28 de mar. de 2008

Ah, não acredito que ele falou isso... [rs]

“Mulheres não deveriam ser educadas ou ensinadas de nenhum modo. Deveriam, na verdade, ser segregadas já que são causa de horrendas e involuntárias ereções em santos homens.”

A sedução da ortodoxia

A primeira e mais persistente imperfeição a tentar roubar o brilho da originalidade de Jesus como apresentado nos evangelhos foi o gnosticismo. Decalcado sem sutileza da visão de mundo das religiões de mistério, o gnosticismo crê, essencialmente, que a salvação está condicionada ao acesso a um conhecimento secreto – a gnose – através do qual o iniciado nos mistérios da religião pode conectar-se à divindade e beneficiar-se dela.


Alguns crêem que o Apóstolo escreveu a maior parte de suas cartas para combater o alastramento da mancha gnóstica no seio virgem da igreja primitiva; outros juram de pé junto que Paulo não estava ele mesmo imune à sua influência, e que muitas de suas passagens e argumentos promovem ou pressupõem a visão de mundo gnóstica.

Certo é que nenhum outro conceito tem permeado tão unanimemente e por tanto tempo a mentalidade cristã de todas as tendências e estirpes do que a confiança tipicamente gnóstica na supremacia ou na necessidade de um conhecimento secreto – isto é, específico – como condição para a salvação. Com o tempo, naturalmente, o gnosticismo foi demonizado com este nome; entre os cristãos o conhecimento secreto passou a ser chamado e idolatrado como crença correta – ou ortodoxia, que é como se diz em grego.

A relação dos cristãos com a ortodoxia é primordialmente idolátrica. Se pressionados, cristãos de todos os matizes acabarão concordando que não é uma religião particular que beneficia o adorador, mas algum aspecto da bondade divina expresso na vida, morte e/ou ressurreição de Jesus. Na prática, no entanto, todos tentarão convencê-lo de que para beneficiar-se desse privilégio gratuito é necessário abraçar determinado conjunto muito específico de noções a respeito de Deus, da vida e da salvação. A esse conjunto de “crenças corretas”, que nenhuma facção cristã tem em comum com a outra, é que se dá o nome fortuito de ortodoxia.

A paixão com que os cristãos defendem seus pontos de vista uns contra os outros reflete com precisão a extensão de sua ortodoxolatria. Jesus é muito bonzinho e tal – mas só a ortodoxia salva, e ninguém vem a Jesus se não for por ela.

Ortodoxolatria – ou gnosticismo cristão – é a crença praticamente universal (entre os cristãos) de que para beneficiar-se do favor de Jesus é preciso sancionar uma série racional e muito específica de assertivas a respeito de como Deus funciona. Ser cristão não é, segundo essa visão, uma postura pessoal de confiança no cacife de Jesus; não é questão de posicionamento moral, psicológico ou espiritual. Para os partidários da nova gnose ser cristão é assunto da cabeça e da razão; depende da consistência do nosso discernimento intelectual, demonstrada pela filiação ao rol apropriado de afirmações teológicas – em detrimento, naturalmente, de todas as outras.

É por sermos todos ortodoxólatras que entre a leitura deste parágrafo e do anterior uma igreja em algum lugar se dividiu e se criaram duas – cada uma acenando com sua própria versão da gnose, o conhecimento apropriado que tem poder para salvar. Gente que sentava-se no mesmo banco para cultuar estará a partir deste momento separada pelo abismo de sua fé inabalável na necessidade da crença correta. Terão discordado irreparavelmente sobre algum ponto crucial da sã doutrina: se mulher tem direito a pregar, se Jesus visitou o inferno, se milagres acontecem, se o arrebatamento vem antes ou depois do milênio, se o Espírito é derramado em uma ou duas prestações, se Jesus ressuscitou, se um homem pode dormir abraçado a outro; se cristão pode se divorciar, abortar, assistir televisão, cortar o cabelo, tomar cerveja, ouvir Raul Seixas, ler ficção científica, usar camisinha, suicidar; se é certo usar crucifixo, votar em comunista, acender uma vela, comprar a prestação, pagar o dízimo, fazer o sinal da cruz, chorar aos pés de uma estátua, jogar na loteria, batizar criança, fazer sexo antes, durante e depois do casamento. As combinações são incontáveis, e cada facção proporá sua versão particular da gnose. Uma única coisa todos os grupos apresentarão em comum: a fé subjacente e implacável na ortodoxia, o paradigma que pressupõe a supremacia e a necessidade de uma única posição doutrinária/teológica/ideológica formal e a conseqüente demonização das outras. Como dizia Borges, interessa-lhes menos Deus do que refutar os que o negam na sua versão.

Essa confiança nos benefícios inerentes de uma apreensão intelectual adequada dos mecanismos de Deus não poderia estar mais distante da postura de Jesus, para quem apenas comparações podem produzir um vislumbre da natureza do Reino e – mais importante – todos os homens podem beneficiar-se da postura cavalheiresca de Deus, independentemente do acesso a qualquer conhecimento secreto ou específico. A inescapável graça de Deus, segundo Jesus, está pronta a agir em favor não apenas dos pecadores – o que deveria parecer por si mesmo admirável – mas também dos incompetentes, dos deficientes, dos tolos, dos insensatos, dos imaturos. A verdade foi escondida, garante Jesus, dos doutos e estudados e revelada aos mais parvos dos discípulos. Para entrar no Reino é necessário que nos tornemos “como crianças” – condição que não denota, ao contrário do que se pensa, um atestado de inocência, mas de incompetência. Para beneficiar-se do Reino é preciso ser incapaz. Requer-se não ter noção do que está acontecendo e não ter noção de como parar o processo aparentemente irreversível do qual fazemos parte. É preciso ser capaz de baixar a bola e delegar o controle e a compreensão do que está acontecendo a outro. É preciso ter uma vaga idéia, não certeza. Fé, não crenças. Confiança na suficiência do cavalheirismo de Deus, não no mérito arbitrário da ortodoxia.

Paulo Brabo em Bacia das Almas

PS. O cara é brabo mesmo... ótimo texto!

Decreto

Artigo 1 - Fica decretado que agora não há mais nenhuma condenação para quem está em Jesus, pois, o Espírito da Vida em Cristo, livra o homem de toda culpa para sempre.

Artigo 2 - Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive os Sábados e Domingos, carregam consigo o amanhecer do Dia Chamado Hoje, por isso qualquer homem terá sempre mais valor que as obrigações de qualquer religião.

Artigo 3 - Fica decretado que a partir deste momento haverá videiras, e que seus vinhos podem ser bebidos; olivais, e que com seus azeites todos podem ser ungidos; mangueiras e mangas de todos os tipos, e que com elas todo homem pode se lambuzar. Parágrafo do Momento: Todas as flores serão de esperança; pois que todas as cores, inclusive o preto, serão cores de esperança ante o olhar de quem souber apreciar. Nenhuma cor simbolizará mais o bem ou o mal, mas apenas seu próprio tom, pois, o que daí passar estará sempre no olhar de quem vê.

Artigo 4 - Fica decretado que o homem não julgará mais o homem, e que cada um respeitará seu próximo como o Rio Negro respeita suas diferenças com o Solimões, visto que com ele se encontra para correrem juntos o mesmo curso até o encontro com o Mar.

Parágrafo que nada pára: O homem dará liberdade ao homem assim como a águia dá liberdade para seu filhote voar.

Artigo 5 - Fica decretado que os homens estão livres e que nunca mais nenhum homem será diferente de outro homem por causa de qualquer Causa. Todas as mordaças serão transformadas em ataduras para que sejam curadas as feridas provocadas pela tirania do silencio. A alegria do homem será o prazer de ser quem é para Aquele que o fez, e para todo aquele que encontre em seu caminhar.

Artigo 6 - Fica ordenado, por mais tempo que o tempo possa medir, que todos os povos da Terra serão um só povo, e que todos trarão as oferendas da Gratidão para a Praça da Nova Jerusalém.

Artigo 7 – Pelas virtudes da Cruz fica estabelecido que mesmo o mais injusto dos homens que se arrependa de seus maus caminhos, terá acesso à Arvore da Vida, por suas folhas será curado, e dela se alimentará por toda a eternidade.

Artigo 8 – Está decretado que pela força da Ressurreição nunca mais nenhum homem apresentará a Deus a culpa de outro homem, rogando com ódio as bênçãos da maldição. Pois todo escrito de dívidas que havia contra o homem foi rasgado, e assustados para sempre ficaram os acusadores da maldade.

Parágrafo único: Cada um aprenderá a cuidar em paz de seu próprio coração.

Artigo 9 – Fica permanentemente esclarecido, com a Luz do Sol da Justiça, que somente Deus sabe o que se passa na alma de um homem. Portanto, cada consciência saiba de si mesma diante de Deus, pois para sempre todas as coisas são lícitas, e a sabedoria será sempre saber o que convém.

Artigo 10 – Fica avisado ao mundo que os únicos trajes que vestem bem o homem diante de Deus não são feitos com pano, mas com Sangue; e que os que se vestem com as Roupas do Sangue estão cobertos mesmo quando andam nus.

Parágrafo certo: A única nudez que será castigada será a da presunção daquele que se pensa por si mesmo vestido.

