a reivindicação que faço de nomear esta a "verdadeira realidade". A realidade primeira!

A selva em que vivemos parece ser uma perversão daquele belo jardim. Onde reinava a paz, a igualdade, a excelência, a verdade, o amor, a amizade, a vida, a justiça, a acessibilidade e tantas outras ricas descrições...

Parece-me que foi o próprio Homem que o entregou à decadência. Mas, há muito, muito tempo... Tanto tempo que parece uma lembrança há muito adormecida e cauterizada na consciência das criaturas da selva! Restou apenas um sentimento de esperança e saudade. Ainda sim, sentimentos que não se traduzem na pseudo realidade da selva!

Nesta selva impera o lucro, a desonestidade, a arrogância, o orgulho, o poder, a perversão do sexo e a falta de amor... Tudo isso fruto de um passado longínquo e triste! Acho que foi por isso que Deus deixou de frequentar o jardim. E sem sua presença aquele belo jardim acabou tornando-se em selva. Nesta horripilante selva! Destruída! Horrível! Enganosa e traiçoeira! Cheia de pântanos e areia movediça! Cheia de espinhos e veneno! Fome e doenças! Guerra e ódio...
Creio que a falta dos passeios de Deus neste lugar contribuíram para a total decadência! Dizem que a Santidade de Deus não podia compactuar com o erro do Homem...

Nesta temível selva capitalista, tudo é comprável, tudo é comprado, tudo é vendido, tudo é comercializado... Trocaram a gratuidade de Deus pelo capitalismo de Mamom...

Mas, há rumores - de fatos invisíveis - de que Deus retorna! Parece-me que está cultivando outro jardim no meio desta selva. Ou talvez, vários jardins! Ouvi que são homens. Isso mesmo, homens que morreram e ressucitaram. Dizem que se transformam em jardins quando tornam à vida. E Deus passa a habitar nesse jardim. Jardins suspensos sobre esta deplorável selva. Parece-me que há muitos jardins e em todos Deus habita. Uma espécie de restauração, de redenção instaurada pelo próprio Deus.

Estes novos homens embora estejam ainda dentro desta escura selva, não vivem conforme sua perversa e mórbida consciência. Vivem na verdadeira realidade espalhando de volta o que antes se perdeu: amor, paz, perdão, verdade, honestidade, gozo, amizade, união, bondade e gratuidade!
Um dia nada será pago quando os jardins onde Deus habita tomarem toda a selva. Nada... porque aqui nesta selva sonhar é uma ofensa aos selvagens e chamam de utopia aquilo que com fé se aguarda. Chamam de loucura aquilo que se vive por fé. Chamam de tolice a esperança de que as flores retornem... Acho que por fim os selvagens não gostam da idéia de não lucrarem com os sonhos! E é por isso que gosto tanto de sonhar... da gratuidade de sonhar!

14 de fev. de 2008

Citando (3)

UMA RELIGIÃO QUE NÃO VALE A PENA


É uma religião que, uma vez aceita, não torna ninguém melhor do que era.

É uma religião que permite distanciar-se da virtude, dando uma falsa

segurança que os eleitos estarão seguros em seu pecado. É uma religião

que gera um clima de culpa, nunca plenamente expiada. É uma religião que

elege pessoas humanas para serem seus representantes diante da

Divindade; fora eles, ninguém mais tem acesso a Deus. É uma religiâo que

valoriza a técnica de como obter o favor de Deus mais que a gratuidade

do seu amor. É uma religião que reforça o egocentrismo e não a busca da

justiça. É uma religião que se pratica ocasionalmente; não é uma

filosofia de vida.


Ricardo Gondim.

Segredos de um Casamento Vitorioso



Nunca é tarde pra falar a verdade... ou não?

