7 de nov. de 2007

Tô cansado de Teologia da Prosperidade

Meu estômago já não suporta mais ouvir os pastores da Universal perto da minha casa gritarem, sem o mínimo constrangimento e vergonha-na-cara, que não existe "crente pobre", que não aceitam miséria em suas vidas, que Deus não quer nos ver passando dificuldade financeira, e dinheiro pra cá, dinheiro pra lá... É surpreendente como todas as vezes tenho de escutar a mesma ladainha! Quanta cara-de-pau destes "ministros" que estão mais pra ministros de Brasília que para ministros do Evangelho. Quanta ignorância, cegueira, ingenuidade, inocência, inclinação, necessidade... não sei bem o que, essas pessoas esbanjam ao alimentar essa indústria da fé. Não bastasse isso, em muito tenho me entristecido com o rumo da igreja no Brasil. Não somente na citada acima, mas na maioria das denominações em projeção, a Teologia da Prosperidade está em foco. Onde a simplicidade do Mestre, a humilidade, a mansidão, a despreocupação com o que se vai comer, vestir ou morar, encontramos, um triunfalismo arrogante, uma soberba dominadora, um moralismo farisaico e uma viseira que prende a ansiedade nas coisa da terra. Um evangelho barato, fácil de engolir, muito diferente dos desafios de Jesus para uma autonegação, uma consciência da realidade de vida, tem se espalhado com praga no meio evangélico, e como se não bastasse, os católicos volta e meia paressem aderir á essa Teologia. Basta! Somos enviados como ovelhas no meio de lobos, se o Mestre não experimentou riqueza, lucro, status quo, "tapinhas nas costas", "prosperidade", autopreservação, quanto mais nós seus Servos!

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