Artigo 11 - Fica para sempre discernido como verdade que nada é belo sem amor, e que o olhar de quem não ama jamais enxergará qualquer beleza em nenhum lugar, nem mesmo no Paraíso ou no fundo do Mar.

Artigo 12 – Está permanentemente decretado o convívio entre todos os seres, por isso, nada é feio, nem mesmo fazer amizades com gorilas ou chamar de minha amiga a sucuri dos igapós. Até a “comigo ninguém pode” está liberta para ser somente a bela planta que é.

Parágrafo da vida: Uma única coisa está para sempre proibida: tentar ser quem não se é.

Artigo 13 - Fica ordenado que nunca mais se oferecerá nenhuma Graça em troca de nada, e que o dinheiro perderá qualquer importância nos cultos do homem. Os gasofilácios se transformarão em baús de boas recordações; e todo dinheiro em circulação será passado com tanta leveza e bondade que a mão esquerda não ficará sabendo o que a direita fez com ele.

Artigo 14 – Fica estabelecido que todo aquele que mentir em nome de Deus vomitará suas próprias mentiras, e delas se alimentará como o camelo, até que decida apenas glorificar a Deus com a verdade do coração.
Artigo 15 – Nunca mais ninguém usará a frase “Deus pensa”, pois, de uma vez e para sempre, está estabelecido que o homem não sabe o que Deus pensa.

Artigo 16- Estabelecido está que a Palavra de Deus não pode ser nem comprada e nem vendida, pois cada um aprenderá que a Palavra é livre como o Vento e poderosa como o Mar.

Artigo 17 – Permite-se para sempre que onde quer que dois ou três invoquem o Nome em harmonia, nesse lugar nasça uma Catedral, mesmo que esteja coberta pelas folhas de um bananal.

Artigo 18 - Fica proibido o uso do Nome de Jesus por qualquer homem que o faça para exercer poder sobre seu próximo; e que melhor que a insinceridade é o silencio. Daqui para frente nenhum homem dirá “o Senhor me falou para dizer isto a ti”, pois, Deus mesmo falará à consciência de cada um. Todos os homens e mulheres que crêem serão iguais, e ninguém jamais demandará do próximo submissão, mas apenas reconhecerá o seu direito de livremente ser e amar.

Artigo 19 – Fica permitido o delírio dos profetas e todas as utopias estão agora instituídas como a mais pura realidade.

Artigo 20 - Amém!


Caio [via Infinita Highway]

Não aguento mais esse não aguento mais

O refrão do “não agüento mais” cresce a cada dia. Pessoalmente abandonei o coral. Explico. Durante muito tempo acompanhei a caravana do reformismo. Hoje essa conversa me entedia e me aborrece. Primeiro porque não acredito mais em reformas, apenas em revoluções. Mas principalmente porque não mais acredito nisso que apontam como objeto de reforma.

A expressão “igreja evangélica brasileira” está fora do meu vocabulário. Não apenas porque inexata – não existe a igreja evangélica brasileira, existem milhares de igrejas evangélicas no Brasil, mas também porque tomar a parte pelo todo é um equívoco.

O que não se agüenta mais é uma das faces da chamada igreja evangélica brasileira. Essa face da igreja evangélica brasileira (que, insisto, existe apenas como categoria sociológica) é absolutamente exógena, um corpo estranho, ao núcleo doutrinário e comunitário do que se chamou igreja evangélica brasileira.

Em outras palavras, o que não se agüenta mais na igreja evangélica brasileira não tem nada a ver com qualquer coisa que se possa associar ao termo igreja evangélica, sendo na verdade uma nova versão religiosa do Cristianismo. O Cristianismo, considerado nas categorias das ciências da religião, é uma religião, com muitas expressões condicionadas histórica, social e culturalmente, dentre elas o Catolicismo romano e Protestantismo reformado.

O que se convencionou chamar de igreja evangélica é o segmento do Cristianismo associado ao Protestantismo reformado. Nesse segmento surgiu um novo fenômeno tido como evangélico, mas que aos poucos começou a ser alvo dessas centenas de “não agüento mais”. O que percebo é que esse segmento alvejado pelo “não agüento mais” não é um segmento do Protestantismo reformado e, portanto, conforme historicamente consensado no movimento evangélico brasileiro, não deveria estar associado ao nome “igreja evangélica”.

Em outras palavras, no meu caso, dizer que não agüento mais isso equivale a dizer que não agüento mais o espiritismo kardecista ou o fundamentalismo islâmico. A respeito desse tal segmento da chamada igreja evangélica que inspira os “não agüento mais” eu não digo mais “não agüento mais”.

Digo que é coisa que não tem nada a ver com a identidade evangélica e que, portanto, não é alvo do meu “não agüento mais”, até porque nunca jamais agüentei. Escrever mais um artigo não agüentando mais isso é o mesmo que subscrever um artigo identificando as incoerências e inconsistências dos cultos afro e dizer “não agüento mais”.

Ed René Kivitz

26 de mar. de 2008

Quem é tua cobertura?


(...)O moderno sistema denominacional aceita a divisão do corpo de Cristo. Muitos cristãos crêem que as denominações nos protegem do erro.

Mas isto é uma ilusão.

A “cobertura denominacional” está edificada sobre a idéia de que se eu pertenço a uma denominação cristã, estou de alguma forma magicamente “coberto” ou “protegido” do erro.

O fato dos membros do sistema denominacional rotineiramente se extraviarem é prova de que tal idéia é uma farsa. A noção de que “estou coberto” porque presto contas a algum indivíduo ou a alguma organização remota é pura ficção. A espantosa verdade é que os que questionam a autoridade clerical fazem estremecer o sistema religioso como um todo.

Tornando-se vítimas de difamação e calúnia. Se você for uma dessas pessoas, prepare-se para ser chamado de “herege”, “agitador”, “perturbador”, “rebelde” e “revoltado”. A retórica religiosa foi planejada para sufocar a reflexão. Seu propósito é tirar do caminho aqueles que honestamente divergem do status quo. (...)


Isso são trechos, quem quiser dar uma olhada no todo...

O Reino de Deus está em vós:

A heresia é uma manifestação do movimento, uma revolta contra a inércia dos princípios da igreja, uma tentativa de concessão viva da doutrina. Todos os passos em direção à inteligência e à efetivação da doutrina foram dados por hereges: Tertuliano e Orígenes, Santo Agostinho e Lutero, Huss e Sa-vonarola, Kheltchitsky e outros eram hereges.


Não poderia ter sido diferente.O discípulo de Cristo, cuja doutrina consiste na penetração progressiva do pensamento evangélico, em sua observância, cada vez maior, no caminho para a perfeição, não pode afirmar, por conta própria ou por conta de outrem, exatamente por ser discípulo de Cristo, conhecer por inteiro Sua doutrina e observá-la. Menos ainda pode afirmá-lo em nome de toda uma assembléia.

Qualquer que seja o grau de compreensão e perfeição que tenha atingido, o discípulo de Cristo sente sempre a insuficiência de seu entendimento e de sua observância, e sempre se inclina para uma penetração e uma obediência cada vez maiores. Eis por que a afirmação — em seu nome, ou em no¬me de uma sociedade — que nos encontramos de posse do total entendimento e da perfeita observância da doutrina de Cristo seria uma renúncia ao espírito da própria doutrina.Por mais estranho que possa parecer, cada igreja, como Igreja, sempre foi e não pode deixar de ser uma instituição, não só alheia, mas até diretamente oposta à doutrina de Cristo.

Não foi sem motivo que Voltaire a chamou de infame. Não é sem motivo que todas, ou quase todas as pretensas seitas cristãs, reconheceram e reconhecem a igreja na grande pecadora profetizada no Apocalipse. Não é sem motivo que a história da igreja é a história das maiores crueldades e dos piores erros.

Por mais estranho que possa parecer, cada igreja, como Igreja, sempre foi e não pode deixar de ser uma instituição, não só alheia, mas até diretamente oposta à doutrina de Cristo. Não foi sem motivo que Voltaire a chamou de infame. Não é sem motivo que todas, ou quase todas as pretensas seitas cristãs, reconheceram e reconhecem a igreja na grande pecadora profetizada no Apocalipse. Não é sem motivo que a história da igreja é a história das maiores crueldades e dos piores erros.






"As igrejas, como igrejas, não são instituições que têm por base um princípio cristão, ainda que um tanto desviado do caminho certo, como pensa um grande número de pessoas. As igrejas, como sociedades afirmadoras de sua infalibilidade, são instituições anticristãs."



Não só nada existe em comum entre as igrejas e o cristianismo, exceto o nome, como seus princípios são absolutamente opostos e hostis. As primeiras representam o orgulho, a violência, a sanção arbitrária, a imobilidade e a morte; o outro representa a humildade, a penitência, a submissão, o movimento e a vida.

Não se pode servir ao mesmo tempo a estes dois senhores: é preciso escolher um ou outro.

[Tolstói em "O Reino de Deus Está em Vós - copiado do post do Zaratrusta da comunidade APC]


Baixe o livro " O Reino de Está em Vós" aqui: http://www.esnips.com/doc/361b7a5f-396c-4e2c-ae56-2167c74ff3b3







Fonte: Lion of Zion.

