30 de set. de 2009

Igreja = Reino de Deus?




Você vê a igreja como sendo um subconjunto do Reino de Deus, ou a vê como dois conjuntos com um tipo de intersecção?

Dallas Willard responde: Clique aqui

28 de set. de 2009

Inferno, o Céu de Satanás?


 
 
Já recebi alguns testemunhos sobre irmãos que supostamente conheceram o inferno e voltaram para contar sua saga. Assim como Dante, são guiados não por Virgílio, mas na sua grande maioria pelo próprio Jesus e em alguns casos por algum capeta recepcionista, que mostra as instalações infernais.

Muitos relatos retratam a doutrina de determinado grupo em outra perspectiva, a da punição aos rebeldes à doutrina (repare: rebeldes à doutrina, não à Jesus). Já li relatos nos quais mulheres de cabelos curtos são atormentadas pelas suas mechas de cabelos cortados, homens castigados por bermudas em fogo, pois não cumpriram seus deveres religiosos corretamente trajados. Acho infinitamente mais interessante ver as punições afligidas aos homens no poema matematicamente composto de Dante do que nos testemunhos transcritos pelos irmãos. Ok, eles não são escritores e não demoraram 14 anos escrevendo, a comparação é injusta.

Usar o medo do inferno para obrigar pessoas a seguirem certos “usos e costumes” é pernicioso, mas ainda pior mostrar um dito inferno como o céu dos demônios. Sim; inferno, o local onde os demônios se esbaldam cumprindo seu maior prazer: atormentar o ser humano! Tudo que satanás sempre sonhou, o seu SPA, sua redenção, atormentar as “criaturas” de Deus que não aceitaram Jesus. Não é assim que são chamados aqueles que não se encaixam no padrão cristão tradicional: criaturas? Essas merecem o castigo e Satanás ajuda Deus Pai nessa tarefa infame.

Essa idéia começa nos desenhos animados, passa pelo filmes e é assinada embaixo por quem deveria trazer luz à verdade: a igreja, que nesse caso mostra-se mais interessada em manter o seu domínio sobre as pessoas do que amá-las e levá-las a verdade. Mas o que é a verdade? Nesse tema, bem mais confiável do que desenhos, filmes, livros e testemunhos, temos a Bíblia que mostra Satanás e sua corja estreando o lago de fogo, que é a segunda morte. Eles sofrerão antes de qualquer um!

“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre” Ap.19:20

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” Ap. 20:10

“E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.” Ap.20:14

“E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” Ap.20:15


Fonte: Filho Imperfeito

25 de set. de 2009

Sobre o inferno




Alguém me perguntou se eu acredito na existência do inferno, o lugar onde Deus aprisiona as almas condenadas por toda a eternidade em sofrimentos sem fim. Eu não respondi. Contei uma estória para que a pessoa chegasse à sua própria conclusão.

Era uma vez um velhinho simpático que morava numa casa cercada de jardins. O velhinho amava o seu jardim e cuidava dele pessoalmente. Na verdade fora ele que pessoalmente o plantara – flores de todos os tipos, árvores frutíferas das mais variadas espécies, fontes, cachoeiras, lagos cheios de peixes, patos, gansos, garças. Os pássaros amavam o jardim, faziam seus ninhos em suas árvores e comiam dos seus frutos. As borboletas e abelhas iam de flor em flor, enchendo o espaço com as suas danças. Tão bom era o velhinho que o seu jardim era aberto a todos: crianças, velhos, namorados, adultos cansados. Todos podiam comer de suas frutas e nadar nos seus lagos de águas cristalinas. O jardim do velhinho era um verdadeiro paraíso, um lugar de felicidade.

O velhinho amava todas as criaturas e havia sempre um sorriso manso no seu rosto. Prestando-se um pouco de atenção, era possível ver que havia profundas cicatrizes nas mãos e nas pernas do velhinho. Contava-se que, certa vez, o velhinho, para salvar uma criança, lutou com o cão e foi nessa luta que ele ganhou suas cicatrizes.

Os fundos do terreno da casa do velhinho davam para um bosque misterioso que se transformava numa mata. Era diferente do jardim, porque a mata, não tocada pelas mãos do velhinho, crescera selvagem como crescem todas as matas. O velhinho achava as matas selvagens tão belas quanto os jardins. Quando o sol se punha e a noite descia, o velhinho tinha um hábito que a todos intrigava: ele se embrenhava pela mata e desaparecia, só voltando para o seu jardim quando o sol nascia.