A entrevista estava indo tão bem...

fonte: Kibe Koco [via excelente Pavablog]

13 de fev. de 2008

12 de Fevereiro de 2008 | 2 Anos de Benevolência do Senhor

Terra seca

Descobri como se sente a terra
Que não é regada
Que sente falta do renovo
De límpidas águas.

Assim, sou eu, sozinho
Na minha intimidade
Sinto-me seco e sem vida
Vítima oprimida da saudade

Sedento deste manancial puro,
Prometido e selado
Faminto por colher o fruto
Desse meu belo jardim regado.

Deus sabe o quanto tenho esperado
Lutando contra meu próprio ímpeto
Amargando essa sequidão sem fim
Saboreando esse futuro num sonho insípido
Conformando-me a estar vazio assim

Como nuvens negras sem chuva
Vem, ó, fonte cristalina que me incita
Corpo fechado que me enlouquece
Linda menina que meu coração excita

Vem, não te demores a saciar
Tão forte gozo que me esmorece
Solo virgem que não conheceu o frescor
Da chuva e abundante amor
Pobre vassalo teu que de ti não se esquece.

(Thiago Mendanha)

“Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas supera. A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme o SENHOR será elogiada.
Que ela receba a recompensa merecida, e as suas obras sejam elogiadas à porta da cidade."

Provérbios 31:29,30,31 (NVI)

A Profecia do DC Talk

Deus me deu a graça de poder circular nos diversos meios evangélicos com certa liberdade. Tenho amigos de diversas denominações e, dentro desses grupos, felizmente vejo pessoas de Deus querendo levar o compromisso com o Reino a sério.

Mas confesso que venho me preocupando. Cresce, nos mais diferentes graus, o sentimento de frustração, angústia e decepção. Cresce o número de pastores que pensam seriamente em “jogar a toalha”. Em cada grupo denominacional (junto com seus subgrupos peculiares), a perplexidade entre aqueles chamados por Deus para o pastoreio aumenta.

Ao mesmo tempo, vemos que a igreja evangélica brasileira experimenta um tremendo crescimento numérico, ainda que esteja aquém das projeções ultra-otimistas do final do século passado. A cada dia que passa, vemos igrejas sendo abertas, e logo cheias de gente, em praticamente todos os cantos do Brasil.

Ora, dirão alguns, qual o motivo, portanto, da perplexidade e do cansaço desses pastores?

O grande problema com a igreja evangélica brasileira de hoje (obviamente salvando-se as honrosas exceções) é aquilo que deveria ser sua marca diferencial e essencial: o próprio evangelho.

O evangelho tornou-se um estorvo para grande parte dos nossos evangélicos. Afinal, o evangelho nos manda (e não sugere!) viver uma vida digna do reino ao qual fomos chamados (Fp 1.27); nos ensina a amar a Deus com todas as nossas forças, razão e emoções, ou seja, amar a Deus acima das nossas igrejas, doutrinas, estruturas e “pop-stars” de púlpito, alguns que se arrogam em se chamar “pastores” (Mc 12.33); nos exorta a prestarmos a Deus não um culto extasiante, mas racional (Rm 12.1, 2); nos adverte a sermos cautelosos e não aceitar qualquer um que se diz “servo do Senhor”, pois nem todos o são (1Jo 4.1).

Infelizmente, não é o que vemos por aí. O que temos são brigas monumentais de egos idem, onde cada um quer aparecer mais do que o outro, dizendo que estão “na promoção do reino”. O que temos são escândalos de toda monta: financeiros, sexuais, doutrinários. Alguns são casos de polícia mesmo, com direito a boletim de ocorrência. E são todos casos de um enviesamento de prioridades, em que egos enfermos não são curados, e sim promovidos ao estrelato.

A banda estadunidense dcTalk, uma das minhas preferidas, certa vez escreveu em uma de suas músicas: “Fale o que quiser, veja por si só / a resposta para tudo é uma vida de prosperidade / pegue o que puder porque só se vive uma vez / você tem o direito de fazer o que quiser / não se importe com os outros, ou de onde você veio / não é o que você era, e sim o que você se tornou / Em quê nos tornamos? / em um povo auto-indulgente / diga-me onde estão os justos / em um mundo degenerado / em quê nos tornamos?”