Ex-Estrela Porno abandona indústria pornográfica

Uma ex-estrela porno abandonou a indústria do sexo, começando uma nova vida como estudante universitária e fazendo trabalho de secretariado numa igreja, anunciou um grupo que ministra a trabalhadoras do sexo.

Sophia Lynn, 24 anos de idade, ajuda agora na Celebrate Community Church em Sioux Falls, Dakota do Sul, EUA, onde ela trabalha enquanto frequenta a universidade. Esta igreja ofereceu a Lynn um lugar para viver, uma bolsa de estudos universitária, e um trabalho nos escritórios da igreja quando souberam que ela queria abandonar o negócio do sexo.
“Isto é como um sonho,” disse Lynn no seu novo lar em Dakota do Sul, segundo uma declaração feita terça-feira. “Espero não acordar deste sonho. Sinto que a minha vida foi salva.”
Lynn é oriunda de uma família Cristã e entrou para a indústria pornográfica apenas para arranjar dinheiro para se sustentar e ao seu bebé após um divórcio.
“Quando se tem cobradores a telefonarem de cinco em cinco minutos, começa-se a ficar desesperada,” disse ela à ABC News no ano passado.
Ela começou como modelo mas depois foi incitada a tentar o negócio porno quando fez 18 anos.
“Eu só pensava, ‘Porque estou a fazer isto?’ Mas depois lembrava-me de que tinha de pagar o carro.”
Lynn foi levada a Jesus Cristo e libertada da indústria do sexo com a ajuda de Heather Veitch, uma ex-stripper que se converteu e agora é uma evangelista neste meio. Veitch, que fundou o ministério “JC’s Girls” (Raparigas de Jesus Cristo), evangelizou Lynn durante cerca de um ano.
Veitch disse que muitas raparigas querem abandonar esta indústria, mas têm dificuldade em começar uma vida nova.
“É preciso o tipo de compromisso que estamos a ver na Igreja de Celebração Comunitária,” explicou a ex-stripper.
A Igreja de Celebração Comunitária afirma ter 550 membros e cerca de 2.200 frequentadores aos fins-de-semana.
Esta igreja ouviu falar de Lynn pela primeira vez quando ela surgiu numa reportagem da ABC News em Março do ano passado, e expressou a sua intenção de abandonar a indústria do sexo. A igreja entrou em contacto com ela e convidou-a para visitá-los, mas sem sucesso.
Foi então que Veitch voou até Dakota do Sul e passou um fim-de-semana a mostrar à igreja a dimensão e extensão da indústria do sexo na América. A ex-stripper disse-lhes que o primeiro passo para ajudar raparigas como Sophia Lynn era orar por elas, o que a igreja fez.
“Três semanas mais tarde, o meu telefone tocou e era Sophia,” recordou Veitch. “Ela disse-me que estava pronta para fazer uma verdadeira mudança na sua vida e precisava de ajuda autêntica. Eu contactei o pastor Loy da Celebrate Community Church e disse-lhe que Deus tinha feito a sua parte, por isso o que iríamos fazer agora?”
No dia seguinte, às 6h da manhã o pastor Keth Loy telefonou a Veitch e disse, “Estamos prontos para avançar.”
Sophia Lynn, que na altura estava a viver em New Jersey, seis horas depois estava num avião para uma vida nova em Dakota do Sul.
"Não vamos brincar mais à igreja," disse Loy. “Nós vamos ser uma igreja."
A fundadora das JC’s Girls encoraja as igrejas a seguirem o exemplo da Celebrate Community Church ajudando prostitutas a abandonar a prostituição e a começar uma vida nova.
“Eu chamo a este programa ‘One Church For One Girl’,” disse Veitch.
No mês passado, foi lançado um novo documentário – “The Pussy Cat Preacher” – uma crónica da viagem de Veitch que mostra como ela foi desenvolvendo o ministério JC’s Girls. O filme mostra a sua luta inicial para conseguir a aceitação das mulheres na sua antiga igreja na Califórnia e mais tarde a forma como as conquistou e até as trouxe a clubes de strip para ministrarem a dançarinas.
Veitch reside agora em Las Vegas onde a sua missão é apoiada pela Central Christian Church.

Fonte: Diário Cristão [via Notícias Cristãs]

Os bonzinhos e comportados são uma desgraça de coisa nenhuma

Soa como loucura hoje, no meio desses mega problemas, os quais envolvem tudo de tudo, do meio ambiente à perturbação da mente humana, pensar que um grupo de discípulos de Jesus pode ainda fazer qualquer sentido no mundo.

No entanto, se não fossemos judeu-evangélicos, sentindo-nos em relação ao Evangelho exatamente como alguns se sentiram em relação a ficarem em Jerusalém ao invés de irem ao mundo pregar a Palavra, existindo com a síndrome dos peixes de aquário, com complexo de passarinho de gaiola, sofrendo da sensação de produtividade de um ramister em roda de gaiola, contentes com a embaixada social da associação igreja, e dando banana para o mundo perdido, saberíamos que apesar de nossa fraqueza, incapacidade e inexpressividade, se fossemos às ruas, becos, encruzilhadas da terra, e todos os guetos, grupos e antros sociais, e apenas pregássemos, sem fixação em púlpitos, e sem crer que ministério só acontece dentro da “igreja” e de crente para crente, mas, muitos antes disso, como algo que acontece no caminho, e como resultado da paixão de cada um por Jesus, e isso feito em amor amigo e fraterno entre eles, geraria como resultado uma revolução simples, barata, poderosa, em cada canto da terra, e sem astros como atrações.

Se parássemos de ficar falando de Deus, estudando Deus, compreendendo Deus, defendendo Deus, trabalhando em escritórios de Deus, em entidades de Deus, em assembléias para tratar das coisas de Deus, sem comprar ou vender terreno para Deus, sem perder todo esse tempo “com Deus”, e, como o samaritano, sem agenda de sacerdote e levita, apenas fizéssemos o que tem de ser feito, e vivêssemos o fruto genuíno do Evangelho em nós, sem temor quanto a pregar, a orar com necessitados em qualquer lugar, até na sauna — então, subitamente veríamos que hoje mesmo, algo sem paralelos aconteceria na Terra.

Para isso também é fundamental parar de ficar explicando Deus para os religiosos assumidos e definidos. Pregar para cristãos de casca grossa não é cumprir a grande comissão de Mateus 28. É distração do inferno nos afastando para pregação a quem quer ouvir.

Provavelmente 95% da energia gasta pelos “cristãos” seja expendida em discussões entre “cristãos”. E no fim do dia a pessoa sente que se dedicou à obra de Deus. Tudo engano. São apenas os Templários modernos procurando o seu Santo Graal.

Levanta. Toma teu leito, teu púlpito e tua algema de microfones, e anda enquanto é dia!”

Caio

Ótimo texto chupinhado do Infinita Highway

25 de mar. de 2008

Igreja NeoPrimitiva

Tiago, o apóstolo, acaba de chegar para o culto de domingo. Vestiu a sua melhor roupa, vestes talares, para se diferenciar dos outros que frequentam a igreja. Afinal, ele estaria na direção da igreja naquela noite, deveria se diferenciar. Quando chega na melhor carruagem da cidade com seus cavalos reais vê que outros apóstolos já haviam chegado, doze das melhores carruagens estavam reunidas no pátio do suntuoso templo de três pavimentos, feito com a nova unção que foi liberada através de um ato profético no ano passado.

Há um murmurinho do lado de fora, quando de repente aparece Matias, o apóstolo levita, tocando o seu shofar para que o culto tenha início.

Logo após os cânticos entoados por toda a congregação, cerca de duas mil pessoas, o culto da campanha da prosperidade tinha começado. Era o quinto domingo da campanha que tinha o objetivo de determinar a Deus a restituição daquilo que eles tinham direito.

Mateus, o ex-cobrador de impostos, assume o posto no púlpito. Vale a pena descrever aquele púlpito: cerca de quinze metros de comprimento por dez de largura, no centro um menorah em tamanho gigante, com um piso todo em mármore. E ainda, doze cadeiras com aparência de ouro.

Mateus usa de todas as suas técnicas aprendidas na antiga profissão para persuasão da entrega de ofertas. Benção sobre o que der, mesmo que seja a contragosto, e maldição sobre o que não der, mesmo se não tiver dinheiro. O dinheiro, dizia ele, seria revertido para um novo templo que estava sendo construído em Roma com o dobro de tamanho do atual, que estava localizado em Jerusalém.

Passado tal momento, Tiago passa a palavra para João, o discípulo amado, que estaria pregando naquela noite sobre quebra de maldição e cura interior. Era necessário lembrar ou relembrar aquilo que foi dito contra a sua vida, mesmo antes de se ter consciência, afinal isso estava atrapalhando sua vida no cotidiano.

Começa a oração sobre todos, enquanto levitas entoam uma música, dizia-se música de adoração, no meio dos levitas pode-se ver alguns gentios mas estavam a frente da igreja cantando, consequentemente eram levitas. Alguns judeus haviam questionado se tais gentios haviam se circuncidado para se auto proclamarem judeus levitas, esse tipo de questionamento só trazia dúvidas e confusões dentro da igreja, principalmente com os líderes. Expulsaram os judeus que faziam tais perguntas.

