19 de ago. de 2008

Revolução, um presente

Acabei de receber em casa o livro Revolução de George Barna. Presente do grande brother Paulo do MangaChurch. Valeu demais, cara! Pra quem não sabe como me fazer feliz, está aí a dica ... rs
Eis um post em que ele fala sobre o livro em seu blog:

"Quer você queira quer não, terá de posicionar-se com respeito à Revolução. Ela está prestes a tornar-se o novo e mais importante padrão do corpo de cristãos em mais de um século. A sua resposta não deve basear-se no fato de sentir-se ou não confortável em relação a ela, mas sim na sua conformidade com os vários princípios e sua capacidade de fazer avançar o Reino de Deus. Se você for um seguidor de Jesus Cristo , deve então entender esta Revolução de fé porque ela já está causando impacto na sua vida e vai continuar a fazer isso nos anos vindouros. Minha oração é que este livro forneça o discernimento que você necessita para abranger esta dinâmica espiritual e descobrir como está, ou deveria estar, a sua própria viagem de fé, ligada à Revolução.

Se você descobrir que é, ou quer tornar-se, um revolucionário, bem-vindo ao grupo."


(clique e compre)

Eis um trecho da introdução do livro que o pesquisador e sociólogo cristão (putz) George Barna escreveu após 20 anos de experiências com a cristandade norte-americana. Ele deixa claro a situação e os motivos do êxodo da relgião insitucionalizada que está acontecendo 'por aí'
Vou compartilhar aqui alguns trechos que têm a ver com a minha 'jornada'.:

"Enquanto viajamos juntos quero mostrar o que a nossa pesquisa descobriu com relação a uma crescente subnação de pessoas, bem acima de vinte milhões, que são chamados de revolucionários.
Elas não têm uso para igrejas que brincam de jogos religiosos, quer esses jogos sejam serviços de adoração sem a presença de Deus ou programas de ministério que não produzem fruto espiritual.
(...)
Não se impressionam com diplomas de faculdade cristãs e seminários que produzem jovens incapazes de defender a Bíblia ou que não estão dispostos a dedicar suas vidas para servir outros.
"
No capítulo 3 ele identifica 7 "paixões" dos revolucionários que estão contidos no novo testamento: Adoração Íntima, Conversas Apoiadas na Fé, Crescimento Espiritual Deliberado, Serviço, Investimento de Recursos, Amizades Espirituais, A Família da Fé.

No capítulo 4 expõe o resultado de uma pesquisa feita em igrejas locais À respeito das 7 "paixões", o resultado é negativo, as igrejas locais estabelecidas da forma tradicional não têm suprido nem 10% dessas características.

"A Revolução não cuida em eliminar, ignorar, ou depreciar a igreja local. Ela trata de construir relacionamentos, compromissos, processos e ferramentas que nos capacitem a ser pessoas que adoram a Deus como fomos feitos para ser desde a criação. Os revolucionários, algumas vezes com relutância, compreendem que o ponto crítico nõ é o fato do indivíduo estar envolvido com uma igreja local; mas, sim, se ele está ligado a um corpo de crentes que busca a piedade e a aoração."

No capítulo 5 ele expõe uma série de características da geração pós-moderna : Os mosaicos (nascidos entre 1984 e 2002) e os Baby bumpers (1965 a 1983) como ele mesmo denomina.
Concluindo com uma estimativa de polarização das tendências de como será 'ser igreja' em 2025 em comparação com o ano 2000.

