Com todo o respeito que tenho pelo Ricardo Gondim e, apesar de não conhecê-lo, pelo Jung Mo Sung, acho que eles foram evasivos nas respostas. Disseram o que o entrevistador queria ouvir. Não existe salvação (mesmo que este conceito tenha que ser 'repensado') sem Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Se houver outra religião que anuncie esta verdade, então há salvação fora do cristianismo. Caso contrário, mesmo considerando todos os defeitos que temos, já que o cristianismo somos nós os cristãos, continuamos sendo os únicos arautos dessa mensagem poderosa de salvação que é o Evangelho do Reino.
Meu caro "pedra de esquina", permita-me comentar o seu comentário.
Como você mesmo coloca, o que significou "ser salvo" na história de Israel e posteriormente com o Cristianismo?
Por que a quase total ausência da teologia paulina da salvação nos lábios de Jesus?
Jesus e Paulo possuiam a mesma compreensão do que significava "salvação"?
Se sim, porque a diferença total dos discursos de um e de outro?
Se o cristianismo for o responsável por levar a salvação ao mundo, este está perdido, visto que o próprio cristianismo, perdido está.
Se a "salvação" é obtida exclusivamente na aceitação de Jesus, porque a pregação de Jesus era tão direcionada ao seu próprio povo e ele a si mesmo não pregava, mas pregava o Pai?
A mensagem de Jesus só vai se tornar realmente universal no pensamento de Paulo e na releitura que os discípulos fizeram da sua obra.
Lembra de Pedro se recusando a entrar na casa de um gentio e de comer carnes de animais não permitidas pelo ritual da Torah? Lembra que os primeiros discípulos continuaram a frequentar e participar da liturgia do templo antes dele ser destuído?
Então a questão é complexa.
Mas é sempre bom trocar ideias com quem ideias têm.
Visitei seu blog e vou acompanhá-lo. Afinal de contas, o conhecimento se faz pelo confronto dos contrários.
Fico muuuuuuuito feliz com a iniciativa de deixar seu comentário. Aqui você pode exercer sua livre expressão e opinião: criticar, discordar, concordar, elogiar, sugerir... pode até xingar, mas, por favor, se chegar a esse ponto só aceito ofensas contra mim (Thiago Mendanha) e mais ninguém, ok? rs
Com todo o respeito que tenho pelo Ricardo Gondim e, apesar de não conhecê-lo, pelo Jung Mo Sung, acho que eles foram evasivos nas respostas. Disseram o que o entrevistador queria ouvir. Não existe salvação (mesmo que este conceito tenha que ser 'repensado') sem Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Se houver outra religião que anuncie esta verdade, então há salvação fora do cristianismo. Caso contrário, mesmo considerando todos os defeitos que temos, já que o cristianismo somos nós os cristãos, continuamos sendo os únicos arautos dessa mensagem poderosa de salvação que é o Evangelho do Reino.
ResponderExcluirMeu caro "pedra de esquina", permita-me comentar o seu comentário.
ResponderExcluirComo você mesmo coloca, o que significou "ser salvo" na história de Israel e posteriormente com o Cristianismo?
Por que a quase total ausência da teologia paulina da salvação nos lábios de Jesus?
Jesus e Paulo possuiam a mesma compreensão do que significava "salvação"?
Se sim, porque a diferença total dos discursos de um e de outro?
Se o cristianismo for o responsável por levar a salvação ao mundo, este está perdido, visto que o próprio cristianismo, perdido está.
Se a "salvação" é obtida exclusivamente na aceitação de Jesus, porque a pregação de Jesus era tão direcionada ao seu próprio povo e ele a si mesmo não pregava, mas pregava o Pai?
A mensagem de Jesus só vai se tornar realmente universal no pensamento de Paulo e na releitura que os discípulos fizeram da sua obra.
Lembra de Pedro se recusando a entrar na casa de um gentio e de comer carnes de animais não permitidas pelo ritual da Torah? Lembra que os primeiros discípulos continuaram a frequentar e participar da liturgia do templo antes dele ser destuído?
Então a questão é complexa.
Mas é sempre bom trocar ideias com quem ideias têm.
Visitei seu blog e vou acompanhá-lo. Afinal de contas, o conhecimento se faz pelo confronto dos contrários.
Um grande abraço para você e para o Thiago.