Meus punhos sangram dos grilhões
Sinto iminente a minha decisão
De desistir de dar a outra face ao golpe,
E de militar contra outra razão.
Desfaleço incapaz de reação;
Perco a vontade e paro de sonhar
Com a beleza oriunda da união
das gentes que não sabem o que é amar.
Creio ser a maior das forças, o amar;
Mas, canso de crer no que não é
Para o mundo irrealidade... Fico a sonhar!
Crendo no que não se vê, aprendo o que é fé.
E como exigir do outro essa nova religião?
O convido a deixar o conforto da liturgia
e romper com a hipócrita tradição,
Para viver incomumente negando-se dia-a-dia?
Vi-me impotente diante de um leviano "não".
Ora, afinal, cansei de tentar mostrar que
Para viver é necessário morrer.
Mas, insistem em andar na mão.
(Thiago Mendanha)
Gostei do poema...
ResponderExcluirmt bem escrito e pensado, na verdade "viver na contra-mão" nunca foi fácil
porém não é por ser fácil
que não iremos nós faze-lo
e seguindo a sempre a Cristo
Poderemos na glória nos vermos...
abração amigo
fica na Graça