Do Blog Arrastão:
Entre 1983 e 1984, enchentes destruíram Paraná e Santa Catarina. Minha mãe, então professora, coordenou uma equipe de voluntários na distribuição de água, comidas, roupas e remédios para os atingidos; acampamos em uma escola estadual de Curitiba para cuidar dos sem-teto.
Além das chuvas, diziam os adultos, o problema estava na má gestão dos recursos públicos.
Vinte e cinco anos passados, o desespero dos "flagelados" está de volta. Um punhado de presidentes alternou-se no poder, mas a administração das verbas arrecadadas continua hermética e questionável.
Guilherme Fiuza, aliás, resumiu bem:
"No auge da crise mundial de crédito, a Caixa Econômica empresta 2 bilhões de reais à Petrobras – na operação que já está sendo chamada de ‘Caixa 2′.
A instituição mais importante do país para investimento em saneamento – essas obras que evitam enchentes – gasta o dobro do que Lula destinou a Santa Catarina para tapar um buraco de caixa na multinacional brazuca."
Gostaria muito de pensar que daqui a 25 anos minha filha verá outras imagens, que o estatismo patropi terá dado lugar ao gosto pelo empreendedorismo, que os brasileiros cobrarão o destino de seus impostos. Mas, infelizmente, alguma coisa se perdeu e eu não consigo.
fonte: Notas de Maurício C. Serafim
Não podemos esquecer o episódio em que o BNDES (Brasil) emprestou US$ 243 milhões ao Equador...
ResponderExcluirE nossos vizinhos equatorianos tomaram a decisão de entrar com uma ação na Câmara de Comércio Internacional (CCI), em Paris, para suspender o pagamento da dívida...