31 de mar. de 2009

Contaminados


Quando falamos de contaminação, lógico que entende-se que algo esta poluído. Com suas características alteradas.

Ex:Em rios tem-se os problemas de produtos tóxicos que são despejados. Os contaminadores são aqueles cujos conteúdos trazem deformação, quebra do natural no meio. Os contaminadores podem ter origens diferentes: biológicos (micróbios causadores de doenças), naturais (vulcões), químicos...

Mas hoje entende-se que o maior contaminador é o próprio ser humano! Determinados materiais fabricados pelo homem não podem ou resistem serem alterados pela ação dos organismos decompositores, razão pela qual diz-se que eles não são biodegradáveis (Muitos são até famosos...por suas ações...). Esses materiais se acumulam no meio, e oferecem um grave perigo para a sobrevivência dos seres vivos. Quanta contaminação... quase tudo alterado.

Pense comigo... O homem está contaminado! É contaminado pelas influências, pela informação, pela busca, pela religião... Pelo próprio homem! Quantos poluentes são despejados em emissoras, púlpitos! A água que devia saciar a sede, está poluída... mutações religiosas se procriam! O lixo tóxico lançado nos corações viciam modismos, negócios e religiosidade! A contaminação causa doenças, e contaminado, o homem tem dependência de mais toxinas. As pregações que jorram por esses tubos de esgoto das tantas falsificações da palavra verdadeira adoecem o homem, matam a criação, enfraquecem... mutam!

Alguns produtos da atividade humana podem ser decompostos por serem biodegradáveis! Mas se a quantidade de matéria despejada for superior à que os decompositores podem transformar, ela irá acumular-se e produzirá mas contaminação... é preciso pressa!!! Para alcançar esses, humanos biodegradavéis, estamos aqui, mesmo que em blogs, mesmo que como decompositores!! E embora mesmo que fundamental, não é nada fácil a função de tal...

DECOMPOSITOR: transforma as partes inutilizáveis ou perdidas no ser, seus excrementos ou cadáveres em algo reutilizável. A contaminação está se espalhando... onde estam os decompositores?

PENSANDO SE VAI LONGE... AGINDO SE CHEGA AO LUGAR CERTO!

Girlene em seu blog Gi.Silva

P.S.: E ajudar a acabar com a poluição gerada pelos púlpitos corrompidos não é tarefa fácil... todos nós temos nosso grau de contaminação.

30 de mar. de 2009

6.3-10


Se alguns líderes, pastores, bispos ou apóstolos andam ensinando coisas que não têm nada a ver com a Mensagem do Evangelho e são incoerentes com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo no caráter do amor, são orgulhosos e não entendem nada. Esses só estão a fim de disputas teológicas e discussões, que acabam em inveja, brigas, fofocas, segundas intenções e concorrências deliberadas entre aqueles que têm a cabeça deturpada e que não conhecem a verdade, que pensam que o Evangelho é fonte de lucro.

Claro, que a alegria do Evangelho carrega em si um imenso valor, por que viemos a este mundo sem nada e não levaremos nada dele, por isso, se nós temos a oportunidade de alimentar-nos e de vestir-nos, demo-nos por satisfeitos. Os que almejam ficar ricos estão mais propensos a afastarem-se de Deus, seduzidos pelo poder e pela segurança que o dinheiro traz e entregando-se aos desejos descontrolados e que lhes fazem mal, que afogam os homens na ruína e na destruição, por que a gana pelo dinheiro é a origem de todos os problemas. Muitos, por cobiçarem o dinheiro, abandonaram a fé e se atormentaram com muitos problemas.

Maldita religiosidade


As grandes batalhas encontradas na Bíblia não estão registradas nos livros das Crônicas dos Reis de Israel - tão pouco no Antigo Testamento, os grandes entraves nas Escrituras são mencionados nos evangelhos onde de um lado se vê um Deus humano e gente contra homens "deuses" de si mesmo; sim, pode lhe parecer estranho, mas as maiores guerras não são as que contêm mortes através da espada, as maiores batalhas encontradas na Bíblia com toda certeza são aquelas onde as personagens são o próprio Deus contra os religiosos judeus.

Talvez você pergunte por quê; digo-lhe ser isso muito evidente: A missão de Cristo foi, sobretudo, a libertação do homem de tentar ser Deus e admitir quão bom é ser gente dependente de Deus.

Eu sempre sofri com a frase de Karl Marx: "A religião é o ópio do povo". Minha angústia para com essa idéia não está no conceito marxista de que a principal função da religião é anestesiar o homem de sua realidade – o cristianismo revelado nas Escrituras contradiz Marx, mas penso sim, e a cada dia me convenço de que infelizmente a religião é ópio do povo enquanto serve pra infantilizá-lo, enquanto serve pra aliená-lo.

No último sábado dois queridos amigos se casaram (diga-se de passagem, foi um dos melhores casamentos que já participei). Já havia decidido que o casamento deles seria um divisor de águas na minha vida: eu iria dar o primeiro passo para romper com todos os fragmentos alienantes que a religião propunha sobre mim. O momento que mais ansiei foi a hora da valsa seguida pela liberação da pista de dança; instantes antes me pus a pensar como seria – cheguei até a titubear, mas logo fui envolvido pelo aviso do DJ quanto ao inicio da valsa. Em acabando a valsa, voltei ao meu devido lugar, tão logo a música começou, a pista foi liberada, relutei, confesso, tive medo de não ser mais o mesmo, tive medo de magoar e escandalizar muitos dos que ali estavam, porém algo dentro de mim dizia: herói ou covarde? Jesus ou Pedro? Aceitar a religiosidade ou pular os seus muros? Enfim, dancei, e dancei por mais de três horas seguidas, não sei se o fiz bem, até porque fazia tempo que não chacoalhava o esqueleto, mas fiz. Enquanto dançava um sentimento de liberdade tomou conta de mim, ouvia aplausos no meu consciente, me sentia a cada hora que passava ali dançando um herói.