Ninguém sabia direito o que ele fazia na mata e estranhos rumores começaram a circular. Os seres humanos têm sempre uma tendência para imaginar coisas sinistras. Começaram, então, a espalhar o boato de que o velhinho , quando a noite caía, se transformava num ser monstruoso, parecido com lobisomem, e que na floresta existia uma caverna profunda onde o velhinho mantinha, acorrentadas, pessoas de quem ele não gostava, e que o seu prazer era torturá-las com lâminas afiadas e ferros em brasa. Lá – assim corria o boato – o velhinho babava de prazer vendo o sofrimento dos seus prisioneiros.

Outros diziam, ao contrário, que não era nada disto. Não havia nem caverna, nem prisioneiros e nem torturas. Essas coisas existiam mesmo era só na imaginação de pessoas malvadas que inventavam boatos. O que acontecia era que o velhinho era um místico que amava as florestas e entrava no seu escuro para ficar em silêncio, em comunhão com o mistério do universo.

Você decide. Você decide em que versão acreditar. Note bem: ninguém jamais entrou na floresta escura. Tudo o que há são fantasias de homens: fantasias de homens cruéis e vingativos. Fantasias de homens movidos pelo amor.

Se você se decidir a acreditar que o velhinho tem uma câmara de torturas que lhe dá prazer, então você tem de acreditar também que ele é um monstro igual aos torturadores que brincam com as crianças durante o dia e torturam pessoas indefesas durante a noite. Sua bondade diurna não passa de uma farsa. Eu não poderia amar velhinho assim. Você poderia? Diante de um velhinho assim a gente sente é horror, jamais amor. Quem acredita que Deus tem uma câmara de torturas eterna não pode amá-lo. Mas como Deus é amor, aquilo que é temido não pode ser Deus. Só pode ser o Diabo.

Mas se você acreditar que tal câmara de tortura não passa de uma invenção do coração malvado dos homens, então você amará o velhinho cada vez mais.

Você entendeu: essa estória é uma parábola sobre Deus. Quem acredita no inferno está, na realidade, acreditando em coisas horrendas sobre Deus. A questão crucial, portanto, nessa pergunta sobre a existência do inferno, é: o que é que você pensa de Deus? Imagino que o velhinho deve ter chorado amargamente quando ficou sabendo dos boatos que os homens estavam espalhando sobre ele. Acho que Deus chora também quando os religiosos, que se dizem a seu serviço, espalham esses boatos de que ele se diverte com o sofrimento dos presos na sua câmara de torturas. Se o velhinho não fosse tão bom, acho que seriam esses que ele enviaria para uma temporada de curta duração no inferno, se ele existisse…

Rubem Alves [via Jovens Betesda ON]

24 de set. de 2009

Batalha espiritual X Novo Testamento


Atualmente, vemos um exagero por parte de certas denominações nos exorcismos, nas entrevistas com demônios e no poder maligno.
Wayne Grudem aborda este assunto em sua Teologia Sistemática, destacando 4 erros das igrejas modernas sobre batalha espiritual:

Quando refletimos sobre a ênfase global das epístolas do Novo Testamento, percebemos que se dá bem pouco espaço à discussão da atividade demoníaca na vida dos crentes, ou aos métodos de resistir e fazer frente a essa atividade. A ênfase está em exortar os crentes a não pecar, levando uma vida de justiça. Por exemplo, em 1Coríntios, diante do problema das "divisões", Paulo não diz à igreja que repreenda o espírito da divisão, mas os aconselha simplesmente a falar a "mesma coisa" e a mostrar-se "unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer" (1Co 1.10) [...] Diante da desordem na Ceia do Senhor, não lhes ordena que expulsem o espírito da desordem, glutonaria ou egoísmo, mas simplesmente que esperem "uns pelos outros", dizendo "... examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice" (1Co 11.33, 28). Podem-se encontrar exemplos semelhantes em muitas outras passagens das epístolas do Novo Testamento.
Com respeito à pregação do evangelho aos descrentes, o modelo preconizado pelo Novo Testamento é sempre o mesmo: embora Jesus ou Paulo expulsassem um espírito demoníaco que provoca obstrução considerável à proclamação do evangelho em determinada região  [...], não é esse o modelo comum de ministério que se apresenta, pois a ênfase é simplesmente na pregação do evangelho (Mt 9.35; Rm 1.18-19; 1Co 1.17-2.5). [...] Em flagrante contraste com a prática daqueles que hoje enfatizam a "batalha espiritual estratégica", não se vê no Novo Testamento ninguém que (1) convoque "um espírito territorial" ao entrar numa região para pregar o evangelho [...], (2) exija de demônios informações sobre a hierarquia demoníaca local, (3) diga que devemos crer ou transmitir informações oriundas de demônios ou (4) ensine por palavras ou exemplos que determinadas "fortalezas demoníacas" de uma cidade precisam ser derrubadas para que se proclame o evangelho com eficácia. Antes, os cristãos simplesmente pregam o evangelho, que chega com o poder de transformar vidas!
 Imagem: Casting Out Satan, de Carl H. Bloch

Fonte: Nani e a Teologia

P.S.: Ah, eu lembro das minhas épocas de "demonbuster". Lia Rebeca Brown, Daniel Mastral e outros que tratavam do mesmo tema (é isso mesmo meus caríssimos leitores, este que vos escreve já foi um caçador de demônios. Tá, que nunca encontrei um cara a cara, mas que tentei, tentei). Talvez fosse meu gosto "mundano" por filmes de terror/suspense sendo satisfeitos no "mode gospel". É incrível como uma minuciosa e atenta estudada no Novo Testamento faz perceber que o que vemos hoje é totalmente discrepante ao Evangelho. Quem lê entenda...