Enquanto pessoas estão recebendo novas unções e imitam animais no meio do templo, um demônio se manifesta, foi difícil perceber se era realmente um demônio. Constatada a possessão demoníaca é feita uma pausa no som. Tomé expulsaria o demônio naquela noite. Todos se sentam, estavam prestes a ouvir uma longa entrevista que começaria naquele momento.

Após todas as perguntas de praxe anotadas cuidadosamente em um pergaminho, que mais tarde serviria de ensinamento a igreja, deixaram a pessoa que estava possuída rosnando no meio do púlpito. Os santos ovacionam aquela cena com grande histeria, enquanto isso Tomé conversa com os demais apóstolos sobre o que estava acontecendo, é repreendido severamente. Volta e expulsa o demônio com alguns chavões bem conhecidos dos que ali congregavam.

Após a pregação e expulsão de demônios, Paulo fala sobre sua última viagem a Roma, tinha ido conversar com o Imperador sobre o novo templo. Novamente ratifica o que foi falado por Mateus, mas agora usando uma nova técnica que tinha aprendido quando ainda era fariseu. Fala sobre as práticas judaizantes que não deviam esquecer, mesmo sendo gentios.

Tiago já ao findar do culto, diz a igreja que naquela noite estava sendo liberada uma nova unção, assim como um novo título, para Pedro, pois havia uma promessa de Jesus sobre a vida dele, não seria mais apóstolo como os outros, mas sim Pai dos Apóstolos, e consequentemente Pai dos pais da igreja. Pedro a partir daquele momento seria o Papa da igreja primitiva.

Nos anúncios finais, Tiago mais uma vez lembra a igreja do seminário de batalha espiritual que estaria sendo ministrado naquela semana, haviam terminada a apostila com a última entrevista feita naquela noite. Seria realmente uma benção, assim como foi aquele culto de domingo, diziam os membros daquela igreja.

Raphael Rap, no blog Rapensando [via Infinita Highway] => [via Pavablog]


Agora, imagine só...

A tecnologia na Coréia do Sul - um dos países que mais cresce no mundo - ganhou o terreno da fé. A mais recente novidade no país onde mais de 80% dos domicílios têm internet de banda larga são os templos high-tech. A igreja que mais chama atenção é a pentecostal Yoido Full Gospel, na capital, Seul, onde o culto é um espetáculo sem paralelo no mundo cristão. Enquanto o pastor David Yonggi Cho, fundador da igreja, dá um sermão sobre os sacrifícios de Jesus Cristo, cenas dramatizadas com as imagens da crucificação são projetadas numa tela de plasma com dimensões cinematográficas. Há também uma orquestra que faz a trilha sonora e uma cruz de 3 metros, encravada no altar, que reluz em neon azul. Nos intervalos das reuniões, são exibidos filmetes com imagens de fiéis sendo curados pela fé e um programa de notícias do mundo gospel, produzido no departamento de mídia da própria igreja. É quando os fiéis, como o coreano Ji-Won Kim, de 34 anos, aproveitam para consumir guloseimas nas máquinas automáticas. "Vir ao culto é como assistir a um show", resume Kim. O show a que se refere o coreano é gravado por 200 câmeras e transmitido por um canal de televisão e mais quatro endereços da internet. Tudo em tempo real.
Nessa igreja – a maior congregação cristã do mundo em número de seguidores, segundo o Guinness Book –, nada tem dimensões modestas. A começar pela construção, que lembra a de um estádio esportivo. Ali cabem 300 000 fiéis, três vezes mais gente do que no Templo Canção Nova, a maior igreja brasileira, em São Paulo, ou no Estádio do Maracanã. Eles ficam alojados em cinco pisos, e é possível acompanhar os cultos pelas cinqüenta telonas espalhadas pelo templo. À platéia são oferecidos também fones de ouvido e um menu em sete línguas estrangeiras. Os coreanos embarcaram felizes na tendência mundial à espetacularização da fé. Nos Estados Unidos, nas últimas três décadas, triplicou o número de fiéis que freqüentam os megatemplos. Na Coréia, país onde os cristãos representam quase a metade da população, o agigantamento das igrejas casa-se à perfeição com a mania pelos aparatos tecnológicos. "O templo multimídia ajuda a captar a atenção da platéia", diz o pastor Cho. A tecnologia contribui também para a saúde financeira da Igreja Yoido Full Gospel. Desde que o dízimo passou a ser coletado no cartão de crédito pela internet, sua receita cresceu 30%. Já está em estudo um projeto para tornar possível o pagamento via celular, como ocorre em lojas e restaurantes da Coréia.

Fonte: www.igrejavideira.com [via Azusa]




O ateu e Eu

Semana passada tive a oportunidade - e há um tempo estava a aguardando - de conversar com um colega de trabalho que se autoproclama "ateu". Em virtude da minha "campanha pessoal" contra o "coelhinho da Páscoa e o fruto de chocolate do seu coito com a galinha" no momento de confraternização e troca de "ovos" fiquei à parte enquanto a galera terminava... Mas, para minha surpresa, não fiquei sozinho. Meu colega de trabalho ateu, também se ausentou da "festança".
Então começamos a travar uma calorosa discussão sobre o cristianismo, religião, Deus, Jesus... Estava ansioso pela conversa porque sempre tenho a impressão de que quando o cara é ateu, no mínimo deve ter uma ótima bagagem literária para sustentar suas opniões e sua "fé" no nada...

A conversa foi ficando interessante à medida em que nos encontrávamos em opniões concordantes... fui notando que meus argumentos cada vez mais se atrelavam aos seus argumentos. Notei que ele ficou confuso durante o diálogo. Percebi sua surpresa ao conversar comigo, um cristão, e a conversa fluir de maneira educada, cordial e respeitosa.

O encostei na parede por diversas vezes pedindo que me explicasse melhor as razões do seu ateísmo. O exprimi culturalmente, eloquentemente e sagazmente de forma a deixá-lo sem saída em seus argumentos. Não saíria dali sem que ele me provasse com veemência e respaldo a certeza no ateísmo como posso provar minha sustentabilidade e coerência no cristianismo. Claro, que não posso provar que Deus existe. Muito menos ele provar que Deus não existe. Mas, a partir de nós emana um "Q" de verdade em relação às nossas crenças. Mas, durante a conversa, esmerei-me por não deixar que o diálogo incorresse numa disputa de QI. De forma, que a citação de Donald Miller me sobreveio à mente:

Meu mais recente esforço de fé não é do tipo intelectual. Eu realmente não faço mais isso. Mais cedo ou mais tarde você simplesmente descobre que há alguns caras que não acreditam em Deus e podem provar que ele não existe e alguns outros caras que acreditam em Deus e podem provar que ele existe - e a esse ponto a discussão já deixou há muito de ser sobre Deus e passou a ser sobre quem é mais inteligente; honestamente, não estou interessado nisso.


Realmente, numa discussão como essa é fácil perder as estribeiras relevantes ao tema discutido e cairmos num propenso duelo de mentes ardis. Policiei-me ao máximo para não empurrar Jesus com meus argumentos falhos, vacilantes, incoerentes mesmo que travestidos de linguagem culta, expressão eloquente e oratória. Mas, esforcei-me por deixar-me ser usado pelo Espírito. Porque afinal de contas, é Ele quem convence, não eu...

O que observei no caro colega, afinal, foi um sentimento muito parecido com o meu. Mas, infelizmente mal canalizado. Nos encontramos por diversas vezes em pontos cruciais da fé, da religião e do cristianismo de forma conivente. Houve momentos que mais parecíamos dois ateus papeando do que um cristão e um ateu em si (digo isso, por não vincular meu cristianismo aos moldes falidos de rótulo cristão qualquer, daí a impressão externa). Ao fim, percebi que o cara tem as mesmas percepções que eu de espiritualidade, mundo, fé, religião e que, consegue enxergar todos os erros "escabrosos" da religião, mas diferentemente de mim, concatenou esses erros a Deus e se afastou da fé.

Dois caminhos sutis cuja a linha tênue separa o ateu e eu. A simples fé num Deus pessoal, que se tornou um de nós para se comunicar de forma simples evitando que mergulhássemos nas intransigências da dúvida e do vasto e trancedente, para irmos de encontro a um Deus acessível e que se importa com cada um de nós.

A conversa rendeu uma boa oportunidade. Emprestei a ele o livro Cristianismo puro e simples de C.S. Lewis. Um ex-ateu que pode explanar com propriedade e conhecimento de causa sobre os motivos tácitos da escolha por Cristo.

A impaciência Divina

Jesus era paciente em diversos conceitos pecaminosos, alguns deles inconcebíveis para alguns, pois como pode o Filho de Deus deixar perambular pelas ruas uma prostituta mundana, aquela que deveria ser rejeitada pelos imaculados? Mas havia uma estirpe de indivíduos que lhe dava mais trabalho: os religiosos. Estes, habilidosos em descobrir os mistérios da vontade divina, conheciam e praticavam os ritos das Escrituras como ninguém, caminhavam ainda como detentores da límpida santidade. As respostas nada gentis de Jesus aos túmulos fétidos diziam muito além que "deixem de hipocrisia", ou "olhem para o próprio umbigo", porque tentava Jesus mais do que tudo avisar a necessidade de humilhação. Portanto, o Mestre já nos deixou avisado: "tomem cuidado com aqueles que nos advertem dos pecados nas devidas classificações morais".

