Quando eu sair deste lugar
Pisarei as folhas da tempestade
Que caíram sobre minha cabeça
Ouvirei o estalar das cascas secas
Esmagadas pela jornada que trilhei
Pois meus passos descobriram o Caminho
Quando eu saí da velha Floresta das Trevas
Eu passei a viver os Contos e Sonhos
Não somente ouvi-los
Mas viver como aguerrido
A poeira que acumulou no meu exterior
Os traços e cicatrizes da Guerra do Caminho
Tornar-se-ão como o intenso fulgor do farol
Que ninguém mais ofuscará
Quando eu sair deste lugar
Não há manuais, não há placas na alameda...
Ninguém soube ensinar o fadário
Que sempre foi meu, somente meu...
Quando eu entrei neste lugar
Eu bebo a água da Caverna
Onde viveu o guerreiro das harpas e canções
Quando a fenda das rochas da gruta
Não conterem esta luz
(Daniel Babugem) fadario7.blogspot.com
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