Em quê nos tornamos? Em motivo de louvor a Deus ou motivo de pilhéria e gozação (Rm 2.24)? Mas o que mais me entristece em nossa auto-indulgência é nunca confessarmos o nosso pecado de mudança de rota (se preferirem, “perversão”). Sempre preferimos fazer um malabarismo psicológico de projeção, jogando a nossa culpa em cima do diabo. Apesar de o diabo ser real, ele não é tão poderoso assim para ser o responsável pelo estado atual da igreja. Nós também temos nossa parcela de culpa.

Nesse momento, em que parece que a angústia, a decepção, a tristeza e o desânimo querem tomar conta daqueles que são sérios com Deus, é bom nos lembrarmos das palavras do Senhor registradas em 2 Crônicas 7.14: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. Ainda resta esperança. Somos povo dele, e ele não nos joga fora. Ao contrário, ele se volta a nós. É hora, portanto, de nos voltarmos a ele.

Rodrigo de Lima Ferreira, no site da Ultimato. [via excelente Pavablog.]
Irmãos, fujam dos pentecapastors nacionais, principalmente dos televisivos, que idolatram homens como Benny Hinn, Kenneth Copeland, Kenneth Hagin, Robert Schuller, Paul (David) Yonggi Cho, Rick Joyner, Rick Warren e muitos outros de caráter duvidoso. Eles se aproveitam da ignorância bíblica dos crentes brasileiros para se tornarem ricos e famosos.

Uma coisa é certa: os pastores televisivos que usam e abusam do Velho Testamento; que pedem DÍZIMOS E OFERTAS “para a obra de Deus”; que pregam a perda da salvação (arminianos e até montanistas); que admitem que o crente pode ficar endemoninhado; que ensinam que os crentes devem obedecer aos “novos apóstolos e profetas”; que afirmam que a Igreja é a Nova Israel de Deus e vai governar o mundo; que têm visões, revelações e propósitos, com o intuito de encher os bancos de suas igrejas, todos estes são obreiros fraudulentos, que só pensam em encher os próprios ventres e não se preocupam nem um pouco com o crescimento espiritual de suas ovelhas.

trecho de Sinagogas Pentecostais & Ovos Chocos, texto de Mary Schultze. [via excelente Pavablog.]

VACA SAGRADA

De acordo com as Nações Unidas, cerca de 830 milhões de pessoas no mundo passam fome. Destas, pelo menos um terço vivem na Índia, isto é, um contingente aproximado de 250 milhões de pessoas. Curiosamente, pastam livremente pela Índia aproximadamente duzentos e cinqüenta milhões de vacas, respeitadas, cuidadas e veneradas por setecentos e cinqüenta milhões de pessoas de crença Hindu. Resumo da ópera: as pessoas podem morrer, mas nas vacas ninguém toca.

Esta é a razão porque a expressão “vaca sagrada” indica algo imexível, independentemente das circunstâncias (e até mesmo em situações que contrariam o bom senso: o que pode valer mais que a vida humana? um deus que exige culto às custas de vidas humanas ainda pode ser chamado deus?) Mas isso é para outra discussão. O que pretendo mesmo é abordar algumas “vacas sagradas” dos evangélicos com quem convivo mais de perto (imagino que você conheça muitos deles, ou, quem sabe, seja um deles).

Pretendo discorrer a respeito de alguns “vocábulos vacas sagradas”, que sustentam conceitos que permanecem intocados apesar de sua nítida obsolescência ou falta de fundamentação bíblico-teológica.