Quando o ímpeto acabou voltei ao meu lugar por definitivo, logo percebi nos olhos de muitos, uma repulsa imensurável, vi revolta e senti desaprovação, mas tudo isso não me abalou, eu estava satisfeito. (Daria tudo pra estar em Caná da Galiléia, dançando com o mestre, cantando e batendo palmas assim como ainda fazem os judeus.) Contudo, algo me abalaria naquela noite. Ao abraçar uma das pessoas que ali estavam recebi uma recomendação: irmão William! Acho melhor você não tomar Ceia amanhã depois desse pecado que você cometeu. Eu estava com o pensamento tão longe que não consegui discernir serem aquelas palavras uma condenação ou uma ironia, só sei que aquela frase me roubou algumas horas da madrugada do domingo. Não tive tragados alguns minutos de minha noite pelo fato de ser aquela pessoa que me disse isso e sim pelo que ela disse.

Sendo ironia ou não, o fato é que muitos pensaram como ela, alguns externaram outros estão até agora explodindo por dentro. Agora eu sei como se sentiram os religiosos quando viram Jesus sentado à mesa com prostituas e publicanos e como se sentiu o mestre, o sentimento é o mesmo, cheguei à conclusão de que a religião "lavou" de tal forma a capacidade sensitiva e raciocinaria das pessoas, de modo que elas colocam no inferno uma pessoa pelo fato dela ter insistido em ser gente e estar com gente.

São inúmeras as provas e incontáveis os fatos que provam o quanto a religião pode alienar o ser humano, constam nos anais da história da humanidade tristes casos em que pessoas se mataram acreditando pegar "carona" em cometas, Galileu foi obrigado pela religiosidade a contradizer-se, as cruzadas talvez seja o maior exemplo do quanto a religião é poderosa em alienar o ser humano, jihad's aconteceram e acontecem a todo instante, tanto no Oriente como em qualquer lugar onde mata-se pela causa de Deus. Quantos homens e mulheres têm suas almas e seus sentimentos assassinados nas igrejas evangélicas brasileiras – tudo em nome dos bons costumes; quão incontáveis foram os escravos assassinados pelos colonizadores com o apoio da Igreja de Roma e em alguns casos sob o lema da predestinação.

O que os evangélicos (reformados, pentecostais, pseudos e afins) não sabem ou se sabem fingem não saber, é que Lutero e todos os "grandes" da fé Cristã não lutaram apenas contra a idolatria da igreja Romana – isso foi o de menos, o que eles mais buscaram foi anunciar que o homem através da graça da Deus e mediante a Fé no Filho de Deus deveria insistir e acreditar na humanidade, e esta ainda que decaída, poderia ser restaurada pelo sacrifício de Cristo sem deixar de ser gente e de gostar de gente.

Decidi me tornar num forte opositor da religiosidade (embora já seja com reservas), desacreditando que ela possa assumir e efetuar os sonhos de Deus para com o homem; acredito ser uma espiritualidade genuína o sonho de Deus para sua imagem e semelhança. Vou dar a cara para bater, vou colocar minhas duas mãos no fogo pelo reino de Deus, que não infantiliza; que não adestra e que não aliena; reino que liberta o homem do velho homem e dá a ele a alegria de ser gente; que livra o homem no corpo da morte, reino que forja no ser decaído a imagem do Filho de Deus.

Por fim, concluo o quão pobre são os religiosos, querem deixar de ser homem achando o ser Deus algo mais nobre - ledo engano, e a maior prova disso é que o próprio Deus insistiu em ser homem provando a todos que é possível "ser humano" sem deixar de ser divino.

Em Cristo, que dançou e bebeu muito no casamento em Caná de Galiléia,

Meu grande brother Will no blog Celebrai!

P.S.: "A missão de Cristo foi, sobretudo, a libertação do homem de tentar ser Deus e admitir quão bom é ser gente dependente de Deus." Genial, profundo e certeiro...

29 de mar. de 2009

Não fui eu, foi minha medula óssea

Eu tento parar de pegar no pé dos meus amiguinhos crentes. Juro que tento (nã... nem tanto!). Mas, é sério, às vezes evito um pouco. Até porque, depois que conheci o Pava Blog e tive alguns textos linkados lá, conheci vários crentes muitos ponderados e sensatos, que conseguem discordar de minhas idéias sem atacar minha pessoa.

Mas, todavia, porém, contudo, quando recebo um spam-convite como aquele logo abaixo é como se recebesse um pedido de "July, detona nóis, vai!".



Olha, eu já ouvi falar de maldição hereditária, cura interior, nuvem da glória de Deus, guerra espiritual, mas "Influência da Iniquidade no DNA"? Oh, my God! Como assiiiiim?!

Fui atrás de saber mais e descobri que alguns dos temas do tal congresso seriam:
- Conexão com os espíritos geracionais;
- Maldições geracionais;
- Cativeiros geracionais (o povo lá gostou da palavrinha 'geracional');
- Tronos de iniquidade;
E... fechando com chave de ouro, coroando o samba do crente doido:

- O cordão umbilical espiritual, e
- O PAPEL DA MEDULA ÓSSEA NA INIQUIDADE!!!

Desculpe o caps lock e a profusão de pontos de exclamação, mas não dá pra resistir! É isso mesmo que você está lendo: a medula óssea tem um papel na iniquidade.