Fonte: A ignorância é uma escolha.

24 de mar. de 2008

Mais do que palavras...

digaaomundo

Assistindo a aula de cinema, ouvi algo muito interessante e que me fez pensar. Imagina um filho que saiu de casa para curtir o mundo, curtir a vida, sem limites morais. Um dia ele decidiu voltar pra casa e, declarando seu amor ao pai, reconhece todos os seus erros. O pai, demonstrando todo o seu amor , o perdoa e diz: “Agora vá e conte ao mundo sobre o meu amor”. E o filho continua falando: “Pai, eu te amo! Pai, eu te adoro! Pai, você é tudo pra mim!”. O pai ouve tudo, agracede e diz: “Eu sei filho, mas vai, conta ao mundo!”. Mas o filho não para de declarar o seu “amor”. Alguem sabe do que eu estou falando? Quem? Ali atrás, alguem disse “mantra gospel”? Hein? Alguem mais?

Fonte: Seu nicácio.


Zumbiteus

Excelente texto... não se assuste com o tamanho do texto, vale cada letra.




Eles saíram alucinados aos montes numa terrível noite sem lua e, como zumbis, saíram à caça de cérebros. Eram eles, os ateus.

Os jornais depois diriam que tudo começou com um ritual de queima de livros do Richard Dawkins. As cinzas teriam subido e, por misteriosamente conter uma tal substância secreta, quando misturada à garoa, transformou um monte de gente em zumbi-teus.

E lá iam eles pelas ruas, ferozes, disformes, gritando "FOME! BRAINSSSS" (a maioria era bilíngüe). Populares, surpresos, buscavam abrigos seguros. Alguns em pânico, outros curiosos, outros revoltados, outros caçoando. Mas ninguém ficou inerte aos acontecimentos daquela noite.

Os zumbiteus agiam assim: pulavam no pescoço da vítima e abriam um buraco na cabeça delas à dentadas. Mal dava tempo de reagir, e em segundos, bye-bye os miolos da pessoa. Um a um, foram dominando quase que a cidade inteira.

As vítimas, porém, tinham reações diversas. Muitos imediatamente viravam zumbiteus e saíam atrás de outras cabeças. Outros, nem se mexiam depois do ataque - ficavam sentados com o olhar vazio. Tinha um grupo cabeça dura mesmo, e essas os zumbiteus não conseguiram arrebentar. Mas fizeram um estrago danado, deixando essa gente com uma dor de cabeça insuportável. Esses foram, naquela noite, chamados de "Os Resistentes" - mas ficaram todos tão atordoados que não conseguiram, de verdade, organizar uma resistência.

A noite ia alta quando, numa mansão no bairro nobre da cidade, se reuniu um grupo de notáveis cristãos. Estavam lá alguns pastores, apóstolos, bispos, tele-evangelistas, muitos cantores gospel e aqueles uns que são tudo isso ao mesmo tempo.

Rapidamente, consultaram os estrategistas e o pessoal de marketing, mas estes não tinham nenhum plano de ação pronto pra uma emergência como essa. Uma moça bonita de bela voz sugeriu doze vezes que se orasse pedindo misericórdia, e um senhor de meia idade esbravejou que na sua bíblia da plenitude financeira não tinha nenhum comentário no rodapé com qualquer soluçãozinha cretina que fosse.

- Irmãos - gritou alguém, emocionado - lembrem-se! Tragam à memória! Quem sustenta nosso ministério, quem nos apóia incondicionalmente, quem é a razão da nossa vida? A quem devemos clamar agora?

E todos se entreolharam, um pouco envergonhados de terem se esquecido disso. Depois de alguma deliberação, perceberam que essa solução era apenas temporária, mas pelo menos traria alguns momentos de vida a mais - então que assim fosse.

Foram ao estúdio de televisão e transmitiram em cadeia nacional o seguinte comunicado:

- Nós, santos homens e mulheres de Deus, nos reunimos nesta casa de oração para estudar a presente crise. Temos a palavra do profeta que disse "o devorador não terá vitória sobre a tua vida se viverem unidos os irmãos. Não levante a mão contra o Ungido do Senhor, mas oferece-te a ti mesmo em sacrifício vivo, santo e agradável que é teu brado de adoração". Caros fiéis, membros de nossas igrejas, nossos seguidores, razão da nossa vida! Conclamamos a quem venham, cerquem essa casa de oração, declarem a vitória e abençoem a vida dos seus líderes!

E foi assim que, pouco antes do amanhecer, uma multidão incontável marchou de todos os cantos da cidade e se postou em forma de muro-vivo ao redor da casa. Traziam faixas e tatuagens com os dizeres "até a morte!", além de shofares, e cantavam louvores.

Tal movimento não passou despercebido dos zumbiteus que foram atraídos pela grande concentração humana. E lá veio a nuvem dos seres horrendos, num ataque fulminante, pulando sobre as pessoas e mordendo cabeças. Milhões de humanos se sacrificando e centenas de milhares de zumbis quebrando crânios como se fossem cocos.

Durante uns 10 minutos, os notáveis cristãos assistiram à épica batalha da janela do terceiro andar da casa. A cerca humana ainda era razoavelmente grande quando, surpresos, viram o movimento diminuir, perder velocidade, e... acabar. Surpreendentemente, os zumbiteus estavam mortos. Todos. E a cidade salva.

E fizeram uma grande festa com um mega show gospel e aquele dia foi decretado feriado nacional em homenagem aos grandes salvadores da pátria, os líderes cristãos, que discursavam mostrando como seus poderes especiais foram usados para derrotar o inimigo.

Um dos Resistentes, porém, não acreditando em tal poder, foi até o local da batalha investigar. Foi de dar raiva: por falta de cérebros, os zumbiteus morreram foi de fome.


Fabinho Silva, no blog Raiz duma terra seca. [via Infinita Highway]


- Vídeo com criança sendo adorada por ter duas faces.

A religião é o ópio do povo" é um pensamento claro para qualquer um capaz de pensar. Acusa a religião de alienar e entorpecer. Compara a religião com uma droga.

"A religião além de fazer o mal aparentando fazer o bem, ainda vicia. É um vício mental."


Mas os ideólogos não se intimidam e tratam de torcer de todas as formas este pensamento claro. Usam de todos os sofismas, convocam todas as escolásticas, "interpretam" sob todas as metafísicas, valem-se do próprio pensamento dos marxistas para inverter o sentido da frase e tornar o "é" igual ao "não é" e assim afirmar que Marx "quis dizer" o contrário do que de fato disse.

Fonte: Lion of Zion. [via Princess Blog]

20 de mar. de 2008

Pessach

Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos ou Pães Asmos(Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.

A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a morte e ressurreição de Cristo, assimilando também diversos elementos como alegóricos de morte e renascimento representados pela transição do inverno-primavera que ocorre neste período.

Fonte: Wikipedia? :)

Tradições... Tenho um pé, não, dois pés atrás com Tradições! Não gosto de subestimar o poder de uma Tradição. Pessoas matam por causa de uma Tradição. Morrem por causa de uma Tradição. Alimentam preconceitos ridículos por causa de uma Tradição. Alienam-se da realidade por causa de uma Tradição. Contesto minhas tradições, contesto as tradições alheias...

A Tradição em si não é ruim desde que esta seja fruto de uma Verdade experimentada. Desde que esta seja observada em razão da compreensão tácita de sua instituição. Desde que esta não tenha fim em si mesma. Tenho a impressão de que acabei de descrever o que é Tradição para as pessoas... Há uma ligeira diferença de Tradição e Tradicionalismo. Tradição é a fé viva de pessoas que já morreram; Tradicionalismo é a fé morta de pessoas que ainda vivem.

Me entristece ver que as pessoas na grande maioria sequer compreendem, de fato, e vivenciam o verdadeiro sentido da Páscoa. Me entristece mais ainda saber que uma celebração "cristã" (logo, vocês não concordariam que deveria ser celebrada apenas por cristãos?) não passa de uma engajada comercial resultante de uma sociedade extremamente capitalista e consumista. Vejo classes diversas comemorando a Páscoa. Pessoas que nem cristãs são celebram a data. Não é mais uma particularidade dos santos e remidos, salvos pelo sangue de Cristo, o Cordeiro Pascal, estes, sim, os que importam comemorar a festa. Mas, não é o que vemos... Só pra ter idéia: você digita no sistema de busca de imagens do Google a palavra "páscoa" e... Tchannn Rammm... Aparecem muitas imagens de Jesus Cristo, umas na cruz, outras da ressurreição, algumas com o s discípulos na última Ceia, ainda outras até retratam o êxodo do povo Hebreu do Egito, a passagem pelo Mar Vermelho... Nãoooooo.... imagine!? A tela se enche de coelhinhos fofinhos coloridinhos e ovinhos de chocolate doces e apetitosos... essa é a realidade! Caramba, me sinto como o único chato que realmente se importa com a pureza da uma Tradição válida (se é para observar uma Tradição, que seja livre de corrupções culturais pagãs e sem o menor vínculo com o sentido real da Tradição).

