
Entreguei-me de corpo e alma à oração, fiz vigílias, jejuei. Ralei os joelhos em busca de uma espiritualidade eficiente. Acreditei piamente que a maturidade humana aconteceria pelo caminho da piedade religiosa. Ledo engano. Muitos companheiros de oração se levantaram ferozmente contra mim.
O mundo passa por mudanças radicais e as igrejas, se quiserem ser relevantes, precisam repensar seu papel na sociedade. Se não quiserem sucumbir à tentação de serem meros prestadores de serviços religiosos, os pastores precisam abrir mão de egolatrias tolas como o fascínio por títulos. É tolice brincar de importante usando o nome de Deus.
O descrédito do cristianismo ocidental se tornou agudo nos últimos 20 anos. Urge que os pastores revejam os seus sermões e se questionem se pregam conceitos relevantes em uma sociedade profundamente injusta, cruel e opressiva. Não fazer nada custará muito à próxima geração. Mais jovens se fatigarão prematuramente. E os idosos morrerão com o gosto amargo de terem gastado a vida em vão. O que seria muito triste.
Fragmento do texto Para não viver em vão de Ricardo Gondim.
Parafraseando os Titãs, "quem espera que a vida seja só religião, pode até ficar confuso ou morrer na escuridão. É preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer. É preciso saber viver." E se a Igreja perceber que "toda pedra do caminho Ela pode retirar. Numa flor que tem espinhos
Ela pode se arranhar. Se o bem e o mal existem, Ela deve escolher. É preciso saber viver!"
mais um texto maravilhoso do Gondim!
ResponderExcluirestou aprendendo a saber viver!