10 de set. de 2008

Há Salvação fora do Cristianismo?

A galera do zOnA dA RefOrmA esteve na Bienal e entrevistou Jung Mo Sung e Ricardo Gondim.

[via Pavablog]

2 comentários:

  1. Com todo o respeito que tenho pelo Ricardo Gondim e, apesar de não conhecê-lo, pelo Jung Mo Sung, acho que eles foram evasivos nas respostas. Disseram o que o entrevistador queria ouvir. Não existe salvação (mesmo que este conceito tenha que ser 'repensado') sem Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Se houver outra religião que anuncie esta verdade, então há salvação fora do cristianismo. Caso contrário, mesmo considerando todos os defeitos que temos, já que o cristianismo somos nós os cristãos, continuamos sendo os únicos arautos dessa mensagem poderosa de salvação que é o Evangelho do Reino.

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  2. Meu caro "pedra de esquina", permita-me comentar o seu comentário.

    Como você mesmo coloca, o que significou "ser salvo" na história de Israel e posteriormente com o Cristianismo?

    Por que a quase total ausência da teologia paulina da salvação nos lábios de Jesus?

    Jesus e Paulo possuiam a mesma compreensão do que significava "salvação"?

    Se sim, porque a diferença total dos discursos de um e de outro?

    Se o cristianismo for o responsável por levar a salvação ao mundo, este está perdido, visto que o próprio cristianismo, perdido está.

    Se a "salvação" é obtida exclusivamente na aceitação de Jesus, porque a pregação de Jesus era tão direcionada ao seu próprio povo e ele a si mesmo não pregava, mas pregava o Pai?

    A mensagem de Jesus só vai se tornar realmente universal no pensamento de Paulo e na releitura que os discípulos fizeram da sua obra.

    Lembra de Pedro se recusando a entrar na casa de um gentio e de comer carnes de animais não permitidas pelo ritual da Torah? Lembra que os primeiros discípulos continuaram a frequentar e participar da liturgia do templo antes dele ser destuído?

    Então a questão é complexa.

    Mas é sempre bom trocar ideias com quem ideias têm.

    Visitei seu blog e vou acompanhá-lo. Afinal de contas, o conhecimento se faz pelo confronto dos contrários.


    Um grande abraço para você e para o Thiago.

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