Então, tá explicado, caro pecador inveterado. Você aí sentindo-se péssimo por não conseguir largar a putaria, o cigarro, o orgulho, a sonegação de impostos, a avareza... Mas, no fim das contas, você não tem culpa nenhuma. É um problema da sua medula óssea, off course!

Juliana Dacoregio
em seu blog Heresia Loira

P.S.: Fico me perguntando, qual será o limite para tanto besteirol "evangélico"?.

Resultados macabros...


"Mas, o que isso tudo tem gerado, de verdade? Decepção, fragorosa decepção é tudo o que está sobrando no frigir dos ovos. As bênçãos mirabolantes não vieram porque Deus nunca as prometeu, e Deus não pode ser manipulado. O sucesso e a riqueza que, porventura, vieram foram mais fruto de manobras “espertalhonas”, para dizer o mínimo, do que resultado de fé. Aliás, para muitos foi ficando claro que o que chamavam de fé, nada mais era do que a ganância que cega, onde o antigo conto do vigário foi substituído pelo conto do pastor [...] Hoje, além de tudo o que encerra a sua missão, a Igreja tem de corrigir os erros que, em seu nome, e em muitos casos, sob a sua silenciosa conivência, foram e ainda estão sendo cometidos."

Ariovaldo Ramos
[via Púlpito Cristão]

28 de mar. de 2009

Os truques da profissão


Marjoe Gortner foi o primeiro pregador evangélico a denunciar as falcatruas da sua profissão. Em seu documentário Marjoe, gravado em 1971 e ganhador do Oscar no ano seguinte, Gortner revela os milenares truques da profissão e expõe as características de indústria do entretenimento que tornaram o evangelicalismo um movimento popular de enorme sucesso comercial.

Se viver para sempre, Hugh Marjoe Ross Gortner permanecerá provavelmente “o mais jovem ministro ordenado do mundo”. Nascido em 14 de janeiro de 1944, Marjoe quase morreu estrangulado pelo próprio cordão umbilical por ocasião do parto. O obstreta disse a sua mãe que apenas por um milagre a criança havia sobrevivido, e assim “Marjoe”, – de “Maria e José” – a Criança Miraculosa, assumiu sua posição na extremidade mais recente de uma longa linhagem de ministros evangélicos.

“Você começa com um cara que tem um problema muito evidente”.

Desde o começo suas habilidades de pregação foram meticulosamente cultivadas. Antes de aprender a dizer “mamãe” e “papai”, Gortner foi ensinado a entoar “Aleluia!” Quando tinha nove meses de idade sua mão ensinou-lhe o modo correto de gritar “oh, glória!” no microfone. Aos três anos de idade ele sabia pregar o evangelho de memória, e recebia aulas de interpretação dramática em toda espécie de arte performática, de solo de saxofone a manejo de bastão em desfiles.

No Halloween de 1948, com quatro anos de idade, Marjoe foi oficialmente ordenado ao ministério e lançado numa carreira extraordinariamente bem-sucedida; ele era a Shirley Temple do Cinturão da Bíblia norte-americano, a dispersa comunidade não-geográfica de aderentes radicais às escrituras cristãs. Na década seguinte ele pregou para tendas e casas repletas de uma costa à outra, enquanto audiências entusiásticas arrebanhavam-se para ver a Criança Miraculosa, que dizia-se receber seus sermões diretamente do Senhor durante o sono. Graças ao treinamento cuidadoso, à severa disciplina e à insaciável ambição de sua mãe, os sermões de Marjoe eram impecavelmente memorizados: cada palavra, cada pausa, cada gesto. “Aleluias” e “améns” pontuavam com freqüência as suas performances, que eram astuciosamente promovidas com títulos tais como “Da cadeira-de-rodas ao púlpito” e “Rumo ao último rodeio” (que Marjoe pregava em traje de cowboy).

Os cativantes sermões de Marjoe raramente deixavam de encher até a borda os pratos de coleta da igreja, e suas famosas curas de fé eram miraculosas até mesmo para ele. Na adolescência, no entanto, Marjoe foi se desiludindo diante da contínuo encenar de seus poderes divinos. Ele deixou o movimento evanglélico em busca de meios de sustento mais legítimos. Fez parte de uma banda de rock, tentando acompanhar os novos tempos, mas em seguida voltou para o circuito evangélico a fim de gravar seu documentário-denúncia. Marjoe é um daqueles filmes francos que toca áreas profundamente sensíveis da moralidade americana, e que resvalam na questão da locupletação.

[Em 1977] entrevistamos Marjoe em sua casa em Hollywood.

– Não tenho poder algum – ele foi dizendo logo, só para deixar as coisas muito claras. – E nenhum desses caras tem. Centenas de pessoas foram curadas nas minhas cruzadas, mas sei muito bem que não foi devido a alguma coisa que eu estivesse fazendo.

Com base em seus anos de treinamento e experiência, Marjoe situa a fonte do seu poder divino diretamente nos rebanhos que reuniam-se para receber das suas bençãos.

– Você começa com um cara que tem um problema muito evidente – explica ele. – Você tem de começar dessa premissa. As coisas não têm dado certo pra ele, ele está buscando alguma coisa, o que for. Ele então vem para uma dessas conferências de avivamento. Ele ouve coisas muito bem organizadas. Ele vê dezenas de pessoas radiantes ao redor dele, gente que parece estar muito, muito feliz; estão todos convidando o cara para vir e juntar-se ao seu grupinho e parece fantástico. Eles todos dizem: “Ei, minha vida mudou!” ou “Ei, consegui um emprego novo!” É neste ponto que ele está pronto para ser salvo, ou nascido de novo; e assim que ele nasce de novo eles todos o abraçam e dão-lhe palmadinhas nas costas. É como ser admitido num clube de elite muito especial.