#1 CONTINGÊNCIA

Contingência. Do lat. contingentìa,ae: acidente, acaso

Acepções:

. caráter do que é contingente;

. possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não;

. fato imprevisível ou fortuito que escapa ao controle; eventualidade;

. caráter do que ocorre de maneira eventual, circunstancial, sem necessidade, pois poderia ter acontecido de maneira diferente ou simplesmente não ter acontecido.

Na verdade, começo me corrigindo e me desculpando. O primeiro “vocábulo vaca sagrada” é justamente um que não existe no senso comum do pensamento evangélico, a saber: contingência. A maioria dos evangélicos com quem convivo não lida bem com a idéia de que algumas coisas acontecem sem que exista uma razão para que tenham acontecido. É quase impossível um evangélico explicar um evento com palavras como acaso, aleatoriedade, ou simplesmente contingência, especialmente quando estes acontecimentos são trágicos e impingem sofrimento.

Caso alguém em lágrimas perguntasse “por que isso aconteceu comigo?” e eu respondesse “não necessariamente por alguma razão específica, isso aconteceu porque aconteceu, e inclusive poderia não ter acontecido”, posso imaginar o que um evangélico provavelmente diria como réplica: “Não é possível, Deus tem um propósito por trás disso; isso aconteceu porque Deus quer fazer ou está fazendo alguma coisa. Você não entende agora, mas Deus sabe o que faz”.

De fato, a maioria dos evangélicos não perguntaria “por que isso aconteceu comigo?”, mas “por que Deus deixou isso acontecer comigo?”, partindo do princípio que Deus está necessariamente atuando como causa do evento em questão. Tudo o que acontece se explica de uma entre duas maneiras: ou Deus fez de propósito ou deixou que acontecesse de propósito. O que importa na explicação é o “de propósito”. Teologicamente, estão aí presentes os conceitos de vontade soberana (fez de propósito) e vontade permissiva (deixou acontecer de propósito) de Deus. Na cosmovisão da maioria dos evangélicos não existe contingência. Tudo acontece por uma razão que existe a priori: se aconteceu é porque tinha que acontecer, e Deus queria que acontecesse. Para consolar as pessoas diante de acontecimentos trágicos, vem a famosa citação de Paulo, apóstolo: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”.

Para piorar a situação, não bastavam os hipercalvinistas, defensores do determinismo teológico, temos também o determinismo científico. Os calvinistas diziam (dizem) que tudo acontece por uma razão ordenada por Deus. Os cientistas afirmam que tudo acontece por uma razão porque o universo obedece a uma lógica inexorável de causa e efeito: está calor porque isso e aquilo, as leis da física explicam; você gosta de sorvete de limão porque isso e aquilo, Freud explica.

Em um universo onde não existe contingência, a liberdade é uma ilusão. Você faz o que faz porque alguma coisa maior e anterior que você assim desejou, e você não pode mudar o futuro, pois, mesmo que pense que está fazendo o que está fazendo porque livremente escolheu fazer, sempre que estiver agindo estará obedecendo a esta força anterior e ou superior. O que aconteceu, aconteceu porque tinha que acontecer: ou Deus quis e ou permitiu, ou as leis (físicas, biológicas, psíquicas, econômicas, sociológicas, e outras tantas) que atuam na realidade encaminharam as coisas no rumo que tomaram.

Creio que (1) muita coisa acontece sem qualquer razão específica a priori; (2) muita acontece porque Deus determina que aconteçam; (3) muita coisa acontece porque as leis que regem a realidade assim determinam; (4) muita coisa acontece porque eu quis que acontecessem; (5) muita coisa acontece sem que eu seja capaz de explicar porque acontece. Admito que na maioria das vezes não sou capaz de identificar as causas dos acontecimentos, e na verdade, ninguém é capaz de relacionar eventos e causas com exatidão. Creio que Deus não é a causa de tudo o que acontece. Creio que acontecem coisas que Deus não queria que acontecessem. E creio também que acontecessem coisas porque Deus decidiu não se meter na maioria dos eventos que se desenrolam no palco da história.