"Ao Entrarmos no século XXI, a igreja local era o foco da vida espiritual da maioria das pessoas. Cerca de 70% de todos os americanos dependiam de alguma congregação local como sua fonte dominante da formação espiritual de cada indivíduo. Algumas pessoas - cerca de 5% da população - estavam envolvidas em uma jornada espiritual que girava em torno de algum tipo alternativo de comunidade de fé.(...)Uma porcentagem igualmente pequena (5%) de pessoas identificou sua família como seu foco principal de fé. Um grupo maior, mas ainda minoritário, de americanos (cerca de 20%) voltou-se para várias fontes culturais - a mídia,as artes, ou outras instituições - como os fatores destinados a satisfazer suas necessidades de fé.
(...)
Rastreando as inclinações das pessoas por meio de nossas pesquisas nacionais concluí que, próximo ao ano de 2025, o perfil espiritual da nação será dramaticamente outro. Concluí especificamente que apenas um terço da população (30-35%) irá depender de uma congregação local como o meio principal ou esclusivo de experimentar a sua fé; um terço (30-35%) fará isso mediante formas alternativas de uma comunidade baseada na fé e um terço (30-35%) irá utilizar a mídia, as artes e outras instituições culturais para praticar a sa fé. Infelizmente até onde podemos determinar a família permanecerá um simples ponto na tela do rquado se trata de servir como o canal para experiência e a expressão de fé, permanecendo central para talvez 5% da população."

No Capítulo 6 Barna explora o que ele chama de mini-movimentos espirituais, em suas palavras: "Não se trata exatamente de ministérios 'para-eclesiásticos', mas de empreendimentos centrados em Deus acontecendo fora de uma conexão congregacional."; apontando 5 características básicas para o sucesso de tais grupos: Pessoas dispostas a concentrar sua fé em Deus, Círculo fechado e foco intenso no desenvolvimento espiritual, Intimidade, Objetivos claros do grupo, foco bem restrito na vida pessoal dos 'membros' (oração,adoração, cosmovisão, expressão musical)
Fala Também da reação das igrejas locais à pessoas que voltam de uma experiência com esses grupos e acabam frustrados.... Conheço essa história: é minha experiência com o contato com a teologia e prática de adoraçaõ da Vineyard Music

No Capítulo 7 inicia falando que a igreja local não será mais o foco principal dos cristãos daqui pra frente. E prevê, mediante pesquisas o 'surgimento' de 4 macro-modelos de comunidades de fé ( forma congregacional da igreja local, igrejas domésticas, experiência de fé em família, igreja cibernética) e 2 micro-modelos de experiência de igreja ( Grandes reuniões não denominacionais de adoração, o PAssion é um bom exemplo; e grupos de fé baseados na internet com um foco principal, acho que aquid a pra citar a SexxxChurch.com)

No Capítulo 8 explora superficialmente características de Jesus como um revolucionário e no capítulo 9 faz um daqueles discursos habituais:'Revolcionário Guerreiro' rs..

No capítulo 10 fala da tranformação pessoal do indivíduo como revolucionário, 'ele quer mudar o mundo mas muda muito mais profundamente a si mesmo' (acho q isso resume o cap´tulo)
No capítulo 11 expõe as características pra você verificar se é ou não eu revolucionário: adoração sincera, abordagem destemida, crescimento espiritual constante, investimento sábio de recursos. serviço prestado oportunamente, e relacionamentos espirituais significativos.

No capítulo 12 fala dos impactos sobre os crentes, à comunidade cristã, às igrejas locais e sobre a cultura.

Finaliza o capítulo 13 com 5 reações que a cristandade terá em relação ao que ele chama de revolução: Vão ignorar completamente, se posicionar contra, fazer um tratado de coexistência, se unir quando for culturalmente impercepitível, e os Revolucionários que estão dispostos a ser igreja da melhor maneira possível. blah blah blah (pra dar vontade de ler o livro)

O capítulo 14 é quase um credo do Revolucionário: Vale a pena!.


Tá aqui meu feedback, toda essa história me faz lembrar um música que diz: "They'll Know we're christians by our love" que ouvi pela primeira vez num cd do jars of Clay.
Eu ía dizer mais alguma coisa mas esqueci.

Ah, esse livro pra mim faz parte de uma trilogia( Cristianismo Pagão, Como reavivar a igreja do Século 21 e Revolução) essencial para ex,pós, ou pessoas pensando em se juntar ou pensando em sair ou estando dentro do cristianismo ou mais na 'minha tribo' adventismo institucional que queiram se inteirar nos assuntos atuais sobre a onda de transformação que está ocorrendo.


"Quer você queira quer não, terá de posicionar-se com respeito à Revolução. "

Paulo Ricardo no MangaChurch

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