“É como ser admitido num clube de elite muito especial”.

Para Marjoe, o verdadeiro espetáculo está com a audiência; ele servia primariamente como um regente de orquestra.

– Como pregador – diz ele, – estou trabalhando a multidão, observando a multidão, tentando conduzi-los a um ponto alto em determinado momento da noite. Deixo que tudo vá crescendo e contribuindo para aquele momento em que estão todos em êxtase. A multidão reage ao estímulo e você tem de cuidar para não interromper. Você começa dizendo que ouviu que aquela vai ser uma grande noite; em seguida começa a desfiar a cantilena e não deixa a peteca cair.

Para Marjoe, que já testemunhou-o um milhão de vezes, o momento divino de êxtase religioso não tem qualidade mística alguma. É uma simples questão de frenesi grupal que tem sua contraparte em qualquer agrupamento de pessoas.

– É exatamente como um concerto de rock – ele assegura. – Você tem um número inicial de impacto, depois segue com os velhos clássicos num crescendo que culmina com o seu maior sucesso.

A canção de sucesso, no entanto, é o renascimento espiritual, resultado de uma receita comprovada de religião na qual o pregador e cada membro da audiência contribuem com algum pequeno mas importante ingrediente. Então, de acordo com Marjoe, o único possível bis ao avassalador momento de ser salvo é uma demonstração pessoal do poder da fé recém-encontrada. Esse é o fator motivante para a aquisição do dom falar em línguas estranhas, também conhecido como “receber a glossolalia”. Como explicado por Marjoe, essa conhecida tradição evangélica requer uma participação ainda maior da audiência e da pessoa que recebe o dom de línguas.

– Depois que você foi salvo – prossegue Marjoe, – o passo seguinte é o que eles chamam de “encher-se do Espírito Santo”. Eles dizem a um novo convertido, “Está certo, você foi salvo, mas agora precisa do Espírito Santo”. Você então volta para obter a experiência com as línguas. Algumas pessoas recebem na mesma noite; outras voltam semanas ou anos antes de poderem falar em línguas. Você ouve as línguas, ouve todo mundo falando na igreja de noite, e estão todos dizendo “Nós amamos você e estamos esperando que você receba esta noite”. Então uma noite você vai até lá e eles ficam tentando fazer com que você receba a coisa, e você entra no que é em grande parte um transe; não chega a ser um frenesi, mas é uma experiência incrível. Durante esse momento a pessoa esquece tudo sobre os seus problemas. Ela está cercada por gente em quem confia e estão todos dizendo, “Nós te amamos. Você foi aceito por Cristo. Estamos aqui com você, entregue todo o seu ser, relaxe”. E mais cedo ou mais tarde a pessoa começa a falar um dut-dut-dut, e todo mundo diz, “É isso mesmo! Você recebeu!” O botão foi pressionado: a pessoa decola e começa de fato a falar em línguas: dêian-daiélo-mossatái-lissasso e assim por diante.

Em seus anos no cinturão da Bíblia Marjoe começou a ver a experiência evangélica como uma forma de entretenimento popular, uma espécie de teatro divino interativo que provê profundas recompensas emocionais às audiências.

“a experiência evangélica é uma forma de entretenimento popular”.

– As pessoas lá fora não vêem como entretenimento, mas na verdade é. Essa gente não vai ao cinema; não vai a bares nem bebe; não vão a concertos de rock; mas todo mundo precisa de uma válvula de escape emocional. Eles por isso vão a reuniões de avivamento e ali dançam á vontade e falam em línguas. Tem a aprovação do seu círculo social e é o escape deles.

Dentro do contexto do entretenimento social, Marjoe se orgulhava do seu papel de astro como evangelista itinerante.

– Minha tarefa era dar a eles o melhor show possível - conta ele. – Digamos, um pastorzinho tímido da Carolina do Norte ou de outro lugar. Ele precisa trazer evangelistas de fora para manter a sua igreja caminhando. Então nós vamos até lá, agitamos a multidão e somos superastros. É no carisma do evangelista que as pessoas acreditam; é isso que elas saem de casa para ver.

O que fez com que Marjoe se desiludisse ao ponto de se afastar do negócio de entretenimento religioso foram alguns dos aspectos perturbadores do movimento evangélico.

– Quando viajava eu costumava conhecer gente ansiosa para ser salva numa das minhas conferências; gente profundamente aberta e fervorosa em seu anseio pelo Espírito Santo. Era empolgante e estimulante, mas quatro anos depois eu voltava e via que aquela pessoa tinha se transformado num crente intolerante e cabeça-dura porque agora tinha Cristo. É aí que está o perigo. As pessoas querem uma experiência; querem sentir-se bem, e suas vidas podem de fato beneficiar-se disso. Mas quando você vai passando para a operação da coisa, o que resulta é gente autoritária, poder e dinheiro.

Marjoe reconhece que seu poder sobre as audiências deriva-se primariamente das habilidades de retórica que nos foram transmitidas pelos antigos gregos.

– Não faz diferença se você é um pregador, um advogado ou um vendedor – disse-nos ele. – Você começa interfetindo nos processos mentais de uma pessoa e gradualmente, em pouco tempo, consegue fazer com que eles se desviem para onde você quiser.