Ah, desisti de caçar seres eternamente condenados, perdedores e destinados ao lago de fogo. Com Cristo no barco vou muito bem, obrigado!

22 de set. de 2009

Jesus na Célula



Foi um encontro inusitado. Jesus estava passeando pelas ruas de Brasília, passou pela rodoviária do Plano, aquela multidão, ninguém o reconheceu. Viu um jovem a passos largos, bíblia embaixo do braço, se aproximou:
- Olá rapaz! Jesus aborda o jovem que apressa ainda mais o passo.
- Olá moço. Desculpe, estou com pressa. O jovem demonstrou desgosto pela interrupção do estranho.
- Tudo bem, eu que me desculpo pela interrupção. Jesus conhecia os seus pensamentos. Você está indo a algum lugar especial?
- Estou indo para a igreja!
- Indo à igreja?
- É! Frequento a Igreja Pentecostal dos Milagres de Jesus... Pô, eu estou com pressa, o culto já começou, dá para dar licença. O jovem quase começa a correr, tentando se esquivar daquela situação desagradável com o estranho. Alguém que aborda o outro na rua, não deve ter boas intenções.
- Igreja Pente... (imagine a cara de Jesus nesse momento). Posso ir com você?
- Ãããã... Vamos, não tem problema. Mas ai se alguém perguntar você fala que frequenta a minha célula.
- ...

Já na entrada do templo ambos são recebidos por um diácono que prontamente indica um local com cadeiras vazias.
- Quem é? Jesus pergunta apontando o diácono com a cabeça.
- É o Diácono Manoel.
- Ahhhh. Ele que cuida dos pobres e zela para que na igreja não tenha nenhum necessitado?
- Hein???? O Manoel? Ele é diácono, não a Madre Tereza. Fica quieto senão ele vem aqui. Pô, nunca veio em uma igreja não? Senta ai...
- Na verdade ir a igreja é um conceito novo para mim, sempre preferei fazer parte do Corpo. Mas e você, como anda sua vida? O que...
- Psssssiiiuuu. O jovem interrompe bruscamente a conversa. Fica quieto ai! O pastor tá pregando lá, tá vendo não?
- Mas, aqui não é a igreja? O local onde se reúnem os filhos de Deus? Onde a família do Pai celestial se junta em um só coração, compartilham suas vidas necessidades, se ajudam mutuamente?
- Cara, de que planeta você veio hein??? Aqui é igreja, tá viajando? A gente vem, escuta a palavra, dá a oferta e vai embora. O jovem acha graça daquele estranho, com idéiai totalmente novas e desconhecidas.
- Mas e quando vocês conversam?
- No fim do culto ué! Caaara, vou acabar com problemas por causa dessa conversa. Sou aspirante e o Manoel tá me filmando lá da porta.
- Então quando acaba o culto é que a igreja se relaciona? O culto não é o momento no qual o meu ... o Corpo de Cristo manifesta a graça do Espirito? Um tem salmo, outro ensino, outro revelação... e todos falam para edificação mútua?
- Vééééiiii. De onde você tira essas idéias malucas? Para você falar algo tem que ter 12 discípulos, ai se candidata a aspirante. Quando for promovido a oficial pode falar na célula. Meu, pelo menos fala que é da minha célula viu?? Você já me queimou mesmo com essa falação toda. Se ficar de boa eu te levo para conhecer meu líder ai você fala essas paradas com ele.
- Então, na célula vocês compartilham suas necessidades, dons e graça do Espírito?
- Não rapá, a celula é para ganhar mais pessoas para Jesus!!!!
- Ganhar... para Jesus? E depois, o que fazem com quem vocês dizem que ganharam?
- A gente põe eles para abrir novas células, lógico!
- Entendo, foi bom falar contigo. Jesus se levanta no meio da palavra e estende a mão ao jovem.
- Ué não vai assistir o culto?
- Não, obrigado, não sou muito de assistir... vou lá fora cultuar.