Aqui no Trabalho, fiz uma campanha pessoal. Organizaram um amigo secreto de páscoa. Troca de ovos de chocolate e etc... Não participei e ainda expliquei o motivo: não compactuo com essa deturpação indulgente e capitalista de uma representação tão séria do que foi pra mim, como cristão, o cumprimento Eterno da minha Liberdade e da minha Salvação e de todos que, porventura crerem no Cordeiro Pascal sem pecado, Jesus. Fiquei como? Posei de chato, radical e esquisito e coisas afins! (Bom, pelo menos economizei... rss)

Na Semana Santa todo mundo se esforça para não xingar, para não pecar, para não reclamar, para não brigar, para não sentir raiva, para não maltratar e se forçam aos atos mais gentis e doces com a família, colegas de trabalho e de faculdade, amigos e com o vizinho. Exemplo de como age o Tradicionalismo. Sugiro observar uma Tradição: que todos os dias sejam Santos... Imagine quão agradável seria o ano todo, não só uma semana santa.

Na Páscoa todo mundo se esmeira em ressalta a fraternidade, a nova vida, a alegria, a mundança de estilos pouco louváveis de vida... e prometem que agora vão mudar, vão deixar de fazer isso, de fazer aquilo... e vida nova pra cá, vida nova pra lá... Exemplo de Tradicionalismo. Sugiro mais uma Tradição: tomar a cruz dia-a-dia e fazer da cada um uma novidade de vida... deixando para trás nossos erros, pecados e maldades. Acho que teríamos pessoas renovadas e mais estáveis o ano todo...

Na páscoa todos ficam ansiosos por esbaldarem-se no maravilhoso chocolate... (Afinal, que se dane a Páscoa... o que importa é comer chocolate). Experimenta passar uma páscoa sem chocolate. Posso atestar para você que vão praticamente linchá-lo e o considerarem um ser de outro mundo (Bom, acho que no final das contas sou). Exemplo de Tradicionalismo. Sugiro uma outra Tradição: que tal gastarmos nosso dinheiro com aquelas pobres crianças famintas e que manipuladas pela cultura capitalista, sonham com ovos de chocolate recheados de bombons, e levar até elas não apenas chocolate, mas, uma cesta básica para a família que passa intenso constrangimento nessa época por que não têm como sustentar a ansiedade que uma criança tem na Páscoa por ganhar lindos e enormes ovos de chocolate.

Tá... sou um tremendo chato, mas, um chato que não engole tanta deturpação e que não consegue ficar sem fazer nada diante de tamanha falácia...

Afinal, caramba! (aos que consideram "caramba" um "palavrão", peço perdão por não edificar). Jesus não teve que passar por tudo que passou para no final da história, a busca de imagens do Google resultem em lindos coelhinhos...


Desejo uma Feliz Páscoa a todos...

... porque porno é muito forte...


EXPOSIÇÃO PRECOCE
A maioria dos rapazes que ficam viciados em pornografia começa cedo. Eles vêm pornografia quando são muito jovens e já estão com um pé na porta do vício.
VÍCIO PORNOGRÁFICO
Você continua retornando à pornografia. Ela se torna uma parte da sua vida. Você está atado e não consegue se livrar.
AGRAVAMENTO
Você começa a buscar por mais e mais materiais pornográficos. Você começa a usar materiais que antes causavam-lhe repulsa. Agora, causam-lhe excitação.
INSENSIBILIDADE
Você começa a ficar insensível às imagens que vê. Até a imagem mais pornográfica não o excita mais. Você fica desesperado para sentir a mesma sensação novamente, mas não consegue.
ATUANDO SEXUALMENTE
Este é o momento em que os homens dão um salto crucial e começam a pôr em prática as imagens que viram. Alguns saem das imagens pornográficas de papel e plástico e entram no mundo real, com pessoas reais, em atitudes destrutivas.

Fonte: sexxxchurch

19 de mar. de 2008

Cristianismo Emergente ou Nova Ordem Mundial

Encontrei esta refutação na web quando procurava alguns links que explanam sobre a Igreja Emergente para enviar à um amigo(crítico) curioso sobre o assunto. Achei interessante encontrar esse texto. Quando se trata de ideologias, filosofias, doutrinas, movimentos, culturas, comportamentos, modas, costumes, liturgias, tradições, teses, teorias e pensamentos leio com bastante esmero tanto as apologias quanto as refutações. Gosto de estar inteirado com ambos os argumentos e não me condicionar a apenas uma linha de pensamento. Para os que compartilham da mesma forma de estudar, segue abaixo o texto. Se alguém se propuser a responder à altura os argumentos, sinta-se à vontade.

Cristianismo Emergente

Parte 1: Saindo do Caixote; Parte 2: Das Raízes Gnósticas ao Reavivamento Ocultista

Uma nova espiritualidade! Esta é uma busca que está acontecendo nas igrejas emergentes. O velho evangelho choca-se com os novos sonhos e estilos de vida. Uma enxurrada de tentações místicas está invadindo as igrejas e nossa cultura. Elas nos convidam a deixar a antiga e inflexível Palavra de Deus e explorar os novos modos do mundo e do espírito. Naturalmente, um crescente consenso de buscadores de "mente aberta" afirma que a verdade de Deus é "divisiva demais" para se encaixar na nova visão deles de unidade global e espiritualidade experimental.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia a dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma

Agora você está com a
"THE CUTTING EDGE"

Cristianismo Emergente - Parte 1

Saindo do Caixote

"Warren prediz que o fundamentalismo, em todas suas variedades, será 'um dos grandes inimigos do século 21." [1; The purpose-driven pastor (NT: Um Pastor com Propósitos)]

Brian McLaren, pastor da Igreja da Comunidade de Cedar Ridge na região de Washington-Baltimore, pode não estar falando na ONU, dando consultorias para a Casa Branca, nem falando ao Conselho de Relações Exteriores, como faz Rick Warren. [2] Mas sua influência entre os pastores evangélicos e os buscadores pós-modernos é crescente.

De acordo com http://www.pastors.com/, um dos sites de Rick Warren, McLaren é "uma figura-chave na 'igreja emergente." [3] Seus livros estão convertendo incontáveis pastores e céticos para uma visão de mundo revolucionária. E seu popular romance semi-ficcional, A New Kind of Christian (Um Novo Tipo de Cristão), promete "abrir o caminho para uma emocionante aventura espiritual em um novo território e em novas maneiras de crer, pertencer e tornar-se." [4]

Crer em que? Pertencer a que? Tornar-se o que? Essas questões precisam de respostas, pois o cristianismo emergente de McLaren está distorcendo a verdade bíblica e colocando a fé de cabeça para baixo.

Acreditar

Aqueles que lêem A New Kind of Christian (Um Novo Tipo de Cristão) e sua seqüência popular são pegos em um diálogo inusitado. Identificando-se com o professor "cristão" Neo e outros que são modelos das "novas" crenças cristãs, os leitores são encorajados a desafiar Deus, a questionar Seus mandamentos, a distorcer as verdades mais perturbadoras, e a perseguir visões que se encaixem na cultura contemporânea. Observe como a introdução provoca dúvida sobre a fé bíblica:

"À medida que leio e releio a Bíblia, compreendo que muitas passagens não se encaixam em qualquer um dos sistemas teológicos que herdei ou adaptei. É claro que elas podem ser espremidas em algum, mas um pouco depois minha teologia fica parecida com a mochila de um estudande do Ensino Médio - cordões pendurados para fora aqui, zíperes arrebentados ali...

"Encontro pessoas ao longo do caminho que modelam para mim, cada uma de uma maneira diferente, como um novo tipo de cristão deveria se parecer. Elas diferem de várias maneiras, mas geralmente concordam que a velha forma está acabada, o moderno jogo de cintura está em alta, e é tempo para algo radicalmente novo..." [4]

"... Se for para termos um novo mundo, precisaremos de uma nova igreja. Não necessitaremos uma nova religião em si, mas de uma nova estrutura para nossa teologia. Não um novo Espírito, mas uma nova espiritualidade." [4] [ênfase adicionada]

Uma nova espiritualidade! Essa é uma busca em andamento nas igrejas emergentes. O velho Evangelho choca-se com os novos sonhos e estilos de vida. As pessoas esquecem-se que a verdadeira realização vem, não pelo talento humano nem pela experimentação, mas do Espírito Santo que sopra nova vida no coração daqueles que buscam a Deus em Sua valiosa e velha Palavra. [Veja Salmos 119:11]

"Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade." [Colossenses 2:6-9]

Pertencer

O sítio de Rick Warren na Internet oferece outro vislumbre da cosmovisão de McLaren:

"A interdependência, embora incorporada na natureza, é estranha ao individualismo ocidental... Essa é a razão pela qual o livro A New Kind of Christian, de McLaren, freqüentemente usa palavras como 'jornada' e 'conversa' para descrever a vida cristã além da divisão pós-moderna. Conversa implica que os cristãos podem aprender muito interagiindo e dando ouvidos ao mundo, especialmente com os não-cristãos. 'As perguntas deles são uma faceta essencial do nosso discipulado', diz McLaren. 'Elas nos transformam.'" [3]

Naturalmente! Essa "conversa" com o mundo rapidamente desgastará as antigas verdades que bloqueiam a interdependência universal. Esse processo dialético envolve (1) diálogo "com mente aberta" para as novas idéias entre pessoas diferentes, (2) identificação com todas as visões contrárias, (3) uma busca comum por "terreno em comum", e (4) disposição de negociar as convicções pessoais em troca do consenso do grupo. Em outras palavras, a pessoa "pertence" principalmente ao grupo ou à comunidade, não a Deus.