Pessoalmente não teria qualquer problema se Deus me explicasse um acontecimento dizendo: “Aconteceu porque aconteceu, não havia qualquer razão para acontecesse como aconteceu, poderia inclusive ter acontecido diferente, e Eu não tive nada a ver com isso”. No meu vocabulário existe a palavra "contingência". A vaca “propósito divino a priori para tudo o que acontece” na minha cabeça e no meu coração já virou churrasco.


Fonte: Outra Espiritualidade.

IGREJA

Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 1 Coríntios 3;16

12 de fev. de 2008

A Fé é mais importante que a Teologia

"Amo a Teologia da Libertação e a seguirei amando, mas lembremos que o que nos une é Jesus Cristo". Com essa afirmação o teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, um dos mais importantes nomes da Igreja latino-americana nas últimas décadas, rebateu as afirmações de que teria chegado ao fim a contribuição dessa corrente.

"A Teologia da Libertação não faz parte do meu credo. Eu não creio nela, creio em Jesus Cristo", disse.

Gutiérrez foi o principal palestrante da sessão da manhã desta quarta-feira, 30, na Conferência sobre o Cristianismo na América Latina e no Caribe, realizada na Faculdade Batista e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ao ser chamado à mesa que conduzia os trabalhos, o teólogo foi longamente aplaudido de pé por uma platéia de cerca de 700 pessoas.

A plenária buscava recuperar a memória da caminhada cristã no continente, e Gutiérrez o fez a partir da afirmação de que "a memória é o presente do passado". O autor recordou que, no século XVI, Guamán Poma, cristão quíchua, caminhou por 30 anos entre os pobres das comunidades andinas testemunhando o sofrimento, o desprezo e a opressão em que viviam.

A partir do que viu e refletiu, Poma escreveu uma longa carta ao rei Felipe III da Espanha, na qual dizia que Deus se fez homem verdadeiro e pobre e se encarnou no mundo dos pobres. Sem entender o porquê da situação vivida pelos indígenas, Guamán clamava por Deus, assim como Jó no Antigo Testamento.

"Esse cristão, com seu interesse de conhecer os pobres de Jesus, encontra perguntas às quais não tem respostas, assim como nós hoje", comparou Gutiérrez. "Há 40 anos, saímos na América Latina e no Caribe à procura dos pobres de Jesus Cristo. O processo não terminou e ainda estamos nele", destacou. Para o autor, é necessário compreender a distância que há entre "as nossas impaciências e os processos históricos".

A Teologia da Libertação, segundo Gutiérrez, fez contribuições decisivas ao anunciar que a pobreza é um mal e possui causas que vão além dos aspectos econômicos e sociais. "A pobreza passa a ser vista não como destino, mas reflexo; não como infortúnio, mas injustiça", assinalou.
"A pobreza é um escândalo que continua gritando num continente majoritariamente cristão", disse. Para chamar a atenção sobre os problemas vividos pelos países da região, o sacerdote chegou a fazer uma ironia: "Se Franz Kafka, com todos os absurdos que escreveu, fosse latino-americano, seria considerado um autor de costumes".

Mesmo afirmando que não crê no esgotamento da Teologia da Libertação, que desenvolveu e desenvolve vertentes relacionadas às questões de gênero, raça, cultura e outras, o sacerdote peruano destacou que não se pode confundir fé com teologia. "Esta é um instrumento para compreender e esclarecer coisas", definiu, "mas o coração da mensagem de Deus é a gratuidade do amor."

"Somos amados porque Deus nos amou primeiro, e todo amor é resposta ao amor de Deus", disse, acrescentando: "Quando estamos alegres, procuramos alguém com quem dividir a nossa alegria. Devemos compartilhar a alegria de sermos amados por Deus", finalizou.

A sessão continuou com a participação da teóloga mexicana Elza Tamez, professora da Universidade Bíblica Latino-Americana, e de Diego Irarrazaval, presidente da Associação Ecumênica de Teólogos do Terceiro Mundo.

