12 de fev. de 2008

Fatos Matrimoniais

"Estamos ou não estamos? Eis a questão!" é o dilema de alguns casais que não sabem se o matrimônio é legítimo no religioso. Transcrevo abaixo, dois fatos de cunho matrimônial. Primeiro a notícia que por seu conteúdo e indagação nos leva ao Segundo, a refutação do casamento religioso do modo como o concebemos:

"VÍTIMAS" DE FALSO PADRE NÃO SABEM SE ESTÃO CASADAS


Seis meses depois da denúncia do falso sacerdote que celebrava casamentos e batizados nas dioceses de Porto e Braga, os casais que viram o matrimônio ser realizado pelo "padre" Agostinho Caridade (que usava o nome de João Luís Gonçalves Amorim) ainda não sabem se a sua união vai ser reconhecida oficialmente pela Igreja Católica.

O suspeito, de 34 anos à altura dos fatos, não tinha formação religiosa mas realizou casamentos, batizados, peditórios e missas, até ser descoberto e detido em Areias, Santo Tirso, em Junho passado. Depois de ouvido pela PSP, foi libertado e desapareceu.

Desde então, os muitos casais que Agostinho Caridade enganou com os seus dotes de oratória tentam perceber se o matrimônio celebrado pelo falso padre será ou não reconhecido pelas autoridades religiosas, mas a situação continua indefinida. Arlindo Silva é pai de uma das "vítimas": o seu filho continua sem saber se a igreja reconhece o casamento que realizou, a 29 de Maio passado, na Igreja Matriz da Maia. Arlindo Silva conta que, na altura, a situação causou "um choque muito grande", admitindo que todos se deixaram levar pelo "dom da palavra, sabedoria e inteligência" de Agostinho Caridade, que "era melhor que muito padre...". Agora, diz que só gostava de "saber onde se esconde" o falso padre, e lamenta particularmente que continue sem saber se o filho está casado. "Diz que estão à espera que Roma autorize, eu não sei", conclui Arlindo Silva.

O imbróglio surgiu quando chegou a altura de perceber se os casamentos seriam reconhecidos oficialmente. "Os especialistas em direito canônico não se entenderam e foi decidido pedir o parecer ao Vaticano", explicou o padre José Ramos, responsável pela paróquia de Alvarelhos, Trofa, onde o burlão celebrou dois matrimônios. Contudo, desde Junho, o processo pouco avançou.

Contactada pelo DN, a Conferência Episcopal Portuguesa disse que a situação não era da sua competência, mas sim das dioceses lesadas - no caso, Porto (onde foi celebrada a maioria das uniões) e Braga (onde se realizou um matrimônio, em plena Sé). Mas entre Braga e Porto ainda não está tudo tratado - embora a 27 de Junho, um comunicado da Secretaria Arquiepiscopal de Braga garantisse que "as irregularidades serão sanadas pelas autoridades eclesiásticas". O cônego José Antônio Marques, da Cúria Diocesana de Braga, explica que ficou encarregue de contatar o Vaticano mas ainda o fez porque está "à espera de uma lista de todos os casamentos" realizados por Agostinho Caridade na diocese do Porto. Garante que a Santa Sé não deve colocar entraves à oficialização dos matrimônios. "Ou à anulação dos que já se separaram", admite.

Do lado da Diocese do Porto, o padre Américo Aguiar explica que a investigação da quantidade de casais vítimas da situação, para envio posterior da lista para Braga, está a cargo do chanceler e secretário-geral, cônego José Maria Fabião. "Estamos a fazer as averiguações necessárias", assevera, explicando que pretendem apenas mandar a lista completa ao Vaticano, "para não andar às pinguinhas a resolver o problema". Esclarece ainda que a investigação está a ser dificultada porque "se há pessoas que já contataram a Igreja, há outras que ainda não o fizeram".

Fonte: Notícias Cristãs


QUEM DEVE CELEBRAR O CASAMENTO?

É interessante lembrar que os cristãos são muito influenciados pelos costumes deste mundo, onde existe um ministro, seja padre ou pastor, que celebra uma cerimônia, unindo os noivos em nome de Deus. Isso não existe na Palavra de Deus.

Você pode procurar e não encontrará que Deus tenha delegado aos homens o poder de unir um casal em matrimônio. É Deus Quem une (O que Deus uniu, não o separe o homem). E ele não deixou a ninguém a autorização para dizer coisas tais como: "Em nome de Deus eu vos declaro marido e mulher".

O juiz de paz, sim, tem esta autoridade para declarar um casal como unido diante da lei dos homens, pois os homens lhe delegaram tal poder. Mas perante Deus, é só Ele Quem une. Deus honra o matrimônio civil, pois as autoridades que existem foram por Ele instituídas, e devemos obedecê‑las. Mas não existe na Palavra de Deus o que é conhecido como "casar no religioso".

Mas o casamento não deixa de ser uma união abençoada por Deus (e não por algum homem) pois Ele une e Ele abençoa. Portanto é um momento solene, e é próprio que assim seja celebrado. Nas cerimônicas de casamento entre cristãos que costumo assistir, normalmente o casal se casa no civil (ou no cartório ou na festa de casamento) e após a celebração civil, antes de dar início à festa (quando há), um irmão (convidado antecipadamente pelos noivos) costuma trazer uma palavra para os convidados, normalmente girando em torno do tema do casamento mas com um fundo evangelístico pois a maioria das pessoas presentes costuma ser parentes e amigos incrédulos.

Pode até mesmo dirigir alguma palavra de exortação aos noivos, mas nunca se colocar na posição de alguém que os esteja unindo. Deus é Quem une. O que fala é apenas um irmão convidado para trazer à memória a importância do ato e buscar ainda anunciar a bondade do Senhor em buscar para Si uma noiva, comprando‑a com o Seu próprio sangue. Entenda que tudo o que estou escrevendo não são normas ou regras para se executar um casamento, mas apenas o costume que temos visto entre os irmãos reunidos somente ao nome do Senhor.

Um ponto eu volto a frisar pela sua importância: Ninguém tem o poder de unir um casal em matrimônio, ao menos no que diz respeito às coisas de Deus. O máximo que alguém deve fazer é dirigir uma palavra aos ouvintes ou mesmo fazer uma oração pelos noivos, mas nunca os declarar perante Deus marido e mulher. Isto é um costume estranho à Palavra de Deus e foi aceito pelo protestantismo juntamente com outras coisas que trouxeram do catolicismo romano.

Fonte: O que respondi.

Um comentário:

  1. PARA SER SINCERO, NÃO VEJO MOTIVO PARA TANTA PREOCUPAÇÃO!
    MAIS CEDO OU MAIS TARDE A MAIORIA DE VOCÊS IRÃO SE SEPARAR MESMO!

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