Hoje em dia Marjoe restringe a aplicação dos seus talentos à sua carreira de ator e às causas sociais em que acredita. Dentre essas a principal é informar as pessoas a respeito das técnicas de retórica utilizadas para manipular suas idéias e sentimentos. A maior parte das técnicas dominadas por Marjoe é simples e muito antiga, mas são tão eficazes que podem ser igualmente efetivas mesmo quando as pessoas são advertidas explicitamente, de antemão, de que técnicas de manipulação estarão sendo empregadas.

“Basta eu dizer a minha velha fala, Em nome de Jesus!”

– Dou palestras em universidades cerca de duas vezes por ano – contou Marjoe, – mas sempre deixo que eles peçam uma demonstração. Explico que não acredito naquilo, que uso toda uma série de truques. O título da palestra é “Retórica e carisma”, então ao final já deixei muito claro como é feito, mas eles ainda assim pedem para ver uma demonstração. Eu replico, “Não, vocês não estão realmente a fim de ver”, e eles dizem “Estamos sim! Queremos ver!” E eu digo, “Mas de qualquer forma vocês não acreditam, não tenho como fazer”. E eles: “Nós acreditamos! Nós acreditamos!” Depois de vinte minutos disso peço um voluntário, faço alguma garota subir ao palco e digo, “Então você quer se sentir melhor?” Ela diz que sim e eu: “É mentira! Você subiu até aqui só para se divertir e porque quer impressionar esse pessoal e me deixar com cara de bobo e ridicularizar essa história toda. Você tem certeza que não quer voltar para o seu lugar?” Sou duro com ela, e ela diz, “Não, não é isso. Eu acredito!” Continuo nessa linha até que ela esteja quase em lágrimas. E então, embora essa seja uma turma de faculdade e eu esteja fazendo a coisa toda como piada, basta eu dizer a minha velha fala, Em nome de Jesus! e tocá-los na testa e pam!, caem todos de costas no chão, todas as vezes.


fonte: Bacia das Almas

[dica do Volney]

27 de mar. de 2009

Católicos pedófilos e cristãos fascistas

Excelente texto trazido pelo Pastor Júlio Soder em seu excelente blog.

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Em conversa muito produtiva que tive com um grande amigo, estávamos analisando a perspectiva da imprensa quando se fala de pedofilia na Igreja Católica. Em parte, o tema foi ressuscitado quando o arcebispo de Recife falou sobre a excomunhão automática dos médicos que praticaram o aborto em uma menina de nove anos de idade. Muita gente afirmou que o mero fato de não se excomungar o estuprador consagrava o envolvimento da Igreja com a pedofilia. O que pouca gente sabe é que a Igreja Católica sofreu uma violenta infiltração homossexual dentro de seus quadros, muitas vezes incentivada pelo movimento gay, para desmoralizar a hierarquia eclesiástica, inclusive, com a entrada de pedófilos. Isso é provado, particularmente nos EUA, quando organizações homossexuais recrutaram maciçamente seus militantes nos seminários para desvirtuar e mesmo destruir moralmente a reputação do clero. Os escândalos “pedófilos” de padres norte-americanos, por assim dizer, foram provocados pelo próprio movimento gay dentro da Igreja.

Há uma espécie de lugar comum em associar o sacerdócio ao abuso de menores. É como se a pedofilia existisse por conta da mera existência do clero, e não da tara de alguns seres malignos introduzidos na Igreja. Há formadores de opinião idiotas para tudo:dizem que a atração sexual de alguns padres por garotos tem causas no celibato, na falta de mulheres, etc. Se não bastasse essa falsificação deliberada, que já se tornou lugar-comum a todos aqueles que atacam o catolicismo, contraditoriamente, a homossexualidade desses padres jamais é debatida. Na verdade, associar homossexualidade a pedofilia é uma espécie de tabu, de crítica “politicamente incorreta”, até mesmo “reacionária”.Alguém que ouse fazer essa relação pode ser chamado de “fascista”ou coisa pior. Neste aspecto, se o papa não for o “nazi-fascista”, os evangélicos são as vítimas campeãs destes rótulos.

É, no mínimo, um paradoxo: a mídia que aponta o dedo para padres, bispos e arcebispos como indivíduos potencialmente perversos é a mesma que legitima a homossexualidade em todas as suas formas. De fato, os homossexuais chegam a ser figuras glamourizadas, intocáveis. Alguns de seus fiéis prosélitos exigem leis e mais leis para reprimir, punir ou mesmo proibir qualquer crítica a conduta homossexual, pelo prisma falacioso do “preconceito” de “opção sexual”. Há uma espécie de inquisição às avessas. Os padres, bispos e outras autoridades da Igreja podem ser criminalizados por questões de consciência, junto com o cristianismo, por força do Estado. E o movimento homossexual poderá ditar regras morais para a sociedade à vontade, sem restrições. Nesta lista de criminosos potenciais, entram também os evangélicos, os judeus e todos aqueles que seguem os valores judaico-cristãos. Há nesse paradigma uma terrível inversão de valores: o clero, que até então era respeitado e admirado por suas obras e pelo legado de uma tradição de dois mil anos, é caluniado, desrespeitado e desprezado pelo povo; e os homossexuais, cujas práticas são moralmente questionáveis, agora são inimputáveis.

Todavia, a verdade tem que ser dita: há ligações muito mais obscuras do movimento gay com a pedofilia do que a nossa vã filosofia pode presumir. Os movimentos pedófilos mais agressivos e violentos, do ponto de vista político, possuem forte e declarada conotação homossexual. Seja no Canadá, nos EUA, na Inglaterra e outros demais países democráticos, alguns sectários da militância gay exigem a redução da maioridade civil e penal no quesito sexual dos menores, para abusá-los impunemente. Ou mais, o reconhecimento legal da pedofilia como “orientação sexual”idônea. Na Holanda, o caso é mais extremo: criou-se um partido político, cuja meta principal é legalizar a relação sexual entre crianças e adultos, além de animais. E o movimento é, também, predominantemente homossexual.

