10 de dez. de 2007

Quando eu sair deste lugar

Quando eu sair deste lugar

Pisarei as folhas da tempestade

Que caíram sobre minha cabeça

Ouvirei o estalar das cascas secas

Esmagadas pela jornada que trilhei

Pois meus passos descobriram o Caminho

Quando eu saí da velha Floresta das Trevas

Eu passei a viver os Contos e Sonhos

Não somente ouvi-los

Mas viver como aguerrido

A poeira que acumulou no meu exterior

Os traços e cicatrizes da Guerra do Caminho

Tornar-se-ão como o intenso fulgor do farol

Que ninguém mais ofuscará

Quando eu sair deste lugar

Não há manuais, não há placas na alameda...

Ninguém soube ensinar o fadário

Que sempre foi meu, somente meu...

Quando eu entrei neste lugar

Eu bebo a água da Caverna

Onde viveu o guerreiro das harpas e canções

Quando a fenda das rochas da gruta

Não conterem esta luz

(Daniel Babugem) fadario7.blogspot.com

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