O jovem fica triste, pois Jesus saiu antes do apelo e ele viu que perdeu a oportunidade de levar mais um para sua célula. Após o término do culto, a caminho da rodoviária do Plano ele vê Jesus, sentado, cercado de pessoas de má indole, conversando alegremente. Não consegue se segurar:

- Owwww, você não disse que ia sair da igreja para cultuar??? O que está fazendo então cercado desses mundanos pecadores????


Não leve essa história herética a sério. Todos nós sabemos que para Jesus o que fazemos não é novidade!

Fonte: Filho Imperfeito [do Marcos Siqueira, novo parceiro do blog]


P.S.: Falar o quê, né?! Quem lê entenda...

19 de set. de 2009

Quer dançar comigo?




Hoje estive pensando um pouco mais sobre o episódio em que Mical, de sua janela, desprezou e censurou a Davi enquanto este dançava à frente da Arca da Aliança, em seu cortejo de volta a Jerusalém.

Dissemos no artigo anterior que para Mical, o que lhe dava o direito de julgar seu marido daquela maneira era o senso de valor próprio e o senso de justiça própria.

O primeiro, porque Davi havia lhe atribuído um valor maior do que Saul, pai de Mical, pedira como dote.

E o segundo, porque Mical havia livrado a Davi de ser assassinado pelos servos de seu pai, dando-lhe fuga pela janela de seu quarto.

Foi daquela mesma janela que Mical o desprezou. Ela se achou no direito de fazê-lo.

Fiquei imaginando se essa história não poderia servir como analogia de Cristo e a Sua Igreja.

Como Mical, muitos cristãos se acham no direito de desprezar o que Deus está fazendo do lado de fora dos seus arraias religiosos.

Afinal de contas, Deus lhes atribuiu valor muito maior do que de fato mereciam. O preço pago por sua redenção foi o sangue de Jesus. No caso de Mical, seu dote custou a morte de duzentos filisteus. No caso da Igreja, seu dote custou a morte do Filho de Deus.

O que deveria nos envergonhar, tornou-se no motivo de nossa soberba. Achamo-nos mais importantes do que o resto do mundo.

Da janela de nosso edifício teológico, desprezamos o Deus que dança com o resto da criação. Este Deus não é monopólio de ninguém. Ele é Espírito, e o Espírito é livre para soprar e dançar onde quiser.

Além desse senso de valor próprio, os cristãos também têm nutrido um profundo senso de justiça própria.

Achamos que nossas boas obras foram capazes de nos tornar credores de Deus. Se antes, nós é que tínhamos uma dívida com Ele, agora, Ele é quem nos deve. Concluímos que nossas boas obras fazem com que o preço pago por nós seja devidamente compensado. É como se estivéssemos quites com Deus. Quanta pretensão!

Em lugar de gratidão, vaidade. Em lugar de humildade, presunção.

Até quando os cristãos desprezarão o Seu Deus? Até quando se incomodarão com o que Deus está fazendo para além dos muros eclesiásticos? Até quando censurarão e repudiarão o Deus dançarino?

Tornamo-nos como o irmão mais velho do filho pródigo. Recusamo-nos a participar da festa de arromba promovida pelo Pai por causa do filho que retornou. Só dançamos se a festa for nossa, se o baile for gospel!

O desprezo de Mical a Davi lhe rendeu esterilidade por toda a vida. Até que ponto a igreja cristã também não tem se tornado estéril em nossos dias por desprezar o que Deus está fazendo lá fora?

Só há uma maneira de reverter este quadro de esterilidade espiritual: descer de nossas torres eclesiásticas e aceitar o convite que Cristo nos faz: Quer dançar comigo?

Fonte: Hermes C. Fernandes

18 de set. de 2009

Confio?



Tudo vai bem quando vai bem. A vida nos reserva toda sorte de circunstâncias e acasos. Problemas são o princípio ativo da curso de vida. Trabalhar às vezes soa como uma prisão de segurança máxima da qual ficamos sonhando e planejando fugir. Angustiamo-nos por saber que isso não é simples. A corrida pelo pão de cada dia há muito tempo não busca apenas o pão de cada dia. Se o fosse seria mais simples, acho. Mas, não. O básico da vida moderna, ou pós-moderna, como queiram, evoca muito mais do que a singela cesta básica.

Ninguém jamais diz que o objetivo na vida resume-se a não passar fome, ter o que vestir e onde morar. Isso na verdade é um luxo que milhares apenas experimentam em fantasias da alma adormecida no breu da miséria que vivem. Engraçado - ou triste, no caso - refletir nisso. Ter o que comer, o que vestir e onde morar configura luxo para uma parcela considerável e gritante da humanidade. Sinto-me mal quando penso nisso. Eu tenho o que comer hoje, tenho o que vestir hoje e onde morar hoje. E penso que nada mais me é necessário, ao menos na ótica dos Evangelhos. Em tempos de "unção da prosperidade" conformar-se com esses três quesitos é impensável, impraticável e abominável.