Não pensemos que esta praga esteja fora de nossos lares. Um antropólogo, considerado líder do movimento gay da Bahia, conhecido pelo nome de Luiz Mott, escreveu uma cartinha, publicada na internet, que é sinal de pior imundície. Ele falava abertamente sobre seus desejos eróticos por garotos adolescentes, descrevendo suas fantasias sexuais com criaturas quase infantis. Eis os trechos da baixaria criminosa: “Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, adoraria encontrar um moleque maior de idade mas aparentando 15-16 anos, já com os pentelhos do saco aparecendo, a pica taludinha, não me importava a cor: adoraria se fosse negro como aquele moleque da boca carnuda da novela Terra Nostra; amaria se fosse moreninho miniatura do Xandi; gostaria também se fosse loirinho do tipo Leonardo di Caprio. Queria mesmo um moleque no frescor da juventude, malhadinho, com a voz esganiçada de adolescente em formação (...)Quero um moleque fogoso, que fique logo com a pica dura e latejando ao menor toque de minha mão. Que se contorça todo de prazer, de olho fechado, quando lambo seu caralho, devagarinho, da cabeça até o talo.”.Por outro lado, o mesmo sujeito foi visto, num vídeo, falando sobre suas perversões sexuais e amparando a mão na bunda de um boneco de gesso, que representava um garoto.

Entretanto, o Sr. Mott não está sozinho nesta cruzada pedófila gay. Gente considerada “douta” nas universidades brasileiras já prega abertamente a legitimidade do abuso sexual contra menores. Um notável cretino, professor de comunicação da Universidade de Brasília, chamado Denilson Lopes, escrevera em um site gay, sobre a“histeria” contra a pedofilia. Ele afirmou que “salvo engano, a pedofilia como pânico social é uma última estratégia da direita ultra-conservadora de barrar os avanços dos movimento de gays e lésbicas politicamente organizados ao confundirem homossexualidade e pedofilia, fazendo vista grossa a uma longa tradição de homens mais velhos que casavam e casam com jovens moças e meninas, notadamente em nossa cultura, sem que isto nunca tenha causado nenhum escândalo”. O Sr. Denilson, depois de dissertar sobre a ligação do “amor” entre adultos e crianças, ainda termina o artigo nestes termos: “Talvez num futuro, que espero próximo, haja um tempo em que falar de pedofilia seja apenas falar de uma expressão afetiva, tão impura e divina, violenta e intensa, terna e animal, como outra qualquer, apenas parte, do que na falta de uma palavra melhor, ainda chamamos, da condição humana”. Paulo Ghiraldelli, um farsante exibicionista metido a “filósofo de São Paulo” diplomado pela USP, afirma em seu artigo “Amor e sexo entre pequenos e grandes”, que condenar a pedofilia é um ato de “nazismo”. Ou seja, se os senhores Mott, Lopes e Ghiraldelli violentarem alguma criança indefesa, quem deve ser preso são os pais que a protegem, porque são “fascistas”. Claro, os pais estúpidos reprimem um"direito humano" da criança e dos pedófilos, ou seja, a"diversidade sexual".

Há de se entender que a paranóia pró-pedofilia tem boa dose de apoio no movimento da esquerda cultural. É na literatura da Escola de Frankfurt, particularmente nas idéias de Marcuse, que a sexualidade doentia ganha auras de instrumento de subversão revolucionária, de negação completa da moral. A pedofilia, tal como o homossexualismo, torna-se uma arma contra a moralidade vigente, uma arma “libertária” contra a “moralidade burguesa”. Michel Foucault, outro queridinho das esquerdas, notório pedófilo e homossexual (e que morreu de AIDS), foi outro que durante em vida pregou abertamente o fim das restrições sexuais entre adultos e crianças. No final dos anos 70, ele, junto com demais intelectuais franceses, assinou um documento pedindo simplesmente a revogação completa das restrições de relações sexuais entre adultos e menores. Todos eles, em maior ou menor grau, pregavam a idéia bizarra de que as crianças teriam desejos sexuais e que elas poderiam usufruí-los com adultos, ainda que isso não implicasse o consentimento, mas tão somente o “desejo” dos menores. A bestialidade de tais idéias é um lugar-comum dos movimentos da esquerda cultural de temática gay. Daí os ataques contra a estrutura familiar tradicional, contra a Igreja, contra o cristianismo, na tão alardeada “revolução sexual”. Das orgias ilimitadas de Woodstock à disseminação em massa das drogas, passando pela homossexualidade raivosa e totalitária e a pedofilia sacralizada (claro, isso vale apenas quando não se possui batina), o movimento esquerdista é o pai espiritual que está por trás dessa desordem moral. Poderosíssima na imprensa e nas universidades, a revolução cultural esquerdista imputa aos cristãos e aos homens decentes em geral, aquilo que ela mesma incentiva e prega como estratégia política.

