A displicência do cidadão brasileiro - e diga-se de passagem do cristão brasileiro - no que tange ao processo eleitoral é algo que me causa congestão. O desencanto com os políticos não pode se confundir com o exercício da política, o problema não é a política e sim aqueles que a fazem, a coisa nunca será um problema, o problema está em quem faz uso dela. Um grande exemplo disso é o avião, qual o único objetivo de um avião? Para que ele foi criado? Não foi para viabilizar e facilitar os deslocamentos humanos? E como os homens usam o avião hoje? Não é ele a mais usada arma de guerra do mundo? Enfim, não é a política que corrompe o homem, mas é o homem corrompido que usa da política para concretizar seus processos malévolos. Nós, brasileiros, nos acostumamos com a idéia de que o voto não vai mudar nada, afinal todo político é ladrão. Ledo engano, cabe, tão e unicamente a nós cidadãos a mudança desta realidade e da evolução de nossa nação, através do voto, da participação nos processos eleitorais - pré e pós eleições, da supervisão dos atos de nossos políticos e etc. A verdade é que no que concerne ao agir em favor da coletividade, no sair do lugar comum, nós, somos um país de preguiçosos, empolgados com o BBB e displicentes com a gloriosa democracia. A imprensa, em sua maioria, adora um tropeço para bombá-lo e nos encher de sensacionalismo - afinal é isso que dá audiência. Por parte dos cristãos a coisa é mais feia, muitos usam do seguinte argumento: Não sou daqui, minha terra não é aqui, e blá, blá, blá, blá, blá... (avisem aos ufologistas que nós somos os extraterrestres que eles tanto procuram). Maldita idéia de que Cristo veio nos tirar deste mundo - ao mesmo tempo crontradizida na oração sacerdotal do próprio Jesus. O pensamento da massa cristã brasileira, e mais precisamente, do povo evangélico deste país, é que a única maneira de influciarmos o mundo é nos trancando em nossos "mundozinhos", orando, orando e orando. Meu Deus, e pensar que a história da igreja protestante nos dá o status de "guardiães da educação", são muitos os nomes de cristãos que até hoje são referência na educação - eles acreditaram na educação como o principal meio de transformar o homem para a sociedade. Eu acredito na política, embora saiba que os homens e mulheres que a fazem estão,em sua grande parte, longe de Deus e de seus preceitos. Ainda vejo nos anáis da história da humanidade e principalmente desse país nomes de pessoas que foram leais ao povo, que contribuiram para a construção de uma sociedade mais justa e democrática, a partir da política, portanto, eu acredito na política.
Fonte: Celebrai!
P.S. Aconselho aos que prezam por dignidade, honestidade e sã consciência em tempos de eleições que, desviem-se das "igrejas evangélicas" que, nesse período tornam-se alvo de manipulação de massa. Deixam de ser meros templos para posarem de currais eleitorais. Fico enojado de ver "pastores", "apóstolos" e outros oficiais e profissionais evangélicos da fé que quase vendem a alma ao diabo em troca de votos. Ou que conduzem os fiéis dos quais influenciam à constantes indicações de candidatos que são os escolhidos de Deus. Candidatos estes que favorecem às mais pífias intenções. No quesito política acho a Igreja Católica muito mais ética, afinal, quando um sacerdote vereda pela política como candidato, automaticamente é desobrigado e proibido de exercer seu sacerdócio. Creio ser bem melhor assim, já que evita-se os problemas que vemos no meio evangélico como: corrupção ligada a imagem da igreja.
É thiagão venderam a igreja.
ResponderExcluirDeus: Salve-nos desta igreja bandida!!!!
Caracas!
ResponderExcluirAcho que encontrei meu conselheiro político. Vou me candidatar a "arcanjo" e vc Thiago será meu conselheiro!hahahaha
Ótimo Conselho!
A igreja e a política tem andado juntinho nesses tempos de sobrevivência.
ResponderExcluirDinheiro, interesse e voto são as suas palavras.
Nojo, repulsa...
São minhas palavras no momento.
Até quando?
“Ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o instigava”
O casamento de Acabe com esta princesa pagã, Jezabel, foi por motivos políticos.
Jezabel era dominadora, manipuladora, inescrupulosa, devassa e até corrupta.
A Igreja não pode se vender ao manipuladores deste mundo tentador cheio de prazeres.
A Igreja de fato tem Amor como primeiro candidato e não seus próprios interesses.