Mas Deus nunca chamou Seu povo para a unidade com o mundo. Embora Ele nos envie para o mundo como Seus embaixadores, não somos do mundo. "Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei." [2 Coríntios 6:17]

Ao contrário da busca de McLaren por interdependência, a unicidade bíblica está baseada na fé na obra redentora de Jesus Cristo. Aqueles que foram unidos a Ele pela cruz pertencem a Deus, mesmo enquanto eles O servem no mundo. "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." [1 Coríntios 6:20)]

Tornar-se

Uma vez que os "cristãos" pós-modernos de McLaren, continuamente participarão de "conversas" em grupos, eles se encaixam muito bem na agenda da ONU, criada para moldar e gerenciar os cidadãos globais. A visão atual dos chefes de estado é a de "cidadãos globais" que são adeptos a "pensar fora do caixote" de todas as doutrinas ou convicções contrárias. Por meio do "aprendizado por toda vida", do berço à sepultura, todos serão submetidos a um repetitivo processo de três passos: desbloqueio (das antigas verdades e certezas), instilação de novas crenças, e rebloqueio (confirmação e solidificação). Eventualmente, cada pensador "treinado", rejeitará automaticamente os obstáculos factuais à nova cosmovisão.

O livro A New Kind of Christian ilustra bem essa mudança mental. "O pensamento de Neo realmente está me infectando," informa o pastor Dan na história. "Sinto-me como se estivesse invadido por um vírus de computador que corrompe todos os meus dados..." [5]

Esse "novo cristão" deve tornar-se receptivo às novas idéias de todos os tipos, menos para a certeza da Palavra do Deus e Suas promessas. "A certeza é superestimada", [3] declarou McLaren. Ela simplesmente não se encaixa na utopia vislumbrada.

Mas os caminhos de Deus não são como os nossos caminhos! "Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos." [Isaías 55:9]

Não é de se admirar que Rick "Warren tenha predito que o fundamentalismo, de todas suas variedades, será 'um dos grandes inimigos do século 21." Em um mundo que requer "aprendizado por toda vida" em diálogo e contemporização, o fundamentalismo bíblico torna-se uma ameaça à unidade.'" [1] Como Jesus disse aos discípulos na noite anterior à Sua crucificação:

"Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou." [João 15:19-21]

Notas Finais

1. "The purpose-driven pastor" em http://www.philly.com/mld/inquirer/living/religion/13573441.htm

2. "Warren's P.E.A.C.E. Plan and UN Goals - Part 2", artigo em http://www.crossroad.to/articles2/05/peace-un-2.htm.

3. Greg Warner, "Brian McLaren: the story we find ourselves in" at http://www.pastors.com/article.asp?ArtID=4150.

4. Brian D. McLaren, A New Kind of Christian, (Jossey-Bass; primeira edição (28/3/2001), orelha e páginas xiv-xv, xvi.

5. Ibidem, pg 24.



Cristianismo Emergente - Parte 2

Das Raízes Gnósticas ao Reavivamento Ocultista

Uma enxurrada de tentações místicas está invadindo as igrejas e nossa cultura. Elas nos convidam a deixar a antiga e inflexível Palavra de Deus e explorar os novos modos do mundo e do espírito. Naturalmente, um crescente consenso de buscadores de "mente aberta" afirma que a verdade de Deus é "divisiva demais" para se encaixar na nova visão deles de unidade global e espiritualidade experimental.

"No passado, as instituições e os sistemas de dogma cristãos sustentavam a vida espiritual dos cristãos. Cada vez mais, a própria espiritualidade é o que sustenta tudo o mais", escreveu o pastor Brian D. McLaren, uma figura-chave na Igreja Emergente e autor de A New Kind of Christian (Um Novo Tipo de Cristão). "Alan Jones é um pioneiro em reimaginar a fé cristã que emerge da espiritualidade autêntica. O trabalho dele me estimula e encoraja profundamente." [1]

Você se pergunta o que McLaren quer dizer com "espiritualidade autêntica"? Ou com "reimaginar a fé cristã"?

Eu fiz isso e li Reimagining Christianity (Reimaginando o Cristianismo). Nele, Alan Jones, o deão episcopal (sacerdote) da gótica Grace Cathedral, em San Franciso, oferece algumas pistas indicativas:

"A princípio, não estou mais interessado naquilo em que uma pessoa acredita. Na maioria das vezes é somente confusão mental... Não confio nem um pouco em muitas pessoas que professam crença em Deus. Outros que não professam, ou que têm dúvidas, já ganharam minha confiança. O que quero é saber se há alegria, curiosidade, luta e compaixão borbulhando na vida de uma pessoa. Estou interessado em estar totalmente ativo. Não existe autoridade objetiva..." [2]

Errado! Existe uma autoridade objetiva: Nosso Deus soberano, criador do universo. Ele revelou Sua vontade e Sua autoridade por meio de Sua Palavra! Mas, como nos dias do Antigo Testamento, as pessoas hoje "amam mais o mal do que o bem" [Salmos 52:3] Desprezando a autoridade de Deus, elas negam a única Verdade que pode nos libertar! O destino terreal delas está resumido em 2 Timóteo 3:7: "... que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade."

Em Reimagining Christianiy, Jones explica que "Qualquer jornada rumo à fé precisa iniciar com a tarefa reconhecida pelos místicos em toda a história. Eles percebiam que meramente conhecer as coisas (a ciência) não era suficiente. Na verdade, era um desvio, uma distração." [3] Então ele aponta para um grande objetivo da compreensão mística - um objetivo que é enfatizado no Modelo Propósitos, bem como nas igrejas emergentes:

"Eles perceberam que havia uma tarefa mais profunda e potencialmente atemorizadora do auto-conhecimento. O conhecimento de Deus e o conhecimento de si mesmo eram lados da mesma moeda. Era um conhecimento que não tinha fim... Aqueles que estão em um caminho espiritual compartilham essa visão do caráter universal e sem fim da nossa jornada para e em Deus. O princípio é que todas as coisas são luzes que guiam nosso caminho - até uma pedra ou um pedaço de madeira - mas elas não são aquilo que buscamos. O que impede nossa busca pelos fatos de se tornarem confusa? A descoberta de uma forma mais elevada de conhecimento." [3; ênfase adicionada; tradução nossa]

Vamos resumir pontos principais dele, e depois compará-los com alguns sistemas ocultistas escondidos no passado nas sociedades secretas:

  • As crenças bíblicas estão obsoletas. Elas são irrelevantes - devem ser descartadas como mera "confusão mental".

  • Estar "plenamente ativo" está na moda - independente de qual espírito ou religião inspira a paixão obrigatória.

  • Não há espaço para a realidade objetiva ou para a verdade absoluta.

  • Essa "forma mais elevada de conhecer" estará baseada na experiência mística, na intuição e no auto-conhecimento. Esta última supostamente leva a conhecer (gnosis) um deus universal - ou o espírito do amor em todos.

Essa cosmovisão está no coração do ocultismo ocidental! A busca de Alan Jones por uma "forma mais elevada de conhecimento" é simplesmente uma nova versão do antigo gnosticismo e a mística Cabala judaica. Iniciando no primeiro século, as duas correntes ocultistas se entrelaçaram e formaram novos caminhos para o conhecimento secreto (a gnose). Esses místicos e tenebrosos caminhos ficaram escondidos durante séculos na clandestinidade. Então, a partir do século XII, a Cabala começou a gerar "irmandades" místicas e sociedades secretas que lançaram as bases para a alquimia, a teosofia (que abraça o hinduísmo), a Maçonaria e a Rosa-Cruz (estas duas incorporaram os mitos e símbolos egípcios), os ensinos de Swedenborg, a antroposofia (Rudolf Steiner e Owen Barfield) e a magia hermética. [4]

Durante o século XX, esse "conhecimento" oculto começou a se espalhar para a cultura da corrente principal e para as igrejas por meio de poetas e autores reverenciados, como Lord Alfred Tennyson, William Blake, George McDonald, J. R. R. Tolkien, Charles Williams, e C. S. Lewis. Subitamente, os mistérios escondidos e os mestres ocultistas foram apresentados para um mundo ávido por emoções e sedento por uma espiritualidade "fresca" e emocionante - purificada das velhas verdades ofensivas. Mas mesmo antes de esses segredos obscuros serem expostos, o filósofo alemão George Hegel, que estava profundamente envolvido nas diversas ramificações do ocultismo ocidental, forneceu aos educadores e aos visionários globalistas o processo dialético necessário para transformar a igreja e mundo. [5]

Nâo somente essas rápidas e atraentes visões dos mistérios proibidos afetaram as crenças e cosmovisões, mas ajudaram a transformar o modo como pensamos e como nos comunicamos. Até mesmo as pessoas que guardam a Palavra de Deus em seus corações estão aprendendo a abordar as informações de uma forma radicalmente nova. Nada mais parece absoluto! Até a Palavra de Deus está sendo adaptada para os valores globais gerado por essa transformação cultural.

