25 de fev. de 2008

CANSADO


Meus punhos sangram dos grilhões

Sinto iminente a minha decisão

De desistir de dar a outra face ao golpe,

E de militar contra outra razão.


Desfaleço incapaz de reação;

Perco a vontade e paro de sonhar

Com a beleza oriunda da união

das gentes que não sabem o que é amar.


Creio ser a maior das forças, o amar;

Mas, canso de crer no que não é

Para o mundo irrealidade... Fico a sonhar!

Crendo no que não se vê, aprendo o que é fé.


E como exigir do outro essa nova religião?

O convido a deixar o conforto da liturgia

e romper com a hipócrita tradição,

Para viver incomumente negando-se dia-a-dia?


Vi-me impotente diante de um leviano "não".

Ora, afinal, cansei de tentar mostrar que

Para viver é necessário morrer.

Mas, insistem em andar na mão.


(Thiago Mendanha)

Um comentário:

  1. Gostei do poema...


    mt bem escrito e pensado, na verdade "viver na contra-mão" nunca foi fácil

    porém não é por ser fácil
    que não iremos nós faze-lo
    e seguindo a sempre a Cristo
    Poderemos na glória nos vermos...


    abração amigo
    fica na Graça

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