No entanto, a mídia prefere esconder tudo isso. Pedofilia, por assim dizer, é coisa de padres ou pais de família. É coisa dos “homens de bem”, disfarçados por trás da batina ou da pose de bons moços. Por mais que a porcentagem de pedófilos entre os homossexuais seja proporcionalmente maior do que a média de pedófilos heteros, os formadores de opinião camuflam esse dado assustador. Escondem todo o engajamento do movimento gay e das militâncias de esquerda na legalização irrestrita da pedofilia e da criminalização da rejeição a essas práticas. No imaginário da imprensa, os padres ora são“homofóbicos”, ora são homossexuais pedófilos; e os cristãos são criaturas sexualmente reprimidas, fanáticas, obscurantistas. Devem ser presas porque supostamente matam gays, porque são"reacionárias". Ou, na pior das hipóteses, são milhões de indivíduos pedófilos disfarçados de moralistas. A contradição fraudulenta dessas perspectivas revela os perigos que a sociedade passa com uma imprensa mentirosa e o ambiente cultural intelectualmente nocivo e patológico nas universidades. Acreditem se quiser: para a esquerda e uma boa parte da opinião pública e da mídia atual, há um bilhão de católicos pedófilos e outras centenas de milhões de cristãos não-católicos fascistas! Vai entender!


Para que tudo isso?


A história de hoje começa em um jantar (não isso não é um conto). Ontem participei de um jantar fino aqui em Belo Horizonte, aonde só tinha a nata(tirando eu), entrei meio de gaiato(minha mãe foi convidada e me chamou para acompanhá-la). Preocupei em não dá vexame, fiquei na panelinha evangélica(minha amada mãe é pastora), conversa chata vai, conversa chata vem e eis que surge um assunto de um helicóptero. Pensei: “Opa, isso me interessa!”.

Falavam de um tal cantor Lázaro, aeroporto, terreno e helicóptero. Não conhecia a figura, mas pela conversa ele era uma celebridade. Sinceramente, eu vivo nesse meio cristão(por questões familiares), porém eu não curto música gospel, existem até umas boas músicas, no entanto não é meu estilo(se eu tiver algum).

O assunto era um pedido de uma Igreja X que iria trazer o cantor Lázaro(novo xodó gospel) no aniversário da congregação e estava pedindo a Igreja Y para ceder o espaço do terreno para o pouso de um helicóptero, para levar o tão badalado cantor ao aeroporto por imediato depois do showzinho, para não perder o avião, pois tinha outro compromisso em outro estado(eu não lembro qual estado era).

Conheci algumas figuras famosas, até mais que o referido cantor, Baby do Brasil(Essa é bizarra mesmo), Arlindo Barreto(um dos 100 bozos do SBT), Martha Anders(ex-atriz e eleita uma das mais belas do Brasil nos anos 60 e 70, hoje ta um bagaço), etc., porém nenhuma delas exigiu um helicóptero de “fuga”.

Depois que ouvi aquilo eu me perguntei: “Para que isso tudo?”. Olha o quanto de dinheiro essa Igreja X está gastando para trazer esse Lázaro por apenas três horas. Isso é necessário no meio cristão, aonde a maior virtude é dar a quem precisa?

As igrejas estão se desviando da mensagem central do evangelho, que talvez não seja a pessoa de Cristo, mas sim o sacrifício que fizera para seus semelhantes. Sacrifício esse que as igrejas estão deixando de lado para seguir um caminho mais cômodo. Afinal de contas, não estamos aqui para ajudar uns aos outros?

Além do mais, precisamos cobrar para adorar a Deus? Precisamos fazer disso um mercado? E o sacrifício, aonde fica?

Porque estamos centrados nas pessoas e não nos preceitos cristãos? A cada dia esse meio vem me decepcionando mais, o clero está enriquecendo, enquanto os plebeus desse nobre reinado estão à margem da “prosperidade” divina.

p.s: Minha mãe nunca pegou um centavo pelo tempo disposto a Deus, isso me orgulha e muito.

Bruno Vox no Lion of Zion

P.S.: Eu também não consigo engolir o "Mercado Gospel" por ferir tudo o que deveria representar a manifestação de Cristo entre os homens. Não, não acho errado você ganhar dinheiro cantando músicas com letras "religiosas"... o problema é fazer isso soar como um "MINISTÉRIO", como algo "NOBRE" e "ESPIRITUAL". O U2 para mim exala muito mais Cristianismo do que os "ministros de louvor" gospel.

Não, aqui em Anápolis estão espalhados cartazes de um show gospel com um tal de Regis Danese e uma tal de Damares. O que me chamou a atenção é que o tal do Danese está destacado no cartaz com uma foto maior e ao lado, um pouco embaixo, a foto menorzinha da tal de Damares (de longe não dá pra ver quem é).

Agora me diz... posso ter perdido algum detalhe quando li os Evangelhos, mas, tenho a ligeira impressão que todos nós (que fazemos parte da Igreja) somos nivelados em Cristo! Que não há ninguém maior ou melhor que outro. Tive a impressão também que a lógica que Jesus ensina é diferente da lógica do resto do mundo. Quem quer ser grande, seja esse o menor... o que serve!

Humm, bom! Se for assim, então o destaque do cartaz é a Damares, né?!

26 de mar. de 2009

A sabedoria da ternura, um presente


É incrível como coisas simples nos deixam felizes. Ler um bom livro, por exemplo, alimenta nossa alma. Ser feliz não é tão difícil assim... a felicidade está na simplicidade das coisas. Na simplicidade do amor de Deus por nós!

Ontem numa tarde como todas as outras fui surpreendido com a chegada do livro A sabedoria da ternura escrito por Brennan Manning, autor de O Evangelho maltrapilho. Em meio as obrigações do dia, senti-me deveras feliz pela oportunidade de ler mais um livro. Principalmente de um escritor com tamanha sensibilidade e profundidade. Se você quer me dar um presente e me fazer feliz, é só me dar um livro que não tem erro! :-P

A maioria das pessoas geralmente não exercitam a leitura de livros. Em meio a contextos que muitas vezes não propiciam uma cultura que incentiva o hábito de ler, as pessoas tornam-se insossas e levam adiante a negligência na leitura para filhos, parentes, amigos e colegas.