Francis Schaeffer, fundador de L'Abri, viu o início da mudança já nos anos 60. Considere suas advertências em seu livro O Deus Que Intervém, escrito em 1968:

"O atual abismo entre as gerações ocasionou-se quase que totalmente de uma alteração do conceito de verdade."

"Por onde quer que você olhe hoje em dia, é o novo conceito que domina. O consenso ao nosso redor é praticamente unânime, não importa se olhamos para as artes, literatura, ou simplesmente lemos os jornais e revistas... Podemos sentir por todos os lados as impressões desta nova metodologia - e por "metodologia" estamos querendo dizer o modo pelo qual nos aproximamos da verdade e do conhecimento. É como ficar sufocado num nevoeiro particularmente forte em Londres. E, da mesma forma que não podemos conter o nevoeiro com paredes e portas, assim também esse consenso se instaura à nossa volta, até que o quarto em que moramos não esteja mais livre dessa poluição, e ainda assim dificilmente nos daremos conta que isso aconteceu."

"O trágico de nossa presente situação é que homens e mulheres estão sendo profundamente afetados por esta nova forma de encarar a verdade e nem sequer pararam para analisar a mudança que estava acontecendo. Os jovens nos lares cristãos são educados de acordo com o velho paradigma da verdade. E então, passam a estar sujeitos à estrutura moderna. Com o tempo, ficam confusos por não conseguir compreender as alternativas que lhe estão sendo apresentadas. A confusão transforma-se em revolta e, antes que eles se dêem conta, estão completamente rendidos. Infelizmente, isto não vale apenas para pessoas jovens, mas também para muitos pastores, educadores, evangelistas e também missionários cristãos."

"Assim, esta mudança no conceito de como alcançamos o conhecimento e a verdade é, a meu ver, um problema crucial, se observarmos o Cristianismo de hoje." [6] [ênfase adicionada]

Quando as mentes não estão mais enraizadas em certos absolutos, não há uma estrutura de referência que permita o pensamento lógico. Sem a certeza factual ou bíblica, uma pessoa não pode racionalmente resistir às atraentes falsificações espirituais do mundo atual. Alan Jones disse muito bem:

"Todas as grandes tradições religiosas estão em um estado de agitação, e as divisões estão dentro, e não entre elas. Tenho mais em comum com meu amigo Stephen, o rabino de uma grande sinagoga em San Franciso, do que com os outros cristãos. Não quero dizer que simplesmente concordamos em tudo. Quero dizer que sou mais ideologicamente compatível com Stephen do que, digamos, com um cristão fundamentalista..."

"Embora existam alguns cristãos que não tenham medo de outros caminhos espirituais e eu tenha aprendido com eles... linhas de batalha estão sendo traçadas entre 'ortodoxos' e 'progressistas'. E algumas pessoas, como eu, estão à vontade em nenhum dos dois lados. Há um celebrado soneto do poeta William Blake que resume para mim muito do que é preocupante sobre as variedades exclusivistas do cristianismo:"

"Essa visão de Cristo que tens
é a maior inimiga da minha visão." [7]

Tendo em vista esse ambiente de assimilação espiritual, não é surpreendente que Rick Warren tenha anunciado que o fundamentalismo, de todas as variedades, será um dos maiores inimigos do século XXI" [8] O que, então, Warren quer dizer com fundamentalismo? Em uma entrevista em maio de 2005 do Pew Forum on Religion, ele declarou:

"Hoje, não restaram realmente muitos fundamentalistas; não sei se você sabe disso, mas eles são uma minoria bem pequena; não sobraram muitos fundamentalistas na América... A palavra "fundamentalista" na verdade veio de um documento elaborado nos anos 1920 intitulado "Os Cinco Fundamentos da Fé". Aquela foi uma visão muito legalista e estreita do que é o cristianismo." [9]

Na verdade, Jesus disse aos Seus discípulos que Seu caminho seria estreito e difícil e poucos o encontrariam:

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." [Mateus 7:13-14; ênfase adicionada]

Mas para aqueles que caminham com Ele, há abundante força em Cristo para todos os desafios que aparecem! Esta promessa é para nós hoje:

"E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo." [2 Coríntios 12:9]

Notas Finais

1. Alan Jones, Reimagining Christianity, Hoboken, John Wiley — Sons, 2005, quarta capa. 2. Ibidem, pg 79, 83. 3. Ibidem, pg 78. 4. Veja "How mysticism and the occult are changin the church", em http://www.crossroad.to/Excerpts/warnings.htm. Essa página inclui vínculos para as descrições das principais sociedades ocu ltas que afetam nossa cultura atualmente. 5. Veja a vasta influência de George Hegel, primeiro na União Soviética, depois no mundo ocidental em http://www.crossroad.to/Quotes/spirituality/Hegel.htm e em DB022, "RPG e Ocultismo Popular" 6. Francis A. Schaeffer, O Deus Que Intervém, pg 21-22, editora Cultura Cristã, http://www.cep.org.br. 7. Alan Jones, pg 83. 8. Paul Nussbaum, "The purpose-driven pastor", http://www.philly.com/mld/inquirer/living/religion/13573441.htm?template=contentModules/printstory.jsp 9. The Pew Forum, conferência bianual sobre religião, política e vida pública, 23/5/2005, http://pewforum.org/events/index.php?EventID=80

TerminatorChurch

21 Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia.
22 Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: “Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!”
23 Jesus virou-se e disse a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. (Mateus 16 - NVI).

... Pedro não se conformou e contratou o Governador da Califórnia para dar um jeito! (rs)

18 de mar. de 2008

A Globo e seus crentes deformados

A revista Veja desta semana trata de uma polêmica levantada pela novela Duas Caras a respeito dos evangélicos. Segundo a matéria, "a evangélica Edivânia (Susana Ribeiro) deu um show de intolerância na novela Duas Caras. Seus alvos eram o gay Bernardinho (Thiago Mendonça), a ex-drogada Dália (Leona Cavalli) e o garçom Heraldo (Alexandre Slavieiro) – que vivem um triângulo amoroso na favela da Portelinha. Ao saber que os três haviam comprado um colchão king-size, Edivânia dirigiu-se à casa deles acompanhada de uma multidão. Com a Bíblia em punho, vociferou: 'Pelas trombetas de Jericó, vamos extirpar o demônio da Terra. Quem for por Deus que me siga.' Ao deparar com Dália, grávida de um dos rapazes, Edivânia perdeu as estribeiras de vez. 'Vamos tirar a besta do Apocalipse que mora nesse corpo', gritou, desferindo uma pedrada na testa da outra. Em seguida, Edivânia sacou de uma faca e fez picadinho do tal colchão. Suas caras e bocas foram um capítulo à parte – dignas de O Exorcista".

Mais uma vez, as novelas da Globo apresentam um estereótipo de acordo com a concepção deles do que seja um evangélico. De minha parte, nunca vi um crente, por mais fanático que fosse, agir como a tal da Edivânia – a menos que fosse completamente louco. E esse parece ser o ponto. Querem associar religião (ou o que eles entendem por religião) com loucura. Prova disso? Veja afirma que, ao ser escalada para o papel, Susana Ribeiro recebeu uma orientação do diretor Wolf Maya: deveria parecer louca.

Se os autores e produtores de novelas pesquisassem um pouco mais, perceberiam que há seres pensantes entre os evangélicos; pessoas cujo comportamento e crenças nada têm que ver com as loucuras dos personagens que eles criam para entreter milhões de expectadores que parecem não ter nada mais útil para fazer do que desperdiçar horas em frente à tela.

“Vamos tirar a besta do Apocalipse que mora nesse corpo.” Que é isso?! Se a pessoa lê um pouquinho que seja da Bíblia, já vai perceber que essa frase é fruto de total desconhecimento do universo escriturístico e evangélico. Seria bom o Aguinaldo fazer um cursinho bíblico, assim como os atores costumam se enfronhar nos costumes e hábitos dos personagens que vão interpretar.

Ainda segundo Veja, "depois da exibição, o serviço de atendimento ao espectador da Globo registrou várias reclamações de fiéis [ué, tão vendo novela?]. Mas isso não impediu a novela de pôr mais lenha na fogueira no capítulo seguinte. Heraldo e Bernardinho foram salvos do linchamento pela intervenção de Juvenal Antena (Antonio Fagundes), de revólver em punho. Depois de escapar da turba de Edivânia, Dália deu à luz no meio do mato. 'Nossa Senhora, salve esta criança', rogou, como uma boa católica. E tanto o bebê quanto ela se safaram."

Que eu saiba, um "bom católico" não iria defender esse triângulo adúltero. A Globo extrapolou em sua defesa velada de uma denominação religiosa e em seu ataque aos que têm fé diferente, incitando os telespectadores a odiar os evangélicos e apoiar comportamentos considerados (ainda) imorais.[MB]

Fonte: Michelson Borges.