Às vezes me pego analisando como tenho levado minha vida; o que tem ocupado minha mente, minhas ansiedades, meus intentos, meus planos, meus desejos e coisas do tipo. É constrangedor perceber que enquanto declaro-me crente, cristão, servo, discípulo de Cristo minha busca se resume a correr atrás de dinheiro. Acordo cedo para trabalhar, contra a vontade do meu horário biológico que jamais se acostumou com essa violência à minha mente e meu corpo - todos esses anos desde criança despertando cedinho para estudar não foram capazes de forjar tal disciplina. Então trabalho, trabalho, trabalho... no meio disso tudo, claro, há relações sociais, convívio e tudo que isso traz à tona - vide início dessa divagação. O trabalho e a renda são suficientes para prover o que comer hoje, o que vestir hoje e onde morar hoje. Mas, nasci numa geração onde essas três metas de vida causam sérios problemas aos que as ostentam. Tenho que estudar, trabalhar, estudar, ganhar dinheiro, comprar coisas, adquirir bens: carro, imóvel, móveis, roupas e muitas vezes a lista apenas vai se repetindo.

Me diz você, esse não é um mundo muito do selvagem? É uma selva disfarçada de civilização. Há leões soltos por aí que ameaçam devorar-nos. Existem seres peçonhentos em toda parte. Algumas hienas e macacos, muitos insetos... parasitas aos quilos. Muitas, muitas feras famintas de qualquer bom cordeirinho ingênuo e indefeso. O Capitalismo é a lei da selva. É cada um por si e Deus por todos.

Será?! Deus é realmente por todos? Como confiar que tudo vai dar certo e que no fim do dia você estará são e salvo em sua toca?! Jesus insiste que deixemos toda ansiedade de lado. Que deixemos cada dia cuidar do seu próprio mal. Reitera que o amanhã não pertence a nós - reflita em como a sociedade capitalista não tem a mínima noção do que seja isso.

Confiar é jogar-se do alto da copa de uma árvore? É viver irresponsavelmente crendo que Deus está cuidando de tudo e "nada nos faltará"? Ou confiar em Deus pode ser apenas trabalhar, estudar, correr atrás como um batalhador, fazer por onde alcançar as metas que propõe e ficar declarando que é Deus quem está fazendo isso, ou aquilo... ou quando não somos bem sucedidos, não foi da vontade de Deus ou coisa do tipo.

Não sei vocês, mas acredito seriamente que confiança em Deus não é brinquedo. É coisa para parrudo! Falar é fácil, mas confiar, na hora do vamos ver, quando as soluções parecem ser tão fáceis de ver quanto ovnis ziguezaqueando no céu, a coisa fica realmente feia. Como confiar em Deus nesses momentos? Como, de fato, descansar Nele e esperar que tudo coopere para o seu bem? Você realmente confia de verdade? Teu coração está a salvo no meio dessa selva perigosa? Ou você simplesmente vive do instinto como todos os outros animais? Confio que no final do dia terei sido poupado?

Me ensina a confiar, Senhor! Me ajuda na minha falta de confiança...

16 de set. de 2009

Curtas e Grossas do pastor...



Por quê as lideranças eclesiásticas oram tanto pedindo a direção do Espírito Santo se na hora H decidem segundo os interesses humanos?

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O mundo fecha os olhos para a perseguição e morte de cristãos; a ONU não protesta, os direitos humanos não denunciam e a imprensa mundial não divulga, no entanto, o simples ato de um cristão proclamar um princípio de sua fé discordando de outros grupos é considerado intolerância religiosa.

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Os críticos humanistas estão sempre dispostos a aplaudir qualquer baboseira herética desde que seja "arte". Afirmações ateístas, então, causam-lhes orgasmo espiritual.

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Um dos princípios da Nova Aliança e pilar da reforma era eliminar o intermediário (sacerdote). A igreja, por preguiça de assumir suas funções, o resuscitou, reencarnou-o na pessoa do pastor e o transformou em um diretor de eventos e captador de recursos. Ele gostou e agora não quer sair.

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Não sei me definir muito bem. Fica difícil definir um ser em transformação. Em algumas ocasiões alguns me chamariam pejorativamente de conservador. Qual é o antônimo de "conservador"?

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Se precisarmos de uma marcha para Jesus para dizermos ao mundo que somos cristãos significa que o testemunho de vida é uma farsa. Luz acesa não precisa de placa para ser vista. Não me convidem para marcha pra Jesus, prefiro ir num "foraSarney".

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Dia do Evangélico? Num país de trambiqueiros, funcionários fantasmas e politicos folgados vamos querer mais um feriado? Imoral! Se as outras religiões têm o seu dia os cristãos foram chamados para serem diferentes. Vai trabalhar crente!