Ganhei esse livro em virtude da participação neste projeto que merece engajamento e divulgação. O mob de leitura "Livros só mudam pessoas" vem pela louvável iniciativa de Sérgio Pavarini do Pavablog#. É uma tentativa de romper com a realidade de que grande parte não esmeira-se por ler bons livros regularmente. Utilizando-se dos recursos da web 2.0, o mob de leitura "Livros só mudam pessoas" pretende difundir o gosto pela leitura de uma forma divertida, atrativa e interativa. E levar adiante o prazer pelos livros...

Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Livros só mudam pessoas.
Mário Quintana

Se você se sente compelido a mudar, junte-se a nós nessa empreitada e participe.

Veja onde estamos:

O demônio da vida cristã


“O demônio meridiano da vida cristã é a tentação de perder o eu interior enquanto preservamos a casca externa de comportamento edificante. Descubro de repente que estou ministrando a vítimas de AIDS apenas para enriquecer meu currículo. Vejo-me renunciando a sorvete durante a quaresma porque preciso emagrecer uns quilinhos. Solto dicas sobre a absoluta prioridade da meditação e da contemplação para gerar a impressão que sou um homem de oração. Em algum momento não lembrado perdi a conexão entre a pureza interna de coração e as obras exteriores de devoção. No sentido mais humilhante da palavra, tornei-me um legalista.”

Brennan Manning em O Evangelho Maltrapilho
[via Laion Monteiro]

Qual seu logotipo?


Aí alguém perguntou ao me ouvir defender a leitura da Bíblia: "De que igreja você é?" olhei fixamente a pessoa, e disse, de nenhuma! Não sou de igreja, sou de DEUS, acredito na Bíblia, tenho a minha Salvação mediante a Cruz ,e me esforço para praticar o amor e fé que CRISTO nos ensinou... acrescentei. Não me disse mais nada...

Mas agora estou pensando... foi a resposta certa? Ou a pergunta errada?!? Por que as pessoas hoje acham que quem tem um mínimo de consciência de criatura criada por DEUS tem que andar com uma placa denominando "sou da Assembleia, da Batista, da Universal e outras mais!". Ai também talvez você agora queira saber de qual igreja sou membro! Posso responder, mas isso realmente importa? Isso vai medir a minha espiritualidade? Vai classificar a minha categoria de cristão? Você dirá não... Porém não é bem assim que observo no meio cristão. Você pode me dizer que não, posso até de repente dependendo da argumentação concordar!! Mas essa pré-impressãode que tipo de crente, gospel, evangélico eu sou, surgiu no meio de nossos próprios irmãos!

Daí a moda pega... Claro que não teria como existir um só tipo de igreja, mas acho, sim, que deveríamos ser um só tipo de cristão, o que tem a imagem e semelhança de DEUS... Não pense que estou falando de perfeição divina!!! Falo da imagem de Cristo na terra... humano filho de DEUS! Da semelhança da sua forma de agir... semeando uma vida melhor! Primeiro sejamos nós o templo de DEUS!!!!

Minha amiga Girlene no blog Gi.Silva

P.S.: Creio que o problema foi que nos apegamos demais às discrepâncias do Corpo. Não soubemos suportar uns aos outros. E criamos categorias para que diminuíssem os infortúnios de uma Igreja que celebra a diversidade. Dessa forma o Corpo mutabilizou-se... os braços só ficam com os braços, os dedos só ficam com os dedos, as mãos só ficam com as mãos, os olhos só ficam com os olhos... tudo isso para evitar um membro diferente.

Depois, a única forma de interação é perguntar: "E aí, você faz parte dos braços ou das pernas?"

Um Corpo assim parece-me mais uma grande mutação.

25 de mar. de 2009

Um Salvador inimaginável

A idéia de que uma virgem seria escolhida por Deus para carregá-lo... a idéia de que Deus vestiria um couro cabeludo e dedos dos pés e dois olhos... o pensamento de que o Rei do universo espirraria e arrotaria e seria picado por mosquitos... É incrível demais. Revolucionário demais. Nós nunca inventaríamos um Salvador como este. Nós não somos presunçosos a tal ponto.

Quando inventamos um redentor, nós o mantemos seguramente distante em nosso castelo longínquo. Nós apenas permitimos a ele breves encontros conosco. Nós não pediríamos para ele ir morar no meio de um povo corrompido. Nem em nossa imaginação mais louca iríamos imaginar um rei que se torna um de nós.
Mas Deus sim.

Max Lucado (via Trivial,)

fonte: Amando ao próximo

P.S.: Eu mesmo não inventaria... se ficasse a meu cargo ter que imaginar Deus, com toda certeza ele seria muito mais parecido com um Super-homem Onipotente, Onisciente e Onipresente cujo foco seria intervir em nossos problemas sem nenhum pudor. Seria um deus que me revelaria no ouvido o número da Loteria. Seria um deus que não permitiria que acontecesse nenhum acidente ou tragédia comigo. Que não me deixaria ficar doente ou contrair alguma moléstia. Que me faria prósperar em tudo... e que em troca de minha fidelidade e bajulação me abarrotaria com toda sorte de bençãos.

Éhhh... humm... bom, parece-me que esse já inventaram... vez ou outra ouço pregarem sobre ele por aí nas igrejas.

Ainda bem que Deus é sobremodo criativo e veio ao nosso encontro de uma maneira portentosa e inimaginável!

Quem me segue

Olhem que gracinha o mosaico com quem me segue no Twitter... quer mostrar a carinha aqui também? Então, sigam-me os bons!

Muito obrigado pela interação de cada um dos 194 twitteiros de plantão =)