Elza Tamez leu um texto que escreveu em forma de epístola paulina, cuja autora seria "Priscila, serva de Deus não por desígnios de autoridades, mas por vontade de Deus". Nela, também contesta a tese de esgotamento da Teologia da Libertação ao perguntar: "Acaso os pobres deixaram de existir? Já têm onde dormir? O que comer? As crianças de rua já têm escola?"

A teóloga protestante centrou sua memória da caminhada cristã no continente na análise do papel da mulher nas igrejas e na necessidade de reconhecer a riqueza da contribuição vinda dos povos originários e afros. "São rostos morenos de Deus, que expressam o que o seu coração diz sobre esse Deus singular ou plural", destacou.

Diego Irarrazaval lembrou que comunidades cristãs da África e da Ásia também iniciaram novas reflexões teológicas nas últimas décadas a partir de suas próprias realidades, mirando-se no exemplo dos latino-americanos.

"O cenário teológico é plural, mas ainda temos que avançar na inter-relação entre essas expressões, deixando-nos interpelar por elas e crescendo em novas compreensões graças a essa multiplicidade", disse.

Fonte: ALC [via Notícias Cristãs]

Fatos Matrimoniais

"Estamos ou não estamos? Eis a questão!" é o dilema de alguns casais que não sabem se o matrimônio é legítimo no religioso. Transcrevo abaixo, dois fatos de cunho matrimônial. Primeiro a notícia que por seu conteúdo e indagação nos leva ao Segundo, a refutação do casamento religioso do modo como o concebemos:

"VÍTIMAS" DE FALSO PADRE NÃO SABEM SE ESTÃO CASADAS


Seis meses depois da denúncia do falso sacerdote que celebrava casamentos e batizados nas dioceses de Porto e Braga, os casais que viram o matrimônio ser realizado pelo "padre" Agostinho Caridade (que usava o nome de João Luís Gonçalves Amorim) ainda não sabem se a sua união vai ser reconhecida oficialmente pela Igreja Católica.

O suspeito, de 34 anos à altura dos fatos, não tinha formação religiosa mas realizou casamentos, batizados, peditórios e missas, até ser descoberto e detido em Areias, Santo Tirso, em Junho passado. Depois de ouvido pela PSP, foi libertado e desapareceu.

Desde então, os muitos casais que Agostinho Caridade enganou com os seus dotes de oratória tentam perceber se o matrimônio celebrado pelo falso padre será ou não reconhecido pelas autoridades religiosas, mas a situação continua indefinida. Arlindo Silva é pai de uma das "vítimas": o seu filho continua sem saber se a igreja reconhece o casamento que realizou, a 29 de Maio passado, na Igreja Matriz da Maia. Arlindo Silva conta que, na altura, a situação causou "um choque muito grande", admitindo que todos se deixaram levar pelo "dom da palavra, sabedoria e inteligência" de Agostinho Caridade, que "era melhor que muito padre...". Agora, diz que só gostava de "saber onde se esconde" o falso padre, e lamenta particularmente que continue sem saber se o filho está casado. "Diz que estão à espera que Roma autorize, eu não sei", conclui Arlindo Silva.

O imbróglio surgiu quando chegou a altura de perceber se os casamentos seriam reconhecidos oficialmente. "Os especialistas em direito canônico não se entenderam e foi decidido pedir o parecer ao Vaticano", explicou o padre José Ramos, responsável pela paróquia de Alvarelhos, Trofa, onde o burlão celebrou dois matrimônios. Contudo, desde Junho, o processo pouco avançou.