Fonte: Pr Julio Soder

P.S.: Excelentes bofetadas do pastor Júlio. Se quiserem ler mais cliquem aqui

Festa à fantasia, piercing, tatuagem... o que a Bíblia não fala mas os pastores sim


Há alguns anos, fui convidado por um pastor, e participei de um evento para jovens e adolescentes em uma igreja evangélica aqui de minha cidade. O objetivo do presbitério da instituição era ensinar a sã doutrina conforme a Palavra, sem nenhuma idéia humana ali embutida. Ora, isso era o mesmo que pensavam ser possível os historiadores da Escola Metódica ou Positivista, eles morreram acreditando serem totalmente imparciais, isso porque não leram seus próprios textos 50 anos depois. Ora, quem pode ser totalmente imparcial? Se você é a favor da pena de morte não será um discurso que lhe fará mudar de opinião, pessoalmente, acredito que apenas uma transformação gerado no Espírito Santo te fará pensar de outra forma. O mesmo digo dos “idolatradores” da Teologia da Prosperidade, só o Espírito Santo para fazer uma obra na vida deles e os transformar, ou alguém acredita que por tanto gritar eles vão acordar? Somente quem tem ouvidos ouve.

Pois bem, alguns pastores e líderes sentados no meio de um grupo de aproximadamente 50 jovens e adolescentes, ávidos por questionarem tudo aquilo que desejam fazer mas têm medo de que sejam disciplinados por tal atitude, ainda que a tal denominação, como tantas outras, diga não ter doutrinas senão as bíblicas.

Entre as primeiras perguntas, escritas em um papel, afinal ninguém quer mostrar a cara quando se tem 16 anos e não é filho de pastor ou levita, veio a seguinte: “Jesus era tatuado, posso fazer uma tatuagem?”

A gente já sabe de onde o rapaz ou moça tirou a idéia de que Jesus é tatuado (Ap 19.16), e não vou entrar aqui no detalhe se Jesus é ou não tatuado, eu tenho tatuagem e fiz depois de muitos anos de convertido, mas não aconselharia ninguém a fazer uma, você pode se arrepender mais tarde, então, mantenha a pele limpa até ter certeza de alguma coisa... mas voltando ao Jesus tatuado e se eu posso ou não fazer a resposta dos pastores foi, entre outras coisas: “tatuagem tem um simbolismo perverso, é usada por pessoas de gangues e promiscuas, não por alguém que já teve um encontro com Deus etc...” por fim a mesma bobagem de sempre: “a Bíblia diz que não se deve marcar o corpo”.

Também sabemos de onde vem essa pérola, e aqueles que lêem a Palavra sabem que ela está incompleta. A Palavra diz em Lv 19.28, que “não golpeareis o corpo nem o marcareis pelos mortos”... hum mudou muito... mas não quero parar aqui, não quero me deter nas coisas pequenas, quero ir para o macro, para ver se assim, os legalistas conseguem abrir seus olhos. Neste mesmo capítulo de Levítico, a lei mosaica também proíbe o consumo de sangue animal, o corte arredondado do cabelo, o se vestir com roupas de diferentes malhas (ex: algodão e lã), manda guardar o sábado e por fim intruí quanto à prática do sacrifício de carneiros.

O que aconteceu que apenas um pedaço da lei foi mantido e o restante foi “detonado”? Moisés não ouviu direito o que Deus lhe disse e escreveu coisas além do necessário? Não servem mais?

Pergunta vai, resposta vem, surge o piercing... Ah o piercing... a resposta foi das melhores, vai bem a calhar com o fim da novela das 8 da Globo. “Essa é uma prática indiana em homenagem a ídolos, representa sensualidade e é demoníaca. Um cristão não pode ficar copiando esse tipo de coisa”. Aí resolvi participar, apesar de ser convidado. Fiz então a seguinte colocação e pergunta:

“Pastor, mas quando Eliezer encontra Rebecca ele lhe põe um pendente no nariz. Se lermos em Êxodo, vamos ver que as mulheres hebréias doaram seus pendentes de nariz para os utensílios do templo. Não poderíamos nós então pensar no “significado” do pendente para os judeus e não para os indianos?”

Antes da resposta ouvi: “De que igreja você é mesmo?” Depois de responder ouvi um solene: “Porque motivo seguiríamos a lei? Haviam outros povos andando com os judeus no deserto, certamente era desses outros povos, que não eram de Deus, os pendentes”.

Contraditório? Não, absurdamente insano, mundano e perverso esse tipo de pensamento. Um pensamento que só deseja cativar de forma violenta pessoas que vão ali em busca de água, e o que recebem para beber? Vinagre?

O mesmo aconteceu comigo aí já em outro lugar quando questionei uma festa à fantasia organizada por membros da minha igreja há vários anos atrás. Até porque essas mesmas idéias de “significados” rolam por lá. Discuti o fato de festas à fantasia estarem na origem das festas carnavalescas, nas orgias e outros tipos de eventos profanos desde a Antigüidade, e falo com a propriedade de um professor de História com estudos na área de História Antiga Clássica, e encontramos tanto na literatura tradicional como na hoje disposta na internet, uma vasta bibliografia à respeito.

O que ouvi foi: “Não podemos levar tudo tão à sério assim não”.

Ora, que tipo de cristianismo estamos vivendo? Um cristianismo arbitrário que escolhe aquilo que é bom e aquilo que é ruim conforme a moda, que diz não ao incenso mas diz sim ao mantra “gospelizado”, que diz não a música secular mas sim aos filmes seculares que usam essas mesmas músicas como tema? Aí quando queremos incorporar uma nova mania espiritualizamos tudo e dizemos: “Vamos resgatar o que o diabo nos tomou, e agora vamos fazer isso ou aquilo”.

A hipocrisia já atingiu faz muito tempo o ápice dentro da igreja instituição. Que a cada momento “resgata” alguma coisa das mãos do diabo. “Resgataram” o rock e o tornaram espiritual, “resgataram” a dança e a tornaram profética, “resgataram” a guitarra e a tornaram ungida, “resgataram” as festas à fantasia e tornaram momento de comunhão... só esqueceram de resgatar o homem e dar-lhe a chance de ser chamado, Filho de Deus.

Por Daniel Clós César

Fonte: Bereianos

11 de set. de 2009

O Pavablog pode virar best-seller...



A Blogosfera é um mar de conteúdo produzido freneticamente por leigos, profissionais, leigos metidos a profissionais e, até, profissionais que estão mais para leigos.

Sou um dos colaboradores do Pavablog#, e claro, leigo mesmo. Mas, o time conta com outros com gabarito de nível para levar aos leitores um conteúdo de qualidade e que seja relevante. Sob o comando de Sérgio Pavarini, esse, sim, profissional, o Pavablog# já conquistou milhares de leitores fiéis e que tornam-se também os melhores colaboradores do blog indicando notícias, piadas, artigos, vídeos, teses, comentários, opiniões e tudo que configura a completeza desse distinto sítio na web.

Sou suspeito e devo dizer que há muito sou viciado no Pavablog#. Basta uns poucos minutos disponíveis para navegar na rede e lá estou eu conferindo as atualizações. Isso quando não estou procurando coisas legais para publicar no blog.


O Pavablog# está correndo o risco de virar um livro, um best-seller. Eu como leitor já aprecio demais a possibilidade quanto mais como colaborador. Então, parando com todo esse "embromation" que visa enaltecer o blog e já deve ter compelido o digno leitor a, se não conhecia, conhecer o Pavablog#, vou para a sessão onde dou uma de cabo eleitoral.


O BlogBooks tem a participação de 120 blogs, divididos em 12 categorias (humor, quadrinhos, entretenimento, artes e cultura, comunicação e negócios, universo feminino, universo masculino, sexo, gastronomia, religião, política e tecnologia).

A lista dos concorrentes ao prêmio BlogBooks é formada por blogs que se destacaram na blogosfera brasileira entre 2008 e 2009. Para a seleção dos concorrentes tiveram o apoio do Best Blogs Brazil, site que premia os melhores blogs do país. A escolha das categorias concorrentes ao BlogBooks foi baseada em aspectos como a relevância e adaptabilidade editorial dos blogs participantes.

Para votar, o internauta deve acessar o site www.blogbooks.com.br e escolher suas categorias prediletas. A votação começou no dia 18 de agosto e vai até 17 de setembro.

Não, o Pavablog# não está na categoria "sexo"... não, nem em "universo masculino", também não é "humor" ou "artes e cultura"... embora o blog em sua diversidade abranja todas as outras, improvavelmente o Pavablog# está na categoria "religião". #pasmem

Mas, é aí que está o "breguete" da coisa! A Religião - ou a falta dela - intromete em nossa vida inferindo no modo como encaramos: arte, cultura, entretenimento, sexo, humor, comunicação, negócios, política, gastronomia, relacionamentos e tecnologia. O que concluo então é que o Pavablog# é de todo mundo e todo mundo é dele também...

Se você caríssimo leitor, guerreiro das causas nobres e defensor dos blogueiros oprimidos, também receia algum dia perder a conexão e não conseguir acessar o Pavablog#, então junte-se a nós, clique aqui e vote para o Pavablog# virar livro e você poder ler enquanto a internet não volta a funcionar.

2 de set. de 2009

Por que os evangélicos são tão crentes, mas tão feios?


De tudo o que venho dizendo o que mais ofende aos meus irmãos evangélicos é o que digo com poesia. Quando moleque, ainda tão marcado pelo jeitão carioca, gostava de brincar com as pessoas que não entendiam a ironia. Fazia uma brincadeira, mas os sisudos entendiam tal e qual e se apavoravam, ou se irritavam e partiam logo para uma solução séria ou uma advertência. Percebia a surdez poética e divertia-me sadicamente com as ironias até o limite da paciência. Era o que na época chamávamos de “tirar uma casquinha”, uma molecagem.

A ironia é uma das tantas variações da mesma desistência, a da capacidade de expressar sentidos com as palavras ao pé-da-letra. Mas não uma desistência azeda, o que seria um silêncio lúgubre ou um queixume ranzinza, mas uma desistência bem humorada, leve e despretensiosa. A desistência dos poetas. Daqueles que preferem abrir mão do rigor da comunicação para não terem que ficar sem o prazer da comunhão. Já que nunca consigo traduzir tudo o que sinto e penso em palavras descritivas, divirto-me com as aproximações das metáforas. Modestas, mas cheias de beleza. Tão sugestivas, insinuantes e provocativas. Às vezes, os poetas exageram de tão felizes e se satisfazem apenas com o som das palavras, não dizem quase nada, mas tocam em quase tudo. Tão viçosas e livres dos caixotes semânticos.

Vejo Jesus nos evangelhos com esse comportamento poético. Divertindo-se um pouco com a dificuldade de ser compreendido. Por alguma razão que os evangelhos não explicam, mas que o nosso breve olhar suspeita, Simão é apelidado por Jesus de pedra, Pedro. Quando ele demonstra ter alcançado o que era dito, Jesus se diverte com o trocadilho: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.” Mas quando se atrapalha com os sentidos, nosso falastrão experimenta o mesmo trocadilho às avessas: “Pedro, tu és para mim pedra de tropeço.” Quase vejo Jesus com um riso indisfarçável no cantinho da boca.

E que dizer das parábolas. Nem um pouco ingênuas. Insinuantes e provocativas. Apenas assimiladas pelos que tentassem ler as entrelinhas. Em um mundo em que a religião é instrumento de exclusão, mormente étnica, onde os samaritanos são odiados por sua atrevida proximidade religiosa e cultural, Jesus conta uma história com cara de ‘sem-querer’ para exemplificar o verdadeiro amor. É a parábola que aprendemos a chamar de O Bom Samaritano. Seu exemplo de desamor são os líderes da religião dos judeus, o levita e o sacerdote. Mas ocupa a cátedra da misericórdia um réprobo samaritano. Em outra, a que chamamos de O Fariseu e o Publicano, para mostrar o valor da oração, Jesus expõe ao ridículo a arrogância legalista dos fariseus e exalta os deploráveis publicanos, tão convictos de sua miséria quanto agraciados por Deus. Jesus fala uma linguagem apimentada.

Todos os escandalizados com o meu livro Salvos da Perfeição, sem exceção, tiveram dificuldades com a linguagem poética. Para eles mito é mentira. Ironia é profanação. Insinuação é atitude suspeita. Metáforas são antropomorfismos. Narrativa é linguagem escorregadia. Estética é leviandade. Poesia é heresia. E teologia é ler a Bíblia ao pé-da-letra. Assusto-me como eles reagem com zanga e agressividade. Lêem-me como investigadores policialescos. Seus esforços se parecem com uma tentativa de amordaçamento intelectual. Mas o que me assusta é que justamente na poesia é que se transformam em meus oponentes. Onde deveria haver deleite e deslumbramento, experiências com o belo, há apenas escrúpulo e estranhamento, experiências com o feio. Penso que não sabem lidar com a beleza e a descontração.

Pergunto-me por que nossos cultos não tem os cheiros nem os paladares tão criativamente espalhados por Deus para aventura de viver. Por que nossos templos são descoloridos e preferimos os cartazes de propaganda e as frases de admoestação aos quadros e esculturas dos artistas? Por que nossas músicas são, com freqüência, tão piegas e repletas de frases repetitivas e sem criatividade? Por que nossos sermões são mais bem considerados na medida de seus moralismos e advertências austeras? E nossas liturgias são tão previsíveis? Nossa indumentária, austera? Sugerem uma gente com medo das sensações, desconfiada de tudo o que não termine em conclusões de ordenança moral e afirmações peremptórias. Por que nossas festas são reduzidas à comilança? Sem dança e descontração, sentamo-nos ao redor de mesas para nos ocuparmos do único prazer que nos resta, comer. Leia +

fonte: Lupa Protestante [via email recebido do Gustavo K-fé] :)

Recomendo a leitura do texto. Ainda mais, recomendo a urgência de refletirmos sobre as importantes considerações que ele levanta. A nossa leitura da Bíblia já fez e tem feito muito estrago... é tempo de tomarmos providências!

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