Contactada pelo DN, a Conferência Episcopal Portuguesa disse que a situação não era da sua competência, mas sim das dioceses lesadas - no caso, Porto (onde foi celebrada a maioria das uniões) e Braga (onde se realizou um matrimônio, em plena Sé). Mas entre Braga e Porto ainda não está tudo tratado - embora a 27 de Junho, um comunicado da Secretaria Arquiepiscopal de Braga garantisse que "as irregularidades serão sanadas pelas autoridades eclesiásticas". O cônego José Antônio Marques, da Cúria Diocesana de Braga, explica que ficou encarregue de contatar o Vaticano mas ainda o fez porque está "à espera de uma lista de todos os casamentos" realizados por Agostinho Caridade na diocese do Porto. Garante que a Santa Sé não deve colocar entraves à oficialização dos matrimônios. "Ou à anulação dos que já se separaram", admite.

Do lado da Diocese do Porto, o padre Américo Aguiar explica que a investigação da quantidade de casais vítimas da situação, para envio posterior da lista para Braga, está a cargo do chanceler e secretário-geral, cônego José Maria Fabião. "Estamos a fazer as averiguações necessárias", assevera, explicando que pretendem apenas mandar a lista completa ao Vaticano, "para não andar às pinguinhas a resolver o problema". Esclarece ainda que a investigação está a ser dificultada porque "se há pessoas que já contataram a Igreja, há outras que ainda não o fizeram".

Fonte: Notícias Cristãs


QUEM DEVE CELEBRAR O CASAMENTO?

É interessante lembrar que os cristãos são muito influenciados pelos costumes deste mundo, onde existe um ministro, seja padre ou pastor, que celebra uma cerimônia, unindo os noivos em nome de Deus. Isso não existe na Palavra de Deus.

Você pode procurar e não encontrará que Deus tenha delegado aos homens o poder de unir um casal em matrimônio. É Deus Quem une (O que Deus uniu, não o separe o homem). E ele não deixou a ninguém a autorização para dizer coisas tais como: "Em nome de Deus eu vos declaro marido e mulher".

O juiz de paz, sim, tem esta autoridade para declarar um casal como unido diante da lei dos homens, pois os homens lhe delegaram tal poder. Mas perante Deus, é só Ele Quem une. Deus honra o matrimônio civil, pois as autoridades que existem foram por Ele instituídas, e devemos obedecê‑las. Mas não existe na Palavra de Deus o que é conhecido como "casar no religioso".

Mas o casamento não deixa de ser uma união abençoada por Deus (e não por algum homem) pois Ele une e Ele abençoa. Portanto é um momento solene, e é próprio que assim seja celebrado. Nas cerimônicas de casamento entre cristãos que costumo assistir, normalmente o casal se casa no civil (ou no cartório ou na festa de casamento) e após a celebração civil, antes de dar início à festa (quando há), um irmão (convidado antecipadamente pelos noivos) costuma trazer uma palavra para os convidados, normalmente girando em torno do tema do casamento mas com um fundo evangelístico pois a maioria das pessoas presentes costuma ser parentes e amigos incrédulos.

Pode até mesmo dirigir alguma palavra de exortação aos noivos, mas nunca se colocar na posição de alguém que os esteja unindo. Deus é Quem une. O que fala é apenas um irmão convidado para trazer à memória a importância do ato e buscar ainda anunciar a bondade do Senhor em buscar para Si uma noiva, comprando‑a com o Seu próprio sangue. Entenda que tudo o que estou escrevendo não são normas ou regras para se executar um casamento, mas apenas o costume que temos visto entre os irmãos reunidos somente ao nome do Senhor.

Um ponto eu volto a frisar pela sua importância: Ninguém tem o poder de unir um casal em matrimônio, ao menos no que diz respeito às coisas de Deus. O máximo que alguém deve fazer é dirigir uma palavra aos ouvintes ou mesmo fazer uma oração pelos noivos, mas nunca os declarar perante Deus marido e mulher. Isto é um costume estranho à Palavra de Deus e foi aceito pelo protestantismo juntamente com outras coisas que trouxeram do catolicismo romano.

